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31 de março de 2013

Grampos na decoração - e sem perder a função original




Esse post começa com um papo mulherzinha: a-do-ro grampos de cabelo. Não falo daqueles pretos básicos, não. Gosto daqueles com botões, sabe? Resumindo: adoro um frufru no cabelo.

Não sou uma das pessoas mais organizadas do mundo, confesso. Mas às vezes eu tento e funciona. Os meus grampos não estavam tão bagunçados assim. Eles tinham uma caixa específica para eles, mas são tantos, que já estava ficando difícil achar o par, tinha que revirar a caixa toda.
Até que na semana passada, a Nina, do Tu Organizas, fez uma postagem intitulada Só para princesas, foi um post mais voltado para o público infantil, mas foi lá que eu achei a inspiração para resolver o meu problema de uma forma muito fofa - e ainda decorar meu banheiro.

Numa ida ao Saara, comprei essa moldura, tamanho 20X25, por menos de 7 reais. Escolhi essa cor amadeirada, porque os azulejos do meu banheiro são brancos, e acho que a madeira traz um toque de calor a ambientes claros.

E nesse feriado, que antecede às minhas férias, que começam amanhã, fiz nascer meu porta-grampos!

Quer um também? Você vai precisar de:

- Moldura do tamanho que você quiser/ precisar (mas tem que ter o fundo de eucatex ou outro material durinho)
- Retalho de tecido
- Fita
- Cola branca
- Cola pano
- Linha e agulha


O primeiro passo é tirar o eucatex da moldura, para que possamos encapá-lo com tecido. No meu caso, como não escolhi uma estampa uniforme, tive o cuidado de centralizar o desenho. Para colar, usei a cola branca e fui espalhando com pincel. Mas veja bem: não é para diluir a cola, senão não pega direito.
No verso, eu usei mais ou menos a técnica de embrulhar presentes, só que ao invés do durex, aqui a gente usa a cola.


Isso aí é o verso do eucatex. Nessa parte, que uma extremidade do pano tem contato com a outra, coloque a cola branca no banco do reserva, e a cola pano entra em jogo. Esse é o segredo para evitar que o tecido se solte.


Encapado, ficou assim. Como é para colocar no banheiro, eu achei prudente impermeabilizar. Aliás, eu o faria em qualquer circunstância, porque protege o tecido.
Agora as colas trocam e lugar e a cola branca volta à ativa. Dilua a cola branca num pouco de água. Não sei dar a medida, eu fiz no olho mesmo. Com pincel, passei a cola diluída por toda a superfície e esperei secar.

Como eu não me entendo com linhas e agulhas, na próxima etapa, eu pedi um socorro básico para minha mãe:
- Mamãe, costura aí as fitinhas para mim?
Deu certo, mas atrás o acabamento não ficou a maior boniteza do mundo. Mamy disse que foi difícil costurar e que se tivesse costurado antes do tecido  ser colado, talvez tivesse ficado melhor. Então, se você for fazer o porta-grampos aí, tente dessa forma que minha mãe sugeriu.
A dificuldade se deu porque costurar uma extremidade da fita a outra, não a deixa bem presa, e ela precisa aguentar o peso dos grampos, então tem que costurá-la no tecido também.



Agora é só colocar os grampos e colocá-lo no devido lugar. Aqui em casa, o lugar escolhido foi a parede do banheiro, perto dos quadrinhos feitos com postais publicitários, lembra?


Para prender, usei fita dupla face fixa forte da marca Adelbras, porque essa serve para ambiente externo. Se serve para ambiente externo, pressuponho que aguente a umidade.
Coloquei naquele cantinho, primeiro, para não brigar por espaço com a toalha de rosto, e segundo, para centralizar num único azulejo. Com os quadrinhos aí em cima, não tive muito essa preocupação porque são pequenos, e consequentemente, mais leves. Mas com o porta-grampos fiquei insegura, e achei melhor não brincar com o desnível - não dá para ver na foto, mas os azulejos tem a borda meio voltada para dentro.

Agora acabou meu sofrimento para achar os grampos de manhã, quando estou me arrumando para trabalhar!

25 de março de 2013

Mimos da casa - parte 3

Hoje é dia de mimos da casa. E vocês vão conhecer um pouquinho mais do meu cafofo. Da minha sala de jantar.


 
 

Essa parede eu planejei no carnaval de 2012, sete meses antes de ter o meu cafofo, quando eu nem imaginava que viria morar aqui. Eu já sabia que ia querer uma sala inspirada em Piet Mondrian. Do nada, me veio um estalo, de uma parede com molduras nas cores primárias (as cores utilizadas pelo artista em suas pinturas mais famosas) e fotos em p&b. Peguei um caderninho de desenhos e registrei a ideia.  Cheguei a desenhar diversas possibilidades, utilizando até molduras de tamanhos diferentes. Mas quando me mudei e fui fazer a parede, optei por padronizar e fazer tudo linear, achei que ficaria com mais cara de Mondrian assim.
Você está aí se perguntando se eu tive a sorte de achar molduras exatamente nas cores que eu queria? Não, não achei. Comprei essas moldurinhas em madeira crua no Saara e pintei.
As imagens são fotos de família, e por isso representam muito para mim. Minha mãe, meu pai, eu pequena, minha sobrinha, meus irmãos pequenos e eu pequena no colo de meu pai.
Essa parede é o meu xodó!




Essa parede é perpendicular à que estão as moldurinhas coloridas. Como vocês sabem, eu adoro arte, fotografia e museu. Nada como trazer (mais) um pouco dessa área para dentro de casa.
Em 2011, eu estive no Museu Lasar Segall, em São Paulo, na época que estava tendo uma exposição temporária sobre o fotógrafo Andreas Feininger, intitulada "Nova York - anos 40". No museu, peguei o pôster da exposição e o do próprio museu, com uma obra de Lasar Segall estampada.  Daí, foi só tirar da pasta e colocar numa moldura baratinha comprada no Saara.

A imagem é menor que a moldura. E agora, como faz? Cole contact preto no eucatex para fazer o fundo. Depois centralize o pôster e cole com dupla face. Problema resolvido! Mole, mole!



Na mesa de jantar tem um caminho de mesa feito pela minha mãe. Ele tem um valor afetivo enorme, porque foi o primeiro que mamy bordou e foi feito especificamente para mim. Tem como não amar?
Esse jarrinho que abriga a hortência desidratada, eu trouxe de Cusco, Peru. Mais uma lembrancinha de uma viagem inesquecível. Eu gosto dele também porque acho que traz um toque étnico que faz um contraponto com a parede de  Mondrian ali atrás.



Esse é o pseudo-buffet, que quem me acompanha desde o início conhece bem. Se você é um novo leitor do blog e não sabe do que eu estou falando, clique aqui. Ele também abriga mimos, a começar pelo banco de sapinho ao lado. Eu sei que ele é meio grande para ser chamado de mimo, mas eu não resisto! Acho-o tão fofo e ainda foi uma das primeiras heranças que ganhei da minha tia, tão logo me mudei, junto com a poltrona-cadeira do cantinho de leitura. Titia abriu mão do sapinho para mim, e sem eu pedir! Eu só tive o trabalho de dizer: sim, eu quero!


A máscara do teatro é auto-explicativa, né? Simplesmente demonstra o meu amor pela arte de atuar, a primeira com que tive contato, ainda adolescente. A fotografia e a pintura vieram depois. Os livros são de artes plásticas, usados nas minhas pesquisas, tanto na época da faculdade, como da pós. 
Ao fundo, é uma tela de minha autoria, que representa as pedras de Machu Picchu. Fiz o esboço num caderno ainda na viagem (sim, sempre carrego um caderninho comigo), e pintei logo assim que voltei.



Até a Rafaela Oliveira, que escreve o Organize sem Frescuras, postar sobre flores de madeira, eu nunca tinha ouvido falar delas. Na postagem, a Rafa postou um vídeo que mostra como são feitas essas flores. Achei muito interessante! E como o universo resolveu conspirar a meu favor, estava andando pela Feira Hippie de Ipanema uns 2 domingos atrás e vi uma barraca vendendo flores e algo buzinou dentro de mim: aquilo lá são flores de madeira, aquilo lá são flores de madeira. Fui lá ver, e não é que eram mesmo? Não resisti e trouxe uma vermelhinha. Chegando em casa, catei essa garrafinha de suco de uva, que minha tia tinha levado para mim (adoro quando os parentes me dão lixo legal de presente!) e a fiz de vaso solitário.  Ficou legal, mas senti que ainda estava faltando algo. Até que nesta semana teve uma postagem sobre botões no blog Inspire e Decore... pronto, botões! Era disso que eu precisava! Daí surgiu esse mimo: garrafa bonita + flor de madeira + botões.

A câmera filmadora que não funciona mais tem um lugar super cativo no meu coração, porque foi ela quem registrou boa parte da minha infância e um pouco do meu processo de oralização na década de 80/ início de 90. Hoje em dia é tão simples, os pais podem filmar os filhos com celular, e pegar qualquer momento inesperado, mas naquela época, não...meus pais tinham que carregar essa câmera dentro de uma mala e filmarem bastante, de forma que não perdessem nenhuma oportunidade. Sem brincadeira, eu devo ter mais de 30 fitas de vídeo. E juro que o VHS cabe aí dentro. Calcule só o peso dessa coisa e o trabalho que meus pais tiveram para que tivéssemos essa memória.

Mondrian não é o único artista que eu gosto. Também tenho uma queda por Franz Weissmann. E quando a artista plástica Elisa de Magalhães e o fotógrafo Wilton Montenegro souberam disso, me deram esse livro aí atrás de presente! Sou grata a eles, não só por esse livro e por tantos outros que já ganhei, mas sobretudo pela força que me deram quando comecei a percorrer o caminho das artes.


E você? Tem mimos queridos na sua sala de jantar? Me mostra?

20 de março de 2013

Projetinhos de 5 minutos: por uma páscoa com mais amor

A páscoa está logo ali na esquina e confesso que não tenho vontade de dar ovo para ninguém. Nem mesmo para as crianças. Não me crucifiquem! Acho caro e nada criativo. Juro que quando eu era criança, comemorava mais com uma caixa de bombom que com ovos.
Para as crianças da família, sempre gostei de fazer algo diferente, mesmo que ficasse com cara de trabalhinho de escola. Já embrulhei caixa de bombom, desenhei uma carinha de coelho, colei duas orelhas e um rabinho de algodão. Já fiz fantoche de coelhos com rolinhos de papel higiênico. E posso garantir: elas a-do-ram! Claro que vai tudo para o lixo depois, mas enquanto elas curtem, curtem mesmo.

Mas como essas coisinhas que faço para as minhas crianças tem cara de trabalhinho de escola, não é isso que vou ensinar a fazer hoje. É algo para gente grande. Não é porque crescemos que não podemos receber amor e saborear a vida (e as guloseimas), não é mesmo?


São simples de fazer e saem praticamente de graça. A única coisa que eu comprei para esse projeto foram as caixas de Bis.


Você vai precisar de:

- Potinhos de vidro - são aqueles que aparecem na sua frente: de café solúvel, geléia, doces do interior, maionese... nada de comprar em lojinhas de artesanato. Reaproveite!
- Retalhos de projetos anteriores
- Algum mimo - pode ser botão, plaquinhas decorativas pequenas em MDF.
- Cola quente
- Tinta acrílica (depende)
- Verniz spray (depende)


Na verdade, eu já ensinei a fazer essa faixinha de tecido, com o primeiro projetinho de 5 minutos postado no blog. Mas como não tinha foto do passo a passo, vou ensinar de novo, dessa vez mais detalhado e com fotos para facilitar o entendimento.


1- Recorte um retalho em formado retangular e com comprimento que envolva todo o perímetro ou circunferência do seu vidro. E a largura deve ser suficiente para dobrar o tecido e fazer uma espécie de canudo.

2 - Para fazer o canudo, eu usei a cola quente que seca mais rápido e funciona. Mas você também pode tentar com cola para tecido.

 
 

3- Cole uma ponta do canudo no vidro. Abrace o vidro com o canudo. Não precisa de mais cola, essa pontinha aí segura o suficiente.


4- Passe cola no "cruzamento" das pontas do canudo.

Fica assim:


Mas convenhamos que isso ainda não tem cara de pronto. E precisa no passo número 5.

5- Coloque o mimo no cruzamento. Eu coloquei os coraçõezinhos que sobraram da árvore de natal.


Se o vidrinho que você tem aí for como esse acima, com uma tampinha bonitinha, o projeto está ponto, é só jogar o chocolate dentro.


Mas, se ele for como esse azul, com uma tampa esteticamente desfavorável, com nome de marca, data de validade e afins, aí temos mais uns passinhos. Mas também não é nenhum bicho de sete cabeças: basta pintar a tampa!

Eu usei tinta acrílica, porque é o que sempre tenho dando sopa aqui em casa. Achei que não ia funcionar no metal, mas deu certo. Para dar maior resistência e um melhor acabamento, usei verniz spray.
 
 
Observação 1: Eu coloquei Bis dentro dos potinhos, mas você pode colocar MM´s, Confete, Jujuba. Se quiser algo mais chique, pode apelar para aqueles chocolatinhos que são vendidos por peso na Cacau Show, por exemplo.
 
Observação 2: O legal desse presentinho é que depois que o presenteado comer os chocolates, ele pode usar o potinho na decoração ou como um apoio na organização.
 
 
E aí? Se animou a dar amor de presente nessa páscoa?




15 de março de 2013

Como reformar uma cúpula de abajur



Vocês estão carecas de saber que herdei muita coisa de parentes e amigos quando me mudei. No meio de tanta coisa que ganhei, uma delas foi um abajur da minha avó, que estava guardado na casa do meu tio. Ou seja, o abajur, apesar de inteiro, tem a idade do seu Matusalém. Reparou que eu disse que o abajur estava inteiro, mas não falei nada da cúpula?
Pois é. Ela estava manchada pelo tempo, com umas partes amareladas e outras amarronzadas. Óbvio que eu não queria uma nova, e sim repaginar.
Esse projeto é um dos primeiros que fiz aqui em casa, quando eu ainda não tinha blog, e estava com receio da minha sala acabar ficando fria, por causa da paleta de cores que eu tinha escolhido - as cores primárias. Então, eu queria algo que trouxesse um toque de romantismo para a sala. A solução? Renda! Existe algo mais meigo que renda?

Materiais:
- Renda
- Cola branca
- Pincel
- Um pouquinho de água
- Um potinho qualquer



Na verdade, não tem muito mistério. Dilua a cola branca em um pouco de água, passe na cúpula e vá colando a renda. Evite não puxar demais, para não ficar com um aspecto esticado, mas também não deixe frouxo demais. Encontre um meio-termo.


Quando terminar de colar, corte os pedaços que sobraram. E para finalizar, passe um pouco de cola diluída em toda a superfície para impermeabilizar. 

Prontinho, agora você pode espalhar por aí que tem uma cúpula bem sorridente!

9 de março de 2013

Criatividade



Acredito que ninguém duvida que o meu maior divertimento na decoração aqui de casa é o faça-você-mesmo. Sinto um prazer indescritível ao olhar para cada canto e ver que ali tem algo que saiu das minhas mãozinhas. Já notei que todo mundo que se aventura a colocar a mão na massa sente orgulho de dizer "eu que fiz!". Porque de fato, dá um orgulho danado! Você sabe que ninguém terá aquele móvel que você personalizou igual ao seu.
Desde que eu criei o blog, tenho ouvido muita gente falar que acha muito legal essa historinha de decorar com pouco dinheiro e arregaçando as mangas, mas que não tem criatividade, que não tem imaginação.  Como isso tem sido recorrente, senti necessidade de desmistificar a questão.
Eu não sou um gênio. Nem eu, nem a grande maioria. Também não sou um poço de criatividade sem fim. Assim como você não é desprovido de doses de imaginação.
Uma das coisas mais importantes que eu aprendi no teatro foi: criatividade é questão de exercício! Nas oficinas, nós raramente temos texto para apresentar. A diretora costuma nos dar uma situação e temos que nos virar, pensar rápido e representar lá na frente. Às vezes, temos uns 15 minutos para debater, às vezes não. No início, é claro que eu levei um susto e ficava pouco à vontade. Mas depois, com sucessivos exercícios, eu fui me soltando, aprendendo a pensar rápido e a arrumar soluções para a situação proposta.
Isso se aplica perfeitamente ao faça-você-mesmo na decoração. Você pode SIM desenvolver a criatividade para decorar o seu cantinho. Ultimamente, revistas de casa têm valorizado esse detalhe e vêm com passo-a-passo, como a Minha Casa, por exemplo. Casa e Jardim tem alguns vídeos no youtube. E os blogs? Tem uma quantidade infinita de gente mostrando ideias, como fez isso, como fez aquilo.
Repito: não creia que nós, blogueiros, sejamos privilegiados. Somos treinados. É diferente.
Comece copiando ideias. Viu algo que gostou muito? Vá lá e faça igualzinho. Deu errado? Tente de novo, e se ainda tiver dúvida, entre em contato com o blogueiro ou com quem ensinou o tutorial que você está seguindo.
Depois de copiar algumas vezes, você vai se sentir mais inserido nesse mundo do faça-você-mesmo, já terá sentido um pouco o sabor de saber que é capaz de fazer algo pela sua casa. Agora é o momento de adaptar. De ver uma ideia e adequá-la ao seu gosto e/ou necessidade. Lembra da latinha de biscoito que forrei com contact quando ainda morava na casa da minha mãe? Então, eu vi no Dcoracao.com, da Vivianne Pontes, latas forradas com tecido. Eu adaptei a ideia, troquei o tecido pelo contact, que achei mais fácil de trabalhar e tinha me encantado por aquela estampa.
A essa altura, mais familiarizado com os materiais, chegará o momento que você perceberá que você mesmo está encontrando solução sozinho para seus problemas e que já está tendo ideias suas que reflitam exatamente a sua personalidade no ambiente. Mas veja bem: mesmo que a criatividade esteja aflorando, isso não significa nunca mais copiar, adaptar, buscar inspirações.
O importante é nunca deixar de exercitar. Não falo apenas da questão física, de cansar o braço ao lixar um móvel. Falo da parte intelectual:
- Leia livros e imagine os ambientes descritos. Onde os personagens estão? Se há uma cadeira, como ela é?
- Assista seus filmes preferidos e preste atenção no cenário. Você gosta dos ambientes? Combinam com você? O que levaria para sua casa? Tem algo que você adaptaria? Gosto muito de fazer esse exercício com desenhos animados, tipo Moranguinho.
- Gosta de algum artista? Procure conhecer as obras dele. Às vezes obras de arte são grandes fontes de inspiração.
- Pesquise. Busque inspirações. O google está aí para isso. O pinterest também conta com muitas imagens bacanas e inspiradoras. Antes de jogar algo fora, veja se realmente precisa jogar fora. Se algo te incomoda, veja se não tem jeito mesmo de melhorar e serenar seu coração. Eu sou do time que acredita que tudo nessa vida tem solução. Se tudo na vida tem solução, porque tudo na casa também não teria?

Ponha sua imaginação para malhar. Quanto mais forte ela ficar, mais ela se soltará. Acredite, criatividade é para todos. Ou seja, para você também!

5 de março de 2013

Fios à mostra? Nananinanão!

Era uma vez um rack que deixava bilhões de fios à mostra, como se eles fossem lindos objetos de decoração. Fios não são nada bonitos, acredito que sejamos unânimes ao afirmar isso. Mas desaparecer com os fios seria o mesmo que dar adeus à internet e à tv a cabo.
E agora, José? Tudo nessa vida tem solução. E muitas vezes, ela é tão simplezinha!


Fiz uma cortininha para escondê-los!

Olha como era:



De perto.
 


 
Você está aí pensando: "ah, mas eu não sei costurar, vai ficar para a próxima"? Pode mudar esse seu pensamento aí, porque eu também não me entendo com linhas e agulhas. Hã? Como assim? É, para esse projetinho, não precisa saber costurar. Só usar cola, mas isso todo mundo aprendeu no jardim de infância, né?

Para fazer a cortininha, você vai precisar de:



- Tecido de sua preferência
- Tesoura
- Viés
- Cola pano
- Velcro
- Dupla face 3M.

O primeiro passo é cortar o tecido do tamanho do local a ser escondido. No meu caso, eu tive o cuidado de deixar a caixinha da internet e da tv a cabo de fora, então, ele ficou um pouco menor tanto na largura como na altura.

Depois vem o viés. Como não estamos usando a costura nesse projeto, ele é necessário para dar um bom acabamento. Pode usar qualquer cola pano, mas eu particularmente gosto mais da marca Acrilex.




 

Viés cortado em todos os lados, vamos para o velcro. Corte o par do tamanho da largura da cortininha. Uma das partes é para ser colada no tecido.
 
 
 
 
 

A outra parte vai para onde você quer prender a cortininha. No meu caso, foi para o "teto do nicho" do rack. Para prender, eu usei a fita dupla face da 3M.
 
 

 
 
Quando a parte que você colou no tecido secar, é só juntar o "macho com a fêmea"!
 
Pronto! Você já tem a sua cortininha e os fios à mostra não têm mais vez!
 
 


1 de março de 2013

Projetinhos de 5 minutos: pintando garrafas




Vou ser bem honesta: o projetinho de hoje não é beeeeeem de 5 minutos. Leva um pouquinho mais, porém, nem por isso deixa de ser fácil e não deve te desanimar.

Acho que já falei aqui que eu tenho duas varandas - uma na sala e uma no quarto. Na do quarto, eu gosto muito de colocar a rede para ler nas noites não chuvosas nem tão quentes. Descobri que isso me dá um enorme prazer. Por isso descartei a ideia de móveis nessa varanda. Mas deixá-la peladona seria triste, né? Todos os cantos dessa casa já receberam um toque de amor, por menor que seja, como deixaria a pobre da varandinha de fora? Corria o risco dela cortar relações comigo!

Como eu não queria nada no chão, para liberar o espaço para a rede, a solução foi subir pelas paredes. Como? Bem... com coisas que toda pessoa normal jogaria no lixo.
As prateleiras são "restos" daquele rack que eu mandei diminuir, lembra? Aquela modificação rendeu, e como rendeu! O nicho ali ao meio, veio do bazar decor que teve em dezembro.

Para trazer um colorido ao ambiente, quis apostar em garrafas pintadas. Por dentro. Que garrafas? Do licor daqui de casa, garimpos no lixo de parentes e da lixeira do prédio (viva ao vizinho que colocou essa amarela  no chão da lixeira próximo da hora de eu jogar meu lixo fora...ô vizinho, pode manter o horário na hora de jogar coisa legal fora que eu agradeço!).
Aprendi essa técnica já faz algum tempo e só agora coloquei em prática. Por isso eu não me lembro onde aprendi. Já fucei tanta coisa nessa blogsfera, vou te contar. Mas não precisa se decepcionar. Tem passo a passo!


- Pegue a garrafinha no lixo ou alguma que você já tenha e não jogou fora. Lave a dita cuja, pelo amor de Deus, né? Tire o rótulo, se houver. Se você quiser mantê-lo por uma questão de estilo, aí já são outros quinhentos.


- Pegue a tinta. Eu usei tinta fosca para artesanato. Custa cerca de 1,60 a 2 reais esse potinho pequeno. Não usei nem 1 inteiro para a garrafa pequena e cerca de 1 e meio nas maiores.
Na época que eu aprendi essa técnica, dizia que também poderia ser usada a tinta a óleo. Mas eu detesto essa tinta, acho um inferno para limpar a sujeira depois, precisa de solvente/ aguarrás. Prefiro sempre as tintas à base de água. Mas aqui vale um alerta: se a tinta for à base de água, você não poderá colocar planta de verdade.



- Para facilitar a tarefa de espalhar a tinta, coloquei um pouquinho de água, veja bem: é só um pouquinho! Mas se você achar que ficou aguado e o efeito esquisito, coloque um pouco mais de tinta.

- Espere secar e observe no dia seguinte. Se você achar que não ficou bem acabado, repita o procedimento. Dessa vez, a tinta se espalhará mais rápido.

- Quando acabar, preste atenção ao resto de tinta. Se não tiver, ok, é só colocar para secar. Se tiver, coloque para escorrer em algum lugar, senão a base da garrafa ficará mais escura, dando um aspecto manchado.

- A pintura está pronta!



Como a minha varanda não é daquelas fechadas e é um lugar exposto a vento e chuva, achei importante me prevenir de possíveis acidentes. Enchi as garrafas de areia, de forma que ficassem pesadas e evitar que caiam num vendaval.

As plantinhas: em algumas, usei flores desidratadas que vieram do noivado dos Gabis e nas demais, flores de alho artificiais.

Esse vidro vazio que você está vendo dentro do cubo é de cereja em conserva. Receberá pedrinhas coloridas que minha mãe tem sobrando na casa dela e eu esqueci de pegar (não reparem na minha memória de gênio!)

Agora olha meu cantinho à noite, com a rede. Ô delícia!


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