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18 de abril de 2013

A casa do Ryanddre e do Vinícius - parte 2

No último post, mostrei a cozinha, o banheiro e a área externa da casa dos meninos. Hoje darei ênfase à sala.

 
Vários quadros na parede: não precisa ter medo de se jogar. Uma parede cheia costuma trazer vida a personalidade ao ambiente. A foto verde, logo acima do sofá, é de minha autoria. Ao lado dela, numa moldura grossa está uma arte do Ryanddre quando era pequeno, bem desenho de criança mesmo. Você pode fazer o mesmo, ou então, emoldurar um desenho do seu filho, que tal?
Os quadrinhos menores, na vertical, bem como o maior, são obras da artista Mayra Cris, gravadora formada pela UFRJ, e que atualmente trabalha com customização de minifigures.
 
 
 
Um pouquinho de retrô faz bem: pôsters da Marilyn Monroe e O mágico de Oz, e relógio da Marilyn.
 
 
 
Tapete com formas geométricas e rack cheio de mimos com a cara dos meninos e dvds de séries.
 
 
1- Cabeça de Buda. O Ry adora uma cabeça de Buda. Não me pergunte porque, mas quando eu estou lá, olho e vejo uma cabeça grega.
 
2- Garrafas decoradas. A menor tem um frango, repararam? Preciso falar mais nada, né?
 
3 - À esquerda, avó do Vinícius. À direita, primeira foto do casal. Nada como retratos significativos!
 
4- Um dos gatos da casa se chama Ulisses, e é a cara do gato da capa do caderninho, que os meninos apelidaram de Ulisses do Caribe. Notaram o peso de papel da Marilyn e o arranjo fofo lá trás?
 
 
 
Sala também é lugar de planta! Fechem os olhos e imaginem esse cantinho sem um verde. Imaginaram? Agora me respondam, sinceramente: seria a mesma coisa?
 
 
 
Desta vez, não me deixaram mostrar os quartos, porque ainda não estão "nos conformes". Os meninos são que nem eu: não têm pressa de decorar, deixam as coisas acontecerem, e vão saboreando cada passo, cada item novo. Dos quartos, a única coisa que me deixaram mostrar foi essas prateleiras do escritório/quarto de hóspedes, que eu costumo chamar de "meu quarto". Eu morri com essas prateleiras, gente! Olha a elegância! Definitivamente, livros e objetos de decoração fazem uma bela parceria, ainda mais quando todos eles conversam entre si.
Viram mais uma cabeça de Buda aí? É obra da mãe do Ry.
 
 
Gostaram da casa dos meninos? Pois é, tenho uma notícia para te dar: a casa é alugada. Hum... acho que isso cala a boca de muita gente!
Tem pessoas que falam que não compensa investir em decoração porque mora em apê alugado, que não gosta da cor das paredes, que o azulejo é isso ou aquilo e blá blá blá.
Claro que eu reconheço que quem mora de aluguel tem limitações, que dificilmente vale a pena investir em obras e tal. Mas limitações foram feitas para serem superadas. Para aprendermos a tirar o melhor proveito do que temos. O Ry, por exemplo, não gosta da cor das paredes do quarto, e nem por isso ficou de nhem nhem nhem, está encarando e mandando ver.
Decoração não está na cor das paredes ou nos revestimentos. Acredito que o pulo do gato para quem mora em imóveis alugados está nos móveis e nos mimos: invista neles!
 
Exemplos de blogueiras que moram em casas/ apartamentos alugados e que nem por isso deixam de investir na decoração:
 
Rafaela Fajardo, do Casa Montada
Layla Selestrini, do Apartamento 304
Thalita Carvalho, do Casa de Colorir
Raquel Bueno, do Blog de Decorar
 
Se você é do time que fica usando a desculpa da casa alugada, sinto muito (ops, muito não, sinto nada) por ter acabado com a sua farsa. Vambora deixar a sua casa com a sua carinha!
 
Para finalizar, que tal uns vivas para os meninos que mostraram para mim e para vocês que sim, é possível ter uma casa com tanta personalidade, mesmo sendo alugada?
 
Alguns meses atrás, passeando pela Feira do Lavradio, achei uma galinha que tinha uma placa com os dizeres: "Algumas amizades valem a pena, a nossa vale a galinha inteira". Não tive dúvida, comprei. Primeiro, porque desde os tempos da faculdade, sei da fissura do Ry pelas galinhas, mas sobretudo, porque acho que essa frase se aplica tão bem à nossa amizade. Olha esse abraço: não é digno de uma amizade que vale a galinha inteira?
 
 
 




13 de abril de 2013

A casa do Ryanddre e do Vinícius - parte 1

Uma das coisas que mais me faz agradecer a Deus ter escolhido a museologia para a minha vida são os amigos que eu fiz.
O Ryanddre é um desses amigos que a museologia me deu. Nos conhecemos nos saudosos tempos de UniRio. Ele era meu veterano e nos formamos juntos. Fizemos concurso público juntos, mas eu continuei aqui no Rio e ele se mudou para o interior de Minas. Graças a Deus, isso não fez com que nos afastássemos, nossas piadas internas (maldosas, rs) continuaram.
Desta vez, calhou de termos tirado férias no mesmo período. E lá fui eu, pra casa do amiguinho querido. Na verdade, a nossa ideia era seguir viagem para Brumadinho e conhecer o Inhotim, um museu de arte contemporânea, mas não rolou por causa das chuvas. Então, ficamos por São João del Rei mesmo.
 O Ry é museólogo, mas é que nem eu, sai transitando por diversas áreas... desenha, pinta, escreve, já estudou um pouco de arqueologia, geologia e decoração. Agora a casa tem mais um morador, o Vinícius, que é um mineiro de verdade.
Nesses dias que fiquei lá, notei que a casa tinha incorporado a essência dos dois, não tem como não entrar lá e ter certeza de quem são os moradores. Vocês sabem que adoro uma casa com referências, com história. Não resisti!
- Ry, quero mostrar essa casa lá no blog!
Pedido feito, pedido concedido! Aê!


O Ry é viciado em frangos e galinhas. Não, não estou falando da comida, mas do bichinho mesmo. Não me perguntem porque. Foge da minha compreensão. Cada louco com a sua mania... rs.
Viram o escorredor de pratos? É de galinha, mas com muito estilo! Desejei um desse!
Repararam que de cada lado do escorredor, tem um quadrinho? Pois é! As pessoas costumam se esquecer de decorar cozinha, mas aqui os meninos não deixam nenhum ambiente passar batido.





Porta-detergente e porta-esponja: galinhas!


O cantinho do microondas também tem direito a mimos: galinha de vime armazena ovos, o porta-facas preto com suporte de madeira e o porta-temperos dão um toque de elegância. A capa do galão de água traz mais uma pegada do interior.



"Pinguim em cima da geladeira é brega!" Tem certeza? Mesmo? Eu ouvi muito isso na minha infância e adolescência, mas na boa... levo fé não. Olha bem para essa composição, não está um charme? E aquele porta-chave lá trás compondo o cenário? Faça como os meninos: liberte-se do medo, dos preconceitos. Se você gosta de um pinguim na geladeira, assuma e seja feliz!


Outro lado da cozinha: tem como não amar essa composição com um ar tão mineiro? A mesa tem gavetinha! Não sei se a informação procede, não pesquisei, mas na época que eu estudava para vestibular, tenho a vaga lembrança de um professor de história falando que as gavetinhas existiam porque na época da mineração, se alguém batesse na sua porta na hora do almoço, escondia-se a comida nas tais gavetas para não ter que oferecê-la ao visitante. Coincidência ou não, vejo muito dessas mesas em Minas. Só espero que os meninos não tenham feito a palhaçada de esconder comida de mim!
Não dá para ver na foto, mas do lado oposto das cadeiras, há um banco comprido. Acho uma composição bacana as cadeiras de um lado e o banco de outro. Deu um ar de descontração e aconchego ao mesmo tempo.
Cozinha com parede pelada é para os fracos. Três quadros grandes, com imagens de Tiradentes, São João del Rei e Ouro Preto fazem pose de importantes.
Agora me diz se não é um ambiente perfeito para a gente ficar jogando Banco Imobiliário e Detetive quando a noite chega?


Eu não sei porque, mas essa bandeja e esse caminho de mesa me diziam algo tipo: "Chega mais, aqui é um lugar para você se sentir abraçada!"


Em cima da porta que divide a cozinha da sala, moram as pimentas de madeira. Detalhes, detalhes...


Na porta que dá para a área externa, mais galinhas!


Plantas: nessa casa não tem florzinha, mas não pode faltar um verde!


Como a área externa da casa é relativamente grande, o Ry transformou um cantinho em ateliê para pintar. Mas não é porque é um ateliê, que não merecia um charme além do avental. Reparou no mimo da parede? É um suporte para velas feito de ferro que o Ry comprou quando fomos a Resende Costa, um município próximo a São João del Rei e que é ótimo para comprar artesanatos para casa a preços baixos. Eu também fiz umas compras muito boas para a Casa de Amados.
De coração, se você for passear por São João ou por Tiradentes, vale a pena dar um pulinho em Resende Costa.


Outro ambiente que a maioria das pessoas costuma esquecer de decorar: o banheiro. Mas esses meninos são fortes! Um amor essa cortininha! Não dá para ver direito na foto, mas além da pegada interiorana, tem o toque retrô, com as latinhas organizadoras da Marilyn Monroe.


Toalha de mão artesanal e origamis. Detalhes fazem toda a diferença, não fazem?


Para o post não ficar muito grande, e consequentemente, cansativo, eu vou parar por aqui. Depois mostro a sala e outros detalhes.

Antes de colocar o último ponto final, posso fazer uma confissão rápida? Adorei ter feito essa postagem. Foi como sentir de novo o calor dessa casa, mesmo à distância!

9 de abril de 2013

Criado-mudo personalizado da Willa





Quando eu era adolescente, eu ganhei uma sobrinha. Uma menina que deixou a minha vida mais colorida, ainda que morássemos em cidades diferentes e não nos víssemos com tanta frequência. Até algum tempo atrás, quando estávamos juntas, eu a levava a parquinhos, montava uma casa para a Barbie (com direito a sofá, guarda-roupa, cama, mesa de jantar) com material de reciclagem e papel. Mas a Willa cresceu, já não é mais aquela menininha de antes. Alguns traços permanecem, claro, mas outros mudaram tanto. Ela agora nutre uma enorme paixão por desenho e pintura.
E agora, ela está de quarto novo. E quarto novo a essa altura do campeonato, significa? Que titia tinha que ajudar a decorar! Conversei com a Willa e descobri o que ela queria, escutei os desejos dela, lancei minhas propostas, e chegamos a um acordo que me agradou muito - e acho que a ela também. Mas como moramos em cidades diferentes, eu tinha que esperar entrar de férias para colocar a mão na massa. Foi isso que eu fiz na semana passada: viajei com as mãozinhas ávidas para trabalhar.
Eu só não contava com um vento contra: os móveis novos ainda não tinham chegado. Resumindo: peguei um quarto vazio, apenas com um criado-mudo, então, não pude fazer muito do que tinha planejado, mas me senti feliz de já ter adiantado algumas coisas.

A Willa tinha uma cômoda, que ela queria pintar de rosa. Lá fui eu, preparada para encarar lixas, tinta e pincéis. Mas chegando lá, descobri que ela tinha ganhado um guarda-roupa novo, e que a cômoda antiga não entraria no quarto. Contudo, a menina ainda queria que alguma coisa fosse rosa. Olhei para o criado-mudo, branco e simples, o único móvel ali presente e pensei: hum.... isso pode render!
- Willa, que tal transformarmos esse criado aí?
- Sim! (pausa para umas palminhas) Rosa!


Como eu dispunha de pouquíssimo tempo, e ainda teria que comprar o material, e também, pelo fato do criado ser novo, decidi não apelar para a tinta. E como faz para transformar isso aí sem tinta? Com a mesma técnica que reformei meu banheiro: o bendito Contact!

Eu queria que as gavetas fossem diferentes de todo o resto, para dar um toque a mais. Tentei achar uma estampa de contact, que de bolinhas marrons com fundo rosa, que eu já tinha visto aqui no Rio, mas em Minas eu não achei. E quando você não encontra o que você quer, você improvisa. Comprei um pouco de contact preto para o tal" toque a mais".

Forrei tudo de rosa, e em alguns momentos, a Willa me ajudou. Pensamos juntas no que faríamos com o preto, até que percebemos que tínhamos molde de estrela. Pronto, Willa cortou umas estrelinhas, e o resultado é esse que você vê aí embaixo:

 
 

Eu gostei do resultado, mas a melhor parte foi ver a minha sobrinha tão feliz! E o que eu ganhei com isso? Um beijo gostoso!



Esse quarto ainda vai render. O criado é só o começo...

31 de março de 2013

Grampos na decoração - e sem perder a função original




Esse post começa com um papo mulherzinha: a-do-ro grampos de cabelo. Não falo daqueles pretos básicos, não. Gosto daqueles com botões, sabe? Resumindo: adoro um frufru no cabelo.

Não sou uma das pessoas mais organizadas do mundo, confesso. Mas às vezes eu tento e funciona. Os meus grampos não estavam tão bagunçados assim. Eles tinham uma caixa específica para eles, mas são tantos, que já estava ficando difícil achar o par, tinha que revirar a caixa toda.
Até que na semana passada, a Nina, do Tu Organizas, fez uma postagem intitulada Só para princesas, foi um post mais voltado para o público infantil, mas foi lá que eu achei a inspiração para resolver o meu problema de uma forma muito fofa - e ainda decorar meu banheiro.

Numa ida ao Saara, comprei essa moldura, tamanho 20X25, por menos de 7 reais. Escolhi essa cor amadeirada, porque os azulejos do meu banheiro são brancos, e acho que a madeira traz um toque de calor a ambientes claros.

E nesse feriado, que antecede às minhas férias, que começam amanhã, fiz nascer meu porta-grampos!

Quer um também? Você vai precisar de:

- Moldura do tamanho que você quiser/ precisar (mas tem que ter o fundo de eucatex ou outro material durinho)
- Retalho de tecido
- Fita
- Cola branca
- Cola pano
- Linha e agulha


O primeiro passo é tirar o eucatex da moldura, para que possamos encapá-lo com tecido. No meu caso, como não escolhi uma estampa uniforme, tive o cuidado de centralizar o desenho. Para colar, usei a cola branca e fui espalhando com pincel. Mas veja bem: não é para diluir a cola, senão não pega direito.
No verso, eu usei mais ou menos a técnica de embrulhar presentes, só que ao invés do durex, aqui a gente usa a cola.


Isso aí é o verso do eucatex. Nessa parte, que uma extremidade do pano tem contato com a outra, coloque a cola branca no banco do reserva, e a cola pano entra em jogo. Esse é o segredo para evitar que o tecido se solte.


Encapado, ficou assim. Como é para colocar no banheiro, eu achei prudente impermeabilizar. Aliás, eu o faria em qualquer circunstância, porque protege o tecido.
Agora as colas trocam e lugar e a cola branca volta à ativa. Dilua a cola branca num pouco de água. Não sei dar a medida, eu fiz no olho mesmo. Com pincel, passei a cola diluída por toda a superfície e esperei secar.

Como eu não me entendo com linhas e agulhas, na próxima etapa, eu pedi um socorro básico para minha mãe:
- Mamãe, costura aí as fitinhas para mim?
Deu certo, mas atrás o acabamento não ficou a maior boniteza do mundo. Mamy disse que foi difícil costurar e que se tivesse costurado antes do tecido  ser colado, talvez tivesse ficado melhor. Então, se você for fazer o porta-grampos aí, tente dessa forma que minha mãe sugeriu.
A dificuldade se deu porque costurar uma extremidade da fita a outra, não a deixa bem presa, e ela precisa aguentar o peso dos grampos, então tem que costurá-la no tecido também.



Agora é só colocar os grampos e colocá-lo no devido lugar. Aqui em casa, o lugar escolhido foi a parede do banheiro, perto dos quadrinhos feitos com postais publicitários, lembra?


Para prender, usei fita dupla face fixa forte da marca Adelbras, porque essa serve para ambiente externo. Se serve para ambiente externo, pressuponho que aguente a umidade.
Coloquei naquele cantinho, primeiro, para não brigar por espaço com a toalha de rosto, e segundo, para centralizar num único azulejo. Com os quadrinhos aí em cima, não tive muito essa preocupação porque são pequenos, e consequentemente, mais leves. Mas com o porta-grampos fiquei insegura, e achei melhor não brincar com o desnível - não dá para ver na foto, mas os azulejos tem a borda meio voltada para dentro.

Agora acabou meu sofrimento para achar os grampos de manhã, quando estou me arrumando para trabalhar!

25 de março de 2013

Mimos da casa - parte 3

Hoje é dia de mimos da casa. E vocês vão conhecer um pouquinho mais do meu cafofo. Da minha sala de jantar.


 
 

Essa parede eu planejei no carnaval de 2012, sete meses antes de ter o meu cafofo, quando eu nem imaginava que viria morar aqui. Eu já sabia que ia querer uma sala inspirada em Piet Mondrian. Do nada, me veio um estalo, de uma parede com molduras nas cores primárias (as cores utilizadas pelo artista em suas pinturas mais famosas) e fotos em p&b. Peguei um caderninho de desenhos e registrei a ideia.  Cheguei a desenhar diversas possibilidades, utilizando até molduras de tamanhos diferentes. Mas quando me mudei e fui fazer a parede, optei por padronizar e fazer tudo linear, achei que ficaria com mais cara de Mondrian assim.
Você está aí se perguntando se eu tive a sorte de achar molduras exatamente nas cores que eu queria? Não, não achei. Comprei essas moldurinhas em madeira crua no Saara e pintei.
As imagens são fotos de família, e por isso representam muito para mim. Minha mãe, meu pai, eu pequena, minha sobrinha, meus irmãos pequenos e eu pequena no colo de meu pai.
Essa parede é o meu xodó!




Essa parede é perpendicular à que estão as moldurinhas coloridas. Como vocês sabem, eu adoro arte, fotografia e museu. Nada como trazer (mais) um pouco dessa área para dentro de casa.
Em 2011, eu estive no Museu Lasar Segall, em São Paulo, na época que estava tendo uma exposição temporária sobre o fotógrafo Andreas Feininger, intitulada "Nova York - anos 40". No museu, peguei o pôster da exposição e o do próprio museu, com uma obra de Lasar Segall estampada.  Daí, foi só tirar da pasta e colocar numa moldura baratinha comprada no Saara.

A imagem é menor que a moldura. E agora, como faz? Cole contact preto no eucatex para fazer o fundo. Depois centralize o pôster e cole com dupla face. Problema resolvido! Mole, mole!



Na mesa de jantar tem um caminho de mesa feito pela minha mãe. Ele tem um valor afetivo enorme, porque foi o primeiro que mamy bordou e foi feito especificamente para mim. Tem como não amar?
Esse jarrinho que abriga a hortência desidratada, eu trouxe de Cusco, Peru. Mais uma lembrancinha de uma viagem inesquecível. Eu gosto dele também porque acho que traz um toque étnico que faz um contraponto com a parede de  Mondrian ali atrás.



Esse é o pseudo-buffet, que quem me acompanha desde o início conhece bem. Se você é um novo leitor do blog e não sabe do que eu estou falando, clique aqui. Ele também abriga mimos, a começar pelo banco de sapinho ao lado. Eu sei que ele é meio grande para ser chamado de mimo, mas eu não resisto! Acho-o tão fofo e ainda foi uma das primeiras heranças que ganhei da minha tia, tão logo me mudei, junto com a poltrona-cadeira do cantinho de leitura. Titia abriu mão do sapinho para mim, e sem eu pedir! Eu só tive o trabalho de dizer: sim, eu quero!


A máscara do teatro é auto-explicativa, né? Simplesmente demonstra o meu amor pela arte de atuar, a primeira com que tive contato, ainda adolescente. A fotografia e a pintura vieram depois. Os livros são de artes plásticas, usados nas minhas pesquisas, tanto na época da faculdade, como da pós. 
Ao fundo, é uma tela de minha autoria, que representa as pedras de Machu Picchu. Fiz o esboço num caderno ainda na viagem (sim, sempre carrego um caderninho comigo), e pintei logo assim que voltei.



Até a Rafaela Oliveira, que escreve o Organize sem Frescuras, postar sobre flores de madeira, eu nunca tinha ouvido falar delas. Na postagem, a Rafa postou um vídeo que mostra como são feitas essas flores. Achei muito interessante! E como o universo resolveu conspirar a meu favor, estava andando pela Feira Hippie de Ipanema uns 2 domingos atrás e vi uma barraca vendendo flores e algo buzinou dentro de mim: aquilo lá são flores de madeira, aquilo lá são flores de madeira. Fui lá ver, e não é que eram mesmo? Não resisti e trouxe uma vermelhinha. Chegando em casa, catei essa garrafinha de suco de uva, que minha tia tinha levado para mim (adoro quando os parentes me dão lixo legal de presente!) e a fiz de vaso solitário.  Ficou legal, mas senti que ainda estava faltando algo. Até que nesta semana teve uma postagem sobre botões no blog Inspire e Decore... pronto, botões! Era disso que eu precisava! Daí surgiu esse mimo: garrafa bonita + flor de madeira + botões.

A câmera filmadora que não funciona mais tem um lugar super cativo no meu coração, porque foi ela quem registrou boa parte da minha infância e um pouco do meu processo de oralização na década de 80/ início de 90. Hoje em dia é tão simples, os pais podem filmar os filhos com celular, e pegar qualquer momento inesperado, mas naquela época, não...meus pais tinham que carregar essa câmera dentro de uma mala e filmarem bastante, de forma que não perdessem nenhuma oportunidade. Sem brincadeira, eu devo ter mais de 30 fitas de vídeo. E juro que o VHS cabe aí dentro. Calcule só o peso dessa coisa e o trabalho que meus pais tiveram para que tivéssemos essa memória.

Mondrian não é o único artista que eu gosto. Também tenho uma queda por Franz Weissmann. E quando a artista plástica Elisa de Magalhães e o fotógrafo Wilton Montenegro souberam disso, me deram esse livro aí atrás de presente! Sou grata a eles, não só por esse livro e por tantos outros que já ganhei, mas sobretudo pela força que me deram quando comecei a percorrer o caminho das artes.


E você? Tem mimos queridos na sua sala de jantar? Me mostra?

20 de março de 2013

Projetinhos de 5 minutos: por uma páscoa com mais amor

A páscoa está logo ali na esquina e confesso que não tenho vontade de dar ovo para ninguém. Nem mesmo para as crianças. Não me crucifiquem! Acho caro e nada criativo. Juro que quando eu era criança, comemorava mais com uma caixa de bombom que com ovos.
Para as crianças da família, sempre gostei de fazer algo diferente, mesmo que ficasse com cara de trabalhinho de escola. Já embrulhei caixa de bombom, desenhei uma carinha de coelho, colei duas orelhas e um rabinho de algodão. Já fiz fantoche de coelhos com rolinhos de papel higiênico. E posso garantir: elas a-do-ram! Claro que vai tudo para o lixo depois, mas enquanto elas curtem, curtem mesmo.

Mas como essas coisinhas que faço para as minhas crianças tem cara de trabalhinho de escola, não é isso que vou ensinar a fazer hoje. É algo para gente grande. Não é porque crescemos que não podemos receber amor e saborear a vida (e as guloseimas), não é mesmo?


São simples de fazer e saem praticamente de graça. A única coisa que eu comprei para esse projeto foram as caixas de Bis.


Você vai precisar de:

- Potinhos de vidro - são aqueles que aparecem na sua frente: de café solúvel, geléia, doces do interior, maionese... nada de comprar em lojinhas de artesanato. Reaproveite!
- Retalhos de projetos anteriores
- Algum mimo - pode ser botão, plaquinhas decorativas pequenas em MDF.
- Cola quente
- Tinta acrílica (depende)
- Verniz spray (depende)


Na verdade, eu já ensinei a fazer essa faixinha de tecido, com o primeiro projetinho de 5 minutos postado no blog. Mas como não tinha foto do passo a passo, vou ensinar de novo, dessa vez mais detalhado e com fotos para facilitar o entendimento.


1- Recorte um retalho em formado retangular e com comprimento que envolva todo o perímetro ou circunferência do seu vidro. E a largura deve ser suficiente para dobrar o tecido e fazer uma espécie de canudo.

2 - Para fazer o canudo, eu usei a cola quente que seca mais rápido e funciona. Mas você também pode tentar com cola para tecido.

 
 

3- Cole uma ponta do canudo no vidro. Abrace o vidro com o canudo. Não precisa de mais cola, essa pontinha aí segura o suficiente.


4- Passe cola no "cruzamento" das pontas do canudo.

Fica assim:


Mas convenhamos que isso ainda não tem cara de pronto. E precisa no passo número 5.

5- Coloque o mimo no cruzamento. Eu coloquei os coraçõezinhos que sobraram da árvore de natal.


Se o vidrinho que você tem aí for como esse acima, com uma tampinha bonitinha, o projeto está ponto, é só jogar o chocolate dentro.


Mas, se ele for como esse azul, com uma tampa esteticamente desfavorável, com nome de marca, data de validade e afins, aí temos mais uns passinhos. Mas também não é nenhum bicho de sete cabeças: basta pintar a tampa!

Eu usei tinta acrílica, porque é o que sempre tenho dando sopa aqui em casa. Achei que não ia funcionar no metal, mas deu certo. Para dar maior resistência e um melhor acabamento, usei verniz spray.
 
 
Observação 1: Eu coloquei Bis dentro dos potinhos, mas você pode colocar MM´s, Confete, Jujuba. Se quiser algo mais chique, pode apelar para aqueles chocolatinhos que são vendidos por peso na Cacau Show, por exemplo.
 
Observação 2: O legal desse presentinho é que depois que o presenteado comer os chocolates, ele pode usar o potinho na decoração ou como um apoio na organização.
 
 
E aí? Se animou a dar amor de presente nessa páscoa?




15 de março de 2013

Como reformar uma cúpula de abajur



Vocês estão carecas de saber que herdei muita coisa de parentes e amigos quando me mudei. No meio de tanta coisa que ganhei, uma delas foi um abajur da minha avó, que estava guardado na casa do meu tio. Ou seja, o abajur, apesar de inteiro, tem a idade do seu Matusalém. Reparou que eu disse que o abajur estava inteiro, mas não falei nada da cúpula?
Pois é. Ela estava manchada pelo tempo, com umas partes amareladas e outras amarronzadas. Óbvio que eu não queria uma nova, e sim repaginar.
Esse projeto é um dos primeiros que fiz aqui em casa, quando eu ainda não tinha blog, e estava com receio da minha sala acabar ficando fria, por causa da paleta de cores que eu tinha escolhido - as cores primárias. Então, eu queria algo que trouxesse um toque de romantismo para a sala. A solução? Renda! Existe algo mais meigo que renda?

Materiais:
- Renda
- Cola branca
- Pincel
- Um pouquinho de água
- Um potinho qualquer



Na verdade, não tem muito mistério. Dilua a cola branca em um pouco de água, passe na cúpula e vá colando a renda. Evite não puxar demais, para não ficar com um aspecto esticado, mas também não deixe frouxo demais. Encontre um meio-termo.


Quando terminar de colar, corte os pedaços que sobraram. E para finalizar, passe um pouco de cola diluída em toda a superfície para impermeabilizar. 

Prontinho, agora você pode espalhar por aí que tem uma cúpula bem sorridente!

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