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24 de setembro de 2013

A sala da Sany e do Ludo

Se tem uma coisa que eu adoro é mostrar casas alheias aqui no blog. Acho que as pessoas mistificam muito o conceito de casa bonita. Acreditam que para ter uma casa decorada, precisam investir em revestimentos caros como porcelanato, papel de parede e azulejos de última geração - isso sem falar nos mobiliários planejados com os quais não tenho relação de amor. O que é uma grande bobagem, e acaba excluindo aqueles que vivem de aluguel ou que estão comprando um imóvel sem folga alguma para fazer obra. Talvez seja por isso que vemos tanta casa por aí sem amor, sem identidade.
Porque eu estou falando isso? Porque hoje trago para vocês a sala de um casal que mora em apê alugado. Pode até não ser seu estilo, mas é inegável que é um ambiente que transpira inspiração e que foi arrumado com amor e carinho.

 
Reparou na gaiola? É ali que mora o Quito, a calopsita da casa. E antes que alguém crucifique o Ludo e a Sany, a gaiola fica aberta e às vezes o Quito dá uma volta, mas ele gosta mesmo é de "ficar em casa".
 Notou o tapete? É simples, mas foi o suficiente para trazer mais vida e aconchego ao ambiente.

 
A luminária, Ludo comprou esses dias. Ficou bem a cara deles, que adoram um vermelho!
A vista da janela dá para um monte de verde, mas quem disse que isso impede de ter mais verde em casa? Ó só o tamanhão do cacto... é bem difícil achar um que tenha crescido tanto em terras cariocas.
E essa cristaleira, preciso mesmo comentar?

 
Mesa de jantar em uso com toalha de xadrezinho e frigobar retrô. É muito amor!


Está vendo a cortina? Foi feita pela mãe da Sany para presentear o Ludo, quando eles começaram a namorar, lá na terra da garoa. Como a Sany não achou botões do jeito que ela queria, pediu que um tio artesão os fizesse.
Sempre bato nesse tecla: valorize peças que tenham história para contar.

 
Como a parede tinha essa "quebra" eles aproveitaram o espaço "perdido" para fazer uma espécie de nicho e transformá-lo numa mini-biblioteca. Para destacar, bastou tacar tinta. Fez uma diferença enorme, não fez?
Lugar de planta não é só perto da janela... a tevê e a estante também pedem a companhia de um verde!



Esse apê, ao contrário do meu, tem um pequeno hall de entrada. Ainda não tem móvel, mas ele já foi destacado com paredes amarelas.


Você é daqueles que acham que detalhes são apenas meros detalhes? Então discordamos, porque para mim, eles são a alma do negócio!
O espelho fica no hall, de frente para a porta; o relógio vermelho faz um contraste interessante com o amarelo, fica no hall também, mas numa posição que dá para ver as horas da sala. E o banquinho com as canequinhas na verdade é um carretel de papelão que eu dei pra eles e serve de mesinha para apoiar copos e os pés, e de assento para a filha de quase 3 anos. Sany pretende customizá-lo, mas enquanto isso, vai sendo usado assim mesmo, da forma que veio ao mundo.

E então? Consegui te convencer que casa alugada pode ser sinônimo de casa com estilo?

29 de abril de 2013

Uma varanda mais feliz


Finalmente, depois de sete meses, eu já posso convidar os amiguinhos para tomar um licorzinho na varanda!
Já comentei aqui uma vez que tenho duas varandas e que a da sala estava peladona. Na do quarto, já estava definido que era lugar de balançar a rede. Mas a da sala, queria que fosse um ambiente mais social, com mesas e cadeiras. Mas comprar o tradicional conjunto de plástico branco ou mesmo de madeira, nunca foi a minha ideia.
Depois de algum tempo, decidi que queria uma mesa de carretel de fio. Queria que fosse visível, e não "escondido" como a mesinha lateral do post anterior. Porém, aquele que minha mãe achou na rua em dezembro, não tinha altura suficiente para uma mesa, e sem saber o que fazer, fui empurrando a varanda com a barriga.
Mas como a minha mãe realmente não existe, ela conseguiu arrumar outro para mim! E um pouco mais alto! O pobrezinho estava detonadinho! Cheio de pregos, farpas e muito mal pintado com tinta spray.

Lixá-lo à mão seria impensável. Até arrisquei no primeiro dia, mas desisti logo. Foi quando comentei na fan page do blog lá no facebook que tinha comprado uma lixadeira. Juro para vocês que foi a melhor compra que já fiz esse ano! Não é a coisa mais barata do mundo, mas compensa muito, não só na questão de poupar esforço físico, como no acabamento.
Trabalhei nesse carretel na minha última semana de férias. Seria impossível dar conta dele trabalhando, porque eu moro em apartamento e tenho hora para fazer barulho - exatamente a mesma do meu expediente. Quem mora em apartamento tem que ter esse tipo de cuidado. Queremos nossa casa bonita e com a nossa cara, mas não às custas do sossego do vizinho, certo?


Quer um conselho? Se for fazer igual, coloque a pior roupa que você tem! Isso faz uma sujeira inimaginável! Como eu ainda tinha o objetivo de tirar a tinta azul, tive que lixar cem vezes mais, já viu, né? Fiquei coberta de pó azul! E o chão? Dê só uma olhadinha básica na imundície:

 
 
Depois que eu consegui tirar quase toda a tinta - ficou no no metal que une as partes do carretel e uns risquinhos, mas acabei achando que eles deram até um charme a mais - pesquisei qual era a altura média de mesas de jantar e de varanda. Descobri que fica entre 70 e 78cm. E esse carretel tinha 46 cm. A solução foi apelar para quatro pezinhos de 20 cm cada. Ficou um pouquinho menor que o tamanho mínimo, mas nada gritante.
 Um amigo me perguntou: mas dá para colocar pezinho na parte de baixo da mesa? Dá. E sem parafuso, ainda por cima. Usei a cola fix bond. É só colar e esperar uns quinze minutos.
 

A mesinha estava pronta. Mas o reaproveitamento não parou por aqui. Sabe aquelas latinhas de patê, atum e afins? Restos de contact nelas e temos três porta-velas!




Moradores do Rio de Janeiro, atenção:
Sabemos todos que é difícil encontrar um carretel dando sopa por aí. Depois que eu consegui os meus, descobri que o Palácio das Ferramentas, que vende fio a metro, costuma vender esses carretéis depois que os fios acabam. Não sei quanto eles cobram, mas não creio que seja caro. Acho que vale a pena dar uma sondada por lá. Fora que o estado de conservação deve ser infinitamente melhor.
No meu, eu penei muito, levei quase uma semana lixando. Se valeu a pena? Valeu! Mas isso não quer dizer que eu não preferia que ele estivesse em melhores condições.


Agora eu gostaria de uma sugestão:

Quando eu mandei diminuir o rack da sala, as gavetas ficaram de fora. E foram parar aqui, na parede da varanda.


Só que essas gavetas não podem ficar na cor original. Como elas eram de mobiliário planejado, estavam cheias de furo, que tive que preencher com massa corrida para madeira.


As gavetas estão inacabadas, porque ainda não decidi o que eu quero. Cheguei a pensar em pintar de marrom, para deixar as cores com as cadeiras e os vasinhos. O que vocês acham? Alguém me sugere algo diferente?

Revista Minha Casa:
Coincidência ou não, esse post estava planejado para sair ontem, mas houve um contratempo, e acabou sendo adiado para hoje, o dia que comprei a revista Minha Casa de maio. E... adivinhem? O bloguinho saiu na parte de bombando nos blogs, na página 18! Gente, conseguem imaginar como me senti?!


E não é que a postagem que a revista escolheu combina com o post de hoje? Lembra de quando ensinei a pintar as garrafas de vidro que usei para decorar a varanda do quarto? Se você é novo no blog e não viu, clique aqui.
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