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29 de abril de 2013

Uma varanda mais feliz


Finalmente, depois de sete meses, eu já posso convidar os amiguinhos para tomar um licorzinho na varanda!
Já comentei aqui uma vez que tenho duas varandas e que a da sala estava peladona. Na do quarto, já estava definido que era lugar de balançar a rede. Mas a da sala, queria que fosse um ambiente mais social, com mesas e cadeiras. Mas comprar o tradicional conjunto de plástico branco ou mesmo de madeira, nunca foi a minha ideia.
Depois de algum tempo, decidi que queria uma mesa de carretel de fio. Queria que fosse visível, e não "escondido" como a mesinha lateral do post anterior. Porém, aquele que minha mãe achou na rua em dezembro, não tinha altura suficiente para uma mesa, e sem saber o que fazer, fui empurrando a varanda com a barriga.
Mas como a minha mãe realmente não existe, ela conseguiu arrumar outro para mim! E um pouco mais alto! O pobrezinho estava detonadinho! Cheio de pregos, farpas e muito mal pintado com tinta spray.

Lixá-lo à mão seria impensável. Até arrisquei no primeiro dia, mas desisti logo. Foi quando comentei na fan page do blog lá no facebook que tinha comprado uma lixadeira. Juro para vocês que foi a melhor compra que já fiz esse ano! Não é a coisa mais barata do mundo, mas compensa muito, não só na questão de poupar esforço físico, como no acabamento.
Trabalhei nesse carretel na minha última semana de férias. Seria impossível dar conta dele trabalhando, porque eu moro em apartamento e tenho hora para fazer barulho - exatamente a mesma do meu expediente. Quem mora em apartamento tem que ter esse tipo de cuidado. Queremos nossa casa bonita e com a nossa cara, mas não às custas do sossego do vizinho, certo?


Quer um conselho? Se for fazer igual, coloque a pior roupa que você tem! Isso faz uma sujeira inimaginável! Como eu ainda tinha o objetivo de tirar a tinta azul, tive que lixar cem vezes mais, já viu, né? Fiquei coberta de pó azul! E o chão? Dê só uma olhadinha básica na imundície:

 
 
Depois que eu consegui tirar quase toda a tinta - ficou no no metal que une as partes do carretel e uns risquinhos, mas acabei achando que eles deram até um charme a mais - pesquisei qual era a altura média de mesas de jantar e de varanda. Descobri que fica entre 70 e 78cm. E esse carretel tinha 46 cm. A solução foi apelar para quatro pezinhos de 20 cm cada. Ficou um pouquinho menor que o tamanho mínimo, mas nada gritante.
 Um amigo me perguntou: mas dá para colocar pezinho na parte de baixo da mesa? Dá. E sem parafuso, ainda por cima. Usei a cola fix bond. É só colar e esperar uns quinze minutos.
 

A mesinha estava pronta. Mas o reaproveitamento não parou por aqui. Sabe aquelas latinhas de patê, atum e afins? Restos de contact nelas e temos três porta-velas!




Moradores do Rio de Janeiro, atenção:
Sabemos todos que é difícil encontrar um carretel dando sopa por aí. Depois que eu consegui os meus, descobri que o Palácio das Ferramentas, que vende fio a metro, costuma vender esses carretéis depois que os fios acabam. Não sei quanto eles cobram, mas não creio que seja caro. Acho que vale a pena dar uma sondada por lá. Fora que o estado de conservação deve ser infinitamente melhor.
No meu, eu penei muito, levei quase uma semana lixando. Se valeu a pena? Valeu! Mas isso não quer dizer que eu não preferia que ele estivesse em melhores condições.


Agora eu gostaria de uma sugestão:

Quando eu mandei diminuir o rack da sala, as gavetas ficaram de fora. E foram parar aqui, na parede da varanda.


Só que essas gavetas não podem ficar na cor original. Como elas eram de mobiliário planejado, estavam cheias de furo, que tive que preencher com massa corrida para madeira.


As gavetas estão inacabadas, porque ainda não decidi o que eu quero. Cheguei a pensar em pintar de marrom, para deixar as cores com as cadeiras e os vasinhos. O que vocês acham? Alguém me sugere algo diferente?

Revista Minha Casa:
Coincidência ou não, esse post estava planejado para sair ontem, mas houve um contratempo, e acabou sendo adiado para hoje, o dia que comprei a revista Minha Casa de maio. E... adivinhem? O bloguinho saiu na parte de bombando nos blogs, na página 18! Gente, conseguem imaginar como me senti?!


E não é que a postagem que a revista escolheu combina com o post de hoje? Lembra de quando ensinei a pintar as garrafas de vidro que usei para decorar a varanda do quarto? Se você é novo no blog e não viu, clique aqui.

24 de abril de 2013

Mesinha lateral - como fazer do zero




Quando eu fiz a postagem sobre criatividade em março, eu disse que a gente começa copiando, se inspirando, mas que chega uma hora que a necessidade de resolver um problema te obriga a correr atrás das soluções.
Isso aconteceu aqui em casa já tem um tempinho, mas só agora coloquei a tal solução em prática. Na minha sala tem um sofá. Num lado, fica a mesinha amarela que eu reformei, lembra? No outro lado, fica um puff. Só que quando tinha mais gente, isso se tornava um problema, por falta de lugar para apoiar copo e afins. Precisava de um móvel ali. Cheguei a procurar para comprar. Mas nenhum dos que eu encontrei caberia o puff. Passei uns meses pensando nisso.
Lembra do carretel que minha mãe achou na rua em dezembro e veio rolando o troço até aqui em casa? Então, ele era muito pequeno para fazer uma mesinha para a varanda. Mas quem disse que eu o descartei? Nananinanão!
Rá! O carretel poderia se transformar na mesinha lateral. Você está aí pensando: então ela jogou o puff fora? Nada disso. O carretel foi desmontado!


Isso serviu de base para o projeto. Ele tinha diâmetro suficiente para abrigar o puff sob suas asas. A partir daí, planejei como queria a mesa e como deveria fazê-la.

Não é um projeto dos mais simples, mas também não é extremamente difícil. Se você se animar lendo esse post e quiser fazer uma para você também, vai a lista dos materiais:

- Um tampo do carretel. Se não achar um dando sopa, pode encomendar na marcenaria mais próxima, e a vantagem é que você poderá escolher o formato que quiser.
- Tecido
- Grampeador de estofador
- Pés
- Seladora ou tinta
- Pincel
- Estilete
- Lápis
- Cola Fix Bond
- Tampo de vidro



Os pés estavam na madeira crua. Eu não quis pintar, para deixar a cor com o tecido e o próprio puff. Então, a solução foi passar uma seladora, que dá um acabamento à madeira, sem deixá-la tão brilhosa, como o verniz. Eu segui as instruções da lata: de 2 a 4 demãos, com intervalo de 2 horas. Antes de dar a próxima demão, deve-se lixar com lixa fina 320 (mas como eu não tinha uma, usei a 400 e serviu). Nesse caso, duas demãos foram suficientes.
Repare no primeiro pé. Pintei um pedacinho e deixei o resto "in natura" para vocês sentirem a diferença.
Entre uma demão e outra, fui cuidar do tampo.


Passe o tecido. Bem passado. Aí as pontas estão meio amarrotadas, mas o centro, por baixo do tampo, está passado.
Agora é hora de grampear. Nunca tente fazer essa parte sozinho! Para um trabalho bem feito, é necessário duas pessoas, uma para puxar bem o tecido, e outra para grampear. Se você der uma de teimoso e fizer sozinho, provavelmente a lateral ficará cheia de pregas e o trabalho sem firmeza alguma.

 
Como o tampo é redondo, é inevitável que as pregas se formem. Mas para ficar com um melhor acabamento, o ideal é evitar que elas apareçam. O segredo é puxar bem o tecido, e fazer as preguinhas perto de onde você vai grampear. desta forma, a lateral, que aparece para as visitas fica lisinha. Ou pelo menos, o mais lisinha possível. Na minha mesinha, ficou apenas uma que não consegui tirar, mas ela é imperceptível.
 
 


Depois que tudo estiver grampeado, é hora de fazer o acabamento. Não é porque vai ficar escondido que tem que ser de qualquer jeito, né?

 
Corte o excesso de tecido. Depois vá dobrando e grampeando, assim:
 




Tampo grampeado, pés secos. Hora de partir para o próximo passo!
Como para mim era fundamental que o puff coubesse embaixo da mesinha, ele serviu de ponto de partida para que eu calculasse onde colocaria os pés.


Marquei com lápis o lugar dos pés.

 
Eu não usei parafuso nesse projeto. Coloquei os pés com a cola Fix Bond, por isso era importante colar direto na madeira e não por cima do tecido. Com o estilete, cortei por cima da marca que tinha feito a lápis.
 
 
Tecido cortado, é hora de usar a cola e prender os pés!
 
 
Mesinha pronta, agora é só colocar o tampo de vidro - que não só protege o tecido e os copos do buraco do carretel (ninguém aqui quer copos quebrando e líquidos entornando, certo?), como dá um toque de elegância ao projeto - e usá-la e enfeitá-la!



20 de abril de 2013

Projetinhos de 5 minutos: luminária para vela


Eu queria que o título da postagem fosse mais pomposo. Queria que fosse "Por uma casa mais cheirosa", porque a ideia inicial do projetinho era essa mesmo. Só que uma parte do projeto me sacaneou e o tiro saiu pela culatra. Curioso? Senta aí, leia o post, aprenda a fazer a luminária em 5 minutos e lá no final eu te conto.

Eu queria algo além do aromatizador de ambiente para deixar a casa cheirosinha. Juntou com o fato de que praticamente me tornei uma acumuladora de potinhos de vidro, porque além dos cá de casa, que eu não jogo fora, tem gente que resolveu guardar para mim também. Para dar uma melhorada nessa matemática, adiciona à operação que quem decora a casa com base no faça-você-mesmo sempre tem material sobrando. O resultado disso só podia ser uma luminária nova!

É tão simplinho de fazer! E faz jus ao nome de 5 minutos.


Você vai precisar de:

- Potinho de vidro
- Renda (eu usei aquela mesma da cúpula do abajur da vovó, lembra?)
- Cola Branca
- Pincel
- Barbante (opcional)

Acho que não preciso explicar muita coisa, né? É só passar a cola e ir colando a renda. Mamão com açúcar (aliás, de onde surgiu essa expressão?)!



 

O pulo do gato é o mesmo que eu ensinei na postagem sobre a reforma da cúpula do abajur: depois que você terminar de colar, passe cola diluída num pouco de água por cima da renda. Isso impermeabiliza e protege a renda, dando maior durabilidade ao seu trabalho.

A ideia inicial era só forrar o potinho com a renda, e ficou assim. Mas olhei, olhei... e achei que a luminária merecia mais um toquezinho de carinho.


Resolvi fazer um teste com o barbante e me encantei com o resultado. E o barbante gritou: "Diga à luminária que eu fico!"

 

Agora eu apresento a vocês a vilã do projeto: a senhora vela. Comprei uma vela aromática, achando que quando ela queimasse, ficaria aquele cheirinho agradável, mesmo que não fosse tão evidente. Que nada! Só dá para sentir o cheiro se meter o nariz aí dentro. Quando apaguei o fogo, foi que senti um leeeeeve cheirinho. Como é que uma vela é mais cheirosa apagada que acessa, alguém me explica?
Me frustrei! Farei novas tentativas, com outras velas, mas pelo menos a minha luminariazinha já está pronta!

18 de abril de 2013

A casa do Ryanddre e do Vinícius - parte 2

No último post, mostrei a cozinha, o banheiro e a área externa da casa dos meninos. Hoje darei ênfase à sala.

 
Vários quadros na parede: não precisa ter medo de se jogar. Uma parede cheia costuma trazer vida a personalidade ao ambiente. A foto verde, logo acima do sofá, é de minha autoria. Ao lado dela, numa moldura grossa está uma arte do Ryanddre quando era pequeno, bem desenho de criança mesmo. Você pode fazer o mesmo, ou então, emoldurar um desenho do seu filho, que tal?
Os quadrinhos menores, na vertical, bem como o maior, são obras da artista Mayra Cris, gravadora formada pela UFRJ, e que atualmente trabalha com customização de minifigures.
 
 
 
Um pouquinho de retrô faz bem: pôsters da Marilyn Monroe e O mágico de Oz, e relógio da Marilyn.
 
 
 
Tapete com formas geométricas e rack cheio de mimos com a cara dos meninos e dvds de séries.
 
 
1- Cabeça de Buda. O Ry adora uma cabeça de Buda. Não me pergunte porque, mas quando eu estou lá, olho e vejo uma cabeça grega.
 
2- Garrafas decoradas. A menor tem um frango, repararam? Preciso falar mais nada, né?
 
3 - À esquerda, avó do Vinícius. À direita, primeira foto do casal. Nada como retratos significativos!
 
4- Um dos gatos da casa se chama Ulisses, e é a cara do gato da capa do caderninho, que os meninos apelidaram de Ulisses do Caribe. Notaram o peso de papel da Marilyn e o arranjo fofo lá trás?
 
 
 
Sala também é lugar de planta! Fechem os olhos e imaginem esse cantinho sem um verde. Imaginaram? Agora me respondam, sinceramente: seria a mesma coisa?
 
 
 
Desta vez, não me deixaram mostrar os quartos, porque ainda não estão "nos conformes". Os meninos são que nem eu: não têm pressa de decorar, deixam as coisas acontecerem, e vão saboreando cada passo, cada item novo. Dos quartos, a única coisa que me deixaram mostrar foi essas prateleiras do escritório/quarto de hóspedes, que eu costumo chamar de "meu quarto". Eu morri com essas prateleiras, gente! Olha a elegância! Definitivamente, livros e objetos de decoração fazem uma bela parceria, ainda mais quando todos eles conversam entre si.
Viram mais uma cabeça de Buda aí? É obra da mãe do Ry.
 
 
Gostaram da casa dos meninos? Pois é, tenho uma notícia para te dar: a casa é alugada. Hum... acho que isso cala a boca de muita gente!
Tem pessoas que falam que não compensa investir em decoração porque mora em apê alugado, que não gosta da cor das paredes, que o azulejo é isso ou aquilo e blá blá blá.
Claro que eu reconheço que quem mora de aluguel tem limitações, que dificilmente vale a pena investir em obras e tal. Mas limitações foram feitas para serem superadas. Para aprendermos a tirar o melhor proveito do que temos. O Ry, por exemplo, não gosta da cor das paredes do quarto, e nem por isso ficou de nhem nhem nhem, está encarando e mandando ver.
Decoração não está na cor das paredes ou nos revestimentos. Acredito que o pulo do gato para quem mora em imóveis alugados está nos móveis e nos mimos: invista neles!
 
Exemplos de blogueiras que moram em casas/ apartamentos alugados e que nem por isso deixam de investir na decoração:
 
Rafaela Fajardo, do Casa Montada
Layla Selestrini, do Apartamento 304
Thalita Carvalho, do Casa de Colorir
Raquel Bueno, do Blog de Decorar
 
Se você é do time que fica usando a desculpa da casa alugada, sinto muito (ops, muito não, sinto nada) por ter acabado com a sua farsa. Vambora deixar a sua casa com a sua carinha!
 
Para finalizar, que tal uns vivas para os meninos que mostraram para mim e para vocês que sim, é possível ter uma casa com tanta personalidade, mesmo sendo alugada?
 
Alguns meses atrás, passeando pela Feira do Lavradio, achei uma galinha que tinha uma placa com os dizeres: "Algumas amizades valem a pena, a nossa vale a galinha inteira". Não tive dúvida, comprei. Primeiro, porque desde os tempos da faculdade, sei da fissura do Ry pelas galinhas, mas sobretudo, porque acho que essa frase se aplica tão bem à nossa amizade. Olha esse abraço: não é digno de uma amizade que vale a galinha inteira?
 
 
 




13 de abril de 2013

A casa do Ryanddre e do Vinícius - parte 1

Uma das coisas que mais me faz agradecer a Deus ter escolhido a museologia para a minha vida são os amigos que eu fiz.
O Ryanddre é um desses amigos que a museologia me deu. Nos conhecemos nos saudosos tempos de UniRio. Ele era meu veterano e nos formamos juntos. Fizemos concurso público juntos, mas eu continuei aqui no Rio e ele se mudou para o interior de Minas. Graças a Deus, isso não fez com que nos afastássemos, nossas piadas internas (maldosas, rs) continuaram.
Desta vez, calhou de termos tirado férias no mesmo período. E lá fui eu, pra casa do amiguinho querido. Na verdade, a nossa ideia era seguir viagem para Brumadinho e conhecer o Inhotim, um museu de arte contemporânea, mas não rolou por causa das chuvas. Então, ficamos por São João del Rei mesmo.
 O Ry é museólogo, mas é que nem eu, sai transitando por diversas áreas... desenha, pinta, escreve, já estudou um pouco de arqueologia, geologia e decoração. Agora a casa tem mais um morador, o Vinícius, que é um mineiro de verdade.
Nesses dias que fiquei lá, notei que a casa tinha incorporado a essência dos dois, não tem como não entrar lá e ter certeza de quem são os moradores. Vocês sabem que adoro uma casa com referências, com história. Não resisti!
- Ry, quero mostrar essa casa lá no blog!
Pedido feito, pedido concedido! Aê!


O Ry é viciado em frangos e galinhas. Não, não estou falando da comida, mas do bichinho mesmo. Não me perguntem porque. Foge da minha compreensão. Cada louco com a sua mania... rs.
Viram o escorredor de pratos? É de galinha, mas com muito estilo! Desejei um desse!
Repararam que de cada lado do escorredor, tem um quadrinho? Pois é! As pessoas costumam se esquecer de decorar cozinha, mas aqui os meninos não deixam nenhum ambiente passar batido.





Porta-detergente e porta-esponja: galinhas!


O cantinho do microondas também tem direito a mimos: galinha de vime armazena ovos, o porta-facas preto com suporte de madeira e o porta-temperos dão um toque de elegância. A capa do galão de água traz mais uma pegada do interior.



"Pinguim em cima da geladeira é brega!" Tem certeza? Mesmo? Eu ouvi muito isso na minha infância e adolescência, mas na boa... levo fé não. Olha bem para essa composição, não está um charme? E aquele porta-chave lá trás compondo o cenário? Faça como os meninos: liberte-se do medo, dos preconceitos. Se você gosta de um pinguim na geladeira, assuma e seja feliz!


Outro lado da cozinha: tem como não amar essa composição com um ar tão mineiro? A mesa tem gavetinha! Não sei se a informação procede, não pesquisei, mas na época que eu estudava para vestibular, tenho a vaga lembrança de um professor de história falando que as gavetinhas existiam porque na época da mineração, se alguém batesse na sua porta na hora do almoço, escondia-se a comida nas tais gavetas para não ter que oferecê-la ao visitante. Coincidência ou não, vejo muito dessas mesas em Minas. Só espero que os meninos não tenham feito a palhaçada de esconder comida de mim!
Não dá para ver na foto, mas do lado oposto das cadeiras, há um banco comprido. Acho uma composição bacana as cadeiras de um lado e o banco de outro. Deu um ar de descontração e aconchego ao mesmo tempo.
Cozinha com parede pelada é para os fracos. Três quadros grandes, com imagens de Tiradentes, São João del Rei e Ouro Preto fazem pose de importantes.
Agora me diz se não é um ambiente perfeito para a gente ficar jogando Banco Imobiliário e Detetive quando a noite chega?


Eu não sei porque, mas essa bandeja e esse caminho de mesa me diziam algo tipo: "Chega mais, aqui é um lugar para você se sentir abraçada!"


Em cima da porta que divide a cozinha da sala, moram as pimentas de madeira. Detalhes, detalhes...


Na porta que dá para a área externa, mais galinhas!


Plantas: nessa casa não tem florzinha, mas não pode faltar um verde!


Como a área externa da casa é relativamente grande, o Ry transformou um cantinho em ateliê para pintar. Mas não é porque é um ateliê, que não merecia um charme além do avental. Reparou no mimo da parede? É um suporte para velas feito de ferro que o Ry comprou quando fomos a Resende Costa, um município próximo a São João del Rei e que é ótimo para comprar artesanatos para casa a preços baixos. Eu também fiz umas compras muito boas para a Casa de Amados.
De coração, se você for passear por São João ou por Tiradentes, vale a pena dar um pulinho em Resende Costa.


Outro ambiente que a maioria das pessoas costuma esquecer de decorar: o banheiro. Mas esses meninos são fortes! Um amor essa cortininha! Não dá para ver direito na foto, mas além da pegada interiorana, tem o toque retrô, com as latinhas organizadoras da Marilyn Monroe.


Toalha de mão artesanal e origamis. Detalhes fazem toda a diferença, não fazem?


Para o post não ficar muito grande, e consequentemente, cansativo, eu vou parar por aqui. Depois mostro a sala e outros detalhes.

Antes de colocar o último ponto final, posso fazer uma confissão rápida? Adorei ter feito essa postagem. Foi como sentir de novo o calor dessa casa, mesmo à distância!
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