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7 de novembro de 2013

De tradicional a romântico

Vocês já estão cansados de saber que o meu quarto tem muita marcenaria planejada e eu achava que ele tinha cara de showroom. Aos poucos, fui tentando deixa-lo com a minha cara, com toques aqui e acolá. Mas tinha uma coisa que ainda me incomodava muito. As gavetas da escrivaninha. Nunca me identifiquei com esse branco e puxador cromado. Tradicional e showroom demais para o meu gosto.
Na verdade, se eu tivesse coragem, eu derrubaria esse móvel e faria algo mais simples, limpo e funcional. Tipo cavaletes e um gaveteiro. Maaaaaaas, já que eu não vou derrubar, era óbvio que eu iria apelar para adesivo, né?  (Cá pra nós, não é uma das melhores invenções do homem?)


 
Alguém disse para vocês que foi fácil, que era só colar e pá pum, o troço estava pronto? Nananinanão. Eu não conseguia encontrar nada que eu quisesse colocar aí. Mas como assim, Juliana, com tantas estampas disponíveis no mercado? Eu sei disso, mas.... nenhuma "dava liga", sabe? Fora que durante um bom tempo, eu não sabia direito que estilo eu queria.
Eu nunca me identifiquei muito com provençal, florezinhas. Na adolescência, tinha uma parede de nuvenzinhas e a colcha da minha cama tinha estampa xadrez. E eu adorava aquilo! Mais tarde, minha mãe colocou um painel de madeira, e investi num estilo de casa de campo.
Não sei se é a proximidade dos 30, mas estou percebendo que estou mudando. E nisso me peguei suspirando por certos objetos e ambientes românticos. Descobri que estou numa fase romântica (mas não esperem encontrar rococó pela casa toda, rs).  E cadê adesivo romântico para o gaveteiro?
 
Como Deus é pai e eu acompanho a página do Contact no facebook, descobri que eles tinham lançado a linha Romance. Sabe aquele momento que você grita mentalmente "eu queeeeeeeeeero!" Pois é.

 
 
 
Como vocês podem ver, eu troquei os puxadores. Esses amarelinhos são baratinhos - custaram um pouco mais de 3 reais - e mais vagabundos que os originais. Mas conversou com a estampa e ficou mais a minha cara.
 
Ah, sabe a baguncinha que vocês estão vendo no canto esquerdo das primeiras fotos? É assunto para os próximos capítulos!
 
 

Essa é a sapateira, que fica de frente para a cama. Eu até gosto da cor dela, e não me incomodava tanto, a não ser o fato de deixar pouco espaço para circulação.
Mas depois que eu vi a transformação da cômoda da Fran, do Morando Sozinha, me inspirei e decidi que a sapateira entraria na dança também.



 
 
A saga dos puxadores: Juro que eu tive problema com puxadores nos dois móveis. No gaveteiro, os originais não tinham exatamente o tamanho padrão, mediam 19,8 cm, daí eu só conseguia aparafusar o primeiro lado. A solução foi dada pela minha mãe: um parafuso um pouco mais fino, que desse para inclinar, e alcançar o buraco do segundo lado. Sim, foi uma gambiarra, mas deu certo.
Na sapateira, o montador apertou tanto, mas tanto o parafuso, que aquele encaixe para chave de fenda quebrou. Claro que ninguém tinha reparado nisso, mas quando eu fui tirar, nenhuma chave de fenda se encaixava! Tive que chamar o porteiro faz-tudo para me socorrer, e ele conseguiu tirar com alicate.
Então, fica duas dicas:
1) Se for fazer marcenaria planejada, exija puxadores no tamanho padrão. Você pode adorá-lo agora, mas a gente nunca sabe o dia de amanhã. A vida muda e nossos gostos também. Então, facilite futuras mudanças.
2) Nunca aperte demais os parafusos. E se estiver com montador e/ou marceneiro, peça para não apertar além do necessário.  
 
 
Gostou? Mostre para seus amigos. Fez igual? Mostre pra gente!

27 de outubro de 2013

Quadrinhos para áreas de risco

 
 
Quando eu morava na casa da minha mãe, minha cama era encostada na parede, e tinha armário em cima, além de um painel de madeira e uma prateleira, onde ficavam meus dvds e livros de arte. Como dá para ver pela foto, não tinha altura suficiente para colocar quadros sem correr riscos. Eu ainda tinha outra problemática: a impossibilidade de furar a parede. Vale lembrar que eu não era blogueira nessa época e desconhecia muitas possibilidades como a massinha adesiva da Pritt, bem como os velcros para quadros.
 Durante um bom tempo, convivi com essa parede de madeira que não me agradava. Até que tive uma ideia de como fazer um quadro que não oferecesse riscos: de papel pluma e sem vidro!
 
Vocês conhecem esses quadrinhos, eles já apareceram aqui algumas vezes. Eu acabei me apaixonando tanto por eles, que quando saí de casa, coloquei na mala.
 
Teve gente que disse que queria o passo a passo desses quadrinhos. Demorei, mas cá estou. Essas fotos foram feitas com o celular que eu tinha na época (por isso a péssima qualidade), e não sabia onde elas estavam. Mas esses dias, meu computador andou esquisito, tive que organizar umas pastas e acabei encontrando as imagens.
 

Você vai precisar de:

- Papel Pluma
- Lápis
- Estilete
- Contact
- Clips do tipo que você vê na foto (não sei o nome disso)
- Gancho adesivo
- Fita dupla face comum
- Fotos plastificadas

1- Corte o papel pluma no tamanho que você quiser. Lembre-se de que ele deve ser um pouco maior que a foto plastificada. Ele será a sua "moldura".

2- Encape com contact, da mesma maneira que você encapava seus livros de escola. O segredo é tirar todo o papel protetor, deixando o lado com cola para cima, e aí você vem com o papel pluma por cima. Desse jeito, tende a formar menos bolha.

3 - Prenda a foto plastificada na sua "moldura" com a dupla face.

4- Coloque o clip no meio da moldura. É ele quem vai pendurar a foto no gancho.

5- O quadrinho está pronto! Agora é só pendurar na parede!

Duas observações:

 - Lembro-me de quando levei as fotos na gráfica e pedi para plastificar, eles ficaram de mimimi, dizendo que ia ficar ruim, que ia formar bolha...pedi para plastificarem pelo menos uma, que eu pagaria mesmo assim. E o resultado foi ótimo, e mandei plastificarem a outra. Então, se ficarem cheios de coisa, experimentem insistir.

- Na época, apelei para os clips e os ganchos adesivos, porque eram a única solução que eu conhecia. Pretendo fazer mais desses, porém considero a possibilidade de tentar outras saídas.



Agora diz pra mim: não é mamão com açúcar? ;)

24 de outubro de 2013

E quando o fogão enferruja?

 
Você anda com vergonha de levar as visitas para a cozinha porque o fogão está enferrujado? Não se anima a comprar um novo porque o dito cujo ainda está funcionando? Se você estiver disposto a gastar uns minutinhos do seu tempo não precisa mais ter vergonha! Papel adesivo resolve o seu problema!
 
 
 
Esse fogão é da Flaviana. Ela disse que já cozinhou, já esquentou coisa no forno e não teve nenhum tipo de problema.


Não ficou fofo? Eu adorei! Achei a solução simples e prática.


Se você fez alguma coisa aí na sua casa e gostaria de mostrar para a gente, é só escrever para juliamado@gmail.com

5 de setembro de 2013

Mudando o móvel da mamãe

No início dos anos 90, meus pais compraram ou mandaram fazer esse rack, de uma qualidade que raramente se vê nos dias de hoje. Isso significa que a vontade e a coragem de se desfazer dele é zero. Com isso, durante vinte e tantos anos, o rack teve a mesma carinha de sempre.




Quando eu morava com a minha mãe, ela não me deixava fazer invencionices na casa dela. Só acatou a sugestão que dei na hora de pintar uma parede do jantar: azul royal, e pediu minha opinião quando fez capa nova para o sofá e almofadas.
Mas eu me mudei, e tudo que não pude fazer na casa dela, comecei a fazer lá em casa. Muitas vezes, contando com a ajuda dela. E assim, mamy foi perdendo o medo de que eu fizesse algo com cara de "trabalhinho de escola", como diria Vivianne Pontes, do Dcoracao.com.

Um dia, encontrei esse papel adesivo e pensei: Combina com a sala nova da mamãe! Não pensei duas vezes, fotografei!


Mostrei a estampa para mamy, e não é que dessa vez eu tive permissão para aprontar? E melhor: com ela própria bancando o material! hihi. Depois dessa, eu tive certeza de que ela estava realmente confiante e com vontade de mudar.
Antes de colar, fiz uns testes para ver como ficaria e como colaria. No final, mantive o preto no meio, para o visual ficar mais leve, já que não tem madeira entre as portas.


 Eu gostava bastante do preto original, até porque essa fórmica é fosca, que eu particularmente acho mais elegante que a brilhosa. Mas depois de milênios, chega, né? Adorei o efeito do xadrezinho, além de dar um ar novo para a sala, conversou direitinho com a parede azul do jantar e com as almofadas no sofá.
E o melhor: mamy gostou!! =)

Agora fala pra mim: tem como não amar papel adesivo???

18 de julho de 2013

Era uma vez um armário...ou dois?

 
Antes de qualquer coisa, se concentre nas duas imagens abaixo.
 
 
 

Sacou? Não, você não pirou na batatinha. Sim, é o mesmo armário nas duas imagens. Sim, um armário de escritório virou dois de cozinha. Mas como é que pode?
Calminha que eu conto pra vocês.

O armário preto com cara de arquivo ficava na dependência do apartamento anterior da Sany e por ter tranca, guardava coisas que a Penélope, a filha de 2 anos, não podia mexer. Mas a família se mudou, a planta do atual apartamento é bem diferente e o tal armário de escritório não coube. Mas jogá-lo fora não era uma ideia lá muito animadora.
Sany ficou um tempinho com esse dilema. Um belo dia, me escreve: "Ju, descobri que o armário é dividido em 2, ele tem apenas um tampo comprido. Estou pensando emu transformá-lo em 2 e cortar o tampo. O que você acha?"  Minha resposta não poderia ser outra: vai fundo!


A ideia inicial era serrar o tampo. Mas não houve necessidade, o marido apenas o retirou e ele foi pro lixo (o tampo, não o marido, por favor!rs). Pausa para admirar a gracinha da Penélope brincando de se esconder e sair de dentro do armário.
 
Armário 1
 
 

Essa tábua de madeira já existia na casa e tinha exatamente as mesmas dimensões do armário partido. Virou o novo tampo. A tranca foi retirada (as coisas que a Penélope não pode mexer tiveram que ser remanejadas). O próximo passo foi o contact preto de bolinhas brancas. O casal é fã de galinhas d´angola. Tudo a ver, né? Por último, esse puxador tristonho cedeu lugar às bolinhas brancas mais felizes.




Armário 2

A moradora anterior tinha deixado essa mesa no apartamento:


Como a Sany é boleira, o tampo da mesa seria muito útil. Mas a mesa não ajudava a fazer o espaço render. Então, porque não dispensar a mesa e reaproveitar o tampo? Mas como?
Simples, simples! Sabe a outra parte do armário que ficou sem o tampo lá em cima? Pois é!
Contact de poás nele também. Neste, a Sany preferiu dispensar os puxadores.



Agora fala pra mim: a Sany não merece um monte de palmas?

Ainda sonho em mostrar essa cozinha inteira para vocês!

10 de julho de 2013

Pequenos projetos que você não viu

Sabe quando você gosta de algum projeto e resolve repeti-lo? Então, isso tem acontecido pelas bandas de cá com uma certa frequência. Repito algumas coisas, faço releitura de outras, seja para mim, seja para dar de presente. Só que eu já postei o tutorial aqui em algum momento e nem faz sentido ensinar outra vez.
Surgiram outras situações também. O fato é que tem coisas que eu fiz/ aconteceram e não vieram parar aqui. E hoje me deu vontade de mostrar para vocês aquelas peças que não foram estrelas por um dia aqui no blog, mas que nem por isso receberam menos carinho.

Quadrinhos

 
Esses quadrinhos foram feitos para o projeto da minha lavanderia, que foi publicada no Casa da Id&a, da Manu Mitre, lembram? Post aqui.
Passo a passo: O das janelas e o casalzinho é uma combinação de tecido e cola branca no fundo, e para prender as pecinhas de mdf, usei cola quente.  O vestidinho foi feito com feltro e colado com cola quente. O da coruja e das florezinhas são pinturas em stencil feitas no papel paraná, nesses casos, eu mantive o acetado (sabe como é, moldura barata do Saara não vem com vidro).
 
 
Luminária para vela

 
Quem segue o blog no instagram (@casadeamados) viu essas imagens. É uma luminária para vela que fiz para uma pessoa querida que disse que queria ter uma coisa feita com as minhas mãos. O passo a passo é praticamente o mesmo da luminária que já mostrei aqui. Só que dessa vez eu usei filtros de café usados e para arrematar, usei um pedaço da mesma renda da outra luminária, fiz um lacinho e passei cola branca para "plastificar". A última foto é o efeito dela no escuro, com uma vela LED vermelha, fica assim mesmo, não é efeito da foto! Mas na hora de presentear, coloquei uma vela aromática, achei mais simpático.

Arranjo

 
Bem, esse não é exatamente um projeto. Digamos que foi um acidente que deu certo. Aqui em casa eu tenho duas jardineiras entre as varandas, e quando me mudei, só tinha terra dura nelas. Como minha mãe  sempre gostou de plantar (mesmo sem entender bulhufas de jardinagem), eu dei a ela total liberdade para mexer nas minhas jardineiras. Ficou lindo no início, mas como fui descobrir depois, apesar desse apartamento ser bem claro e arejado, aqui bate pouquíssimo sol (parece contraditório, mas é isso mesmo). Somado a isso, eu levei um tempo para aprender a lidar com as plantas. Resultado: um dos buchinhos morreu. Morreu, e eu, só de preguiça, não tirei ele de lá. Foi ficando, ficando e... adivinhe! Ele desidratou! E eu fiquei apaixonada! Como é que eu ia jogar fora, gente??  Fui atrás de um vaso para exibi-lo na minha sala, e fiz questão que fosse transparente para a raiz aparecer. Agora ele fica na mesinha do cantinho de leitura. Ocupa o lugar do abajur da vovó, que foi remanejado depois que a luminária de pé chegou.
Ah, e só para constar: aprendi a lidar com as plantas e não matei outra, ok? rs.
 
 
Joguinhos americanos





Não gente, eu juro que não abri uma fábrica! Mas é uma coisa tão prática e tão útil para presentear alguém.  Laura, a menina da primeira foto, é uma apaixonada assumida por caveiras. E um belo dia, achei essa estampa da Alkor e não tive como não lembrar da minha amiga. Então, o joguinho americano foi uma desculpa para usar o papel adesivo de caveirinha.
O segundo e o terceiro, foram feitos com contact. Esses foram para presentear amigos meus que contribuíram com o layout novo do blog: a Joyce, com a foto do perfil; e o Ryanddre, com a primeira frase da descrição do perfil. Nesse caso, a escolha do jogo americano foi para padronizar o "premiozinho", e este era um objeto que poderia ser útil para ambos. Mas não conta para ninguém, tá? É que eu ainda não dei para os meninos (estou fazendo uma oração bem forte aqui para que eles não vejam este post antes de receberem o presentinho... me ajudam a engrossar essa corrente?)
Falei do primeiro joguinho que fiz nesse post.
Passo a passo aqui.

27 de junho de 2013

Livros no quarto

Já comentei aqui que o fato do meu quarto ter cara de showroom me incomoda um pouco e que tenho dificuldade de deixá-lo com cara de casa de verdade. Não nego que consegui fazer um avançozinho com almofadas coloridas, parede pintada, tapetinho, objetos espalhados, mesinha de cabeceira reformada por mim. Mas acredito que ainda há um caminho a ser percorrido.
O guarda-roupa e a cama não me incomodam tanto. Ok, eu queria uma cabeceira de ferro, mas... me conformei, fica para a próxima encarnação! Meu maior problema é o cantinho do escritório. A escrivaninha e o armário suspenso tem muita cara de loja. E eu sentia necessidade de pelo menos atenuar isso.

Para quem mora no Rio de Janeiro, no Largo do Machado tem uma papelaria que eu amo muitão. É o paraíso da zona sul. Encontro quase tudo lá. Se você comparar com os preços do Saara, é mais caro, mas se comparar com outras papelarias da zona sul, é barato. O que eu mais gosto de lá são os papeis adesivos. Sim, lá vende contact. Mas contact eu acho em qualquer lugar. Lá tem também o papel adesivo da marca Alkor, já falei dela por aqui. Foi com esse que eu fiz os azulejos da cozinha, que encapei o vidro da mesa amarela. Eu adoro, porque sempre tem estampas bem diferentes do contact e eu fico com um leque de opções maior. É mais caro, mas vale a pena.
Às vezes eu entro na papelaria só para ver se tem novidades. Fiz isso num dia de abril. Encontrei algo que me encantou. Comprei sem saber o que faria com ele. E mostrei na fan page do facebook a minha nova aquisição:


Gente, que adesivo é esse? Quem me conhece sabe que sou apaixonada por livros! E que lamentei muito ser obrigada a largar a maioria dos meus queridinhos na casa da minha mãe. Acho que nunca tinha encontrado algo que tivesse tão, mas tão a minha cara!
Passaram-se dois meses e o rolo ficou guardado, aguardando uma ideia. Na verdade, eu já sabia onde queria colocá-lo, só não definia os detalhes e fui adiando o projeto.
Até que eu precisei dizer CHEGA ao branco do armário suspenso.  E mãos à obra!

Antes:

Depois:


Passo a passo: não tem mistério. Como essa marca é mais grossa e tem menos cola que o contact, é mais fácil de trabalhar, não precisa da técnica da esponja e do sabão. Basta colar, pegar uma régua ou espátula para evitar bolhas. Na hora de cortar, como já ensinei aqui uma vez, ao invés de usar estilete, apelei pra lixa fina.
A minha dúvida era o que fazer com os puxadores, eu queria algo mais rústico ou colonial. Mas como ainda não me dei ao trabalho de procurar, coloquei os originais cromados de volta. Até que não desgostei, porque os livros chamam tanta atenção, que os puxadores nem aparecem.

Eu sei que tem gente que vai preferir o antes, porque o branco é mais clean, que vai achar que o armário novo ficou com informação demais. Não ligo. Estou tão mais feliz agora. O móvel ficou com a minha carinha!

Qual a lição do post de hoje? Sempre há soluções simples para algo que te incomoda. Transforme o objeto "o que isso está fazendo na minha casa?" no objeto que você sempre quis. Não é à toa que amo papel adesivo!

23 de junho de 2013

Projetinhos de 5 minutos: porta-maquiagem


Sabe aquele momento que você descobre super em cima da hora que tem um aniversário para ir? Aquele momento que não dá tempo de comprar presente nenhum, e muito menos, material para fazer algo. Ok, sabemos todos que muitas vezes o aniversariante nem está preocupado com presente, e o que ele quer mesmo é o seu abraço e a sua presença. Foi isso que aconteceu comigo na semana passada. Mas eu sou uma blogueira que coloca a mão na massa. E a aniversariante em questão é uma pessoa querida. Como é que eu não ia chegar com um mimo? Porque, convenhamos, presentear alguém com algo feito com suas próprias mãos é um gesto e tanto de carinho, não é?
O único jeito seria catar o que eu tinha de material e produzir algo. Mas para piorar, eu queria uma coisinha que realmente tivesse a cara da minha amiga. Tive que quebrar a cabeça, enquanto fazia uma zona no meu pseudo-buffet azul (que é onde eu guardo boa parte dos meus materiais), confesso. Não foi fácil. Mas aí, uma caixa que um dia foi de chocolate apareceu na minha frente. Carol, a aniversariante, é daquelas mulheres que adoooooooooooooora maquiagem, sabe? BINGO! Daria para fazer um porta maquiagem pequeno, para ela colocar as preferidas separadas!
Bem, eu dei para a Carol usar como porta-maquiagem, mas você pode adaptar a ideia, e usar como porta-bijouterias, porta-trecos de escritório (para clips, tachinhas, borracha, etc). Para a imaginação, o céu é o limite!
 
Não tem foto dos materiais, mas anota aí:
 
- 1 caixa (daquelas mais durinhas, sabe? aquelas da garoto, nestlé e afins não serve!)
- Restos de contact  - eu usei 1 liso e 1 estampado, mas isso fica a seu critério (verifique se a quantidade dá para o projeto)
- Restos de papelão
- Estilete
- Fita banana
 
 
 
 
1- Tire as medidas do fundo da caixa e corte o contact. 2- Cole o contact no fundo da caixa. 3- O papelão é para fazer as divisórias da caixa. Ele tem que ficar bem justo, senão ficará bambo. Porém, tome cuidado para que não fique ligeiramente maior, caso contrário, entortará. Em seguida, encape as divisórias que você fez.
 
 
4- Hora de usar a fita banana ou fixa forte. Pode usar a comum, mas eu usei a de ambiente externo porque era o que estava dando sopa aqui. Corte bem fininho, da grossura da sua divisória. É ela quem vai garantir que a sua divisória fique bem firme na caixinha.

 
5- Divisórias presas, caixinha pronta. Reserve. Agora pegue a  tampa e encape, da mesma forma que você encapava seus livros nos seus tempos de escola. Pronto!


No caso da caixinha da Carol, eu deixei 2 espaços para gloss, 1 para pó e 1 para blush. Foi assim que eu calculei as divisórias.


Ah, e você pensando que a aventura acabou por aqui? Quem me acompanha no instagram, viu essa imagem:


Uma sacolinha. Pois é... depois do presentinho pronto, descobri que não tinha onde embrulhá-lo! E agora, José? Tive que usar a cabeça e improvisar! Essa sacolinha veio com o meu óculos novo, e o papel adesivo serviu para tampar a marca. rs.

Quanto tempo? Levei uns 20, 30 minutos fazendo tudo. Mas coloca aí na panela que eu tive que pensar, testar técnicas, errar e acertar, já que nunca tinha feito isso. Com passo-a-passo, acho que teria levado uns 10 no máximo.

29 de abril de 2013

Uma varanda mais feliz


Finalmente, depois de sete meses, eu já posso convidar os amiguinhos para tomar um licorzinho na varanda!
Já comentei aqui uma vez que tenho duas varandas e que a da sala estava peladona. Na do quarto, já estava definido que era lugar de balançar a rede. Mas a da sala, queria que fosse um ambiente mais social, com mesas e cadeiras. Mas comprar o tradicional conjunto de plástico branco ou mesmo de madeira, nunca foi a minha ideia.
Depois de algum tempo, decidi que queria uma mesa de carretel de fio. Queria que fosse visível, e não "escondido" como a mesinha lateral do post anterior. Porém, aquele que minha mãe achou na rua em dezembro, não tinha altura suficiente para uma mesa, e sem saber o que fazer, fui empurrando a varanda com a barriga.
Mas como a minha mãe realmente não existe, ela conseguiu arrumar outro para mim! E um pouco mais alto! O pobrezinho estava detonadinho! Cheio de pregos, farpas e muito mal pintado com tinta spray.

Lixá-lo à mão seria impensável. Até arrisquei no primeiro dia, mas desisti logo. Foi quando comentei na fan page do blog lá no facebook que tinha comprado uma lixadeira. Juro para vocês que foi a melhor compra que já fiz esse ano! Não é a coisa mais barata do mundo, mas compensa muito, não só na questão de poupar esforço físico, como no acabamento.
Trabalhei nesse carretel na minha última semana de férias. Seria impossível dar conta dele trabalhando, porque eu moro em apartamento e tenho hora para fazer barulho - exatamente a mesma do meu expediente. Quem mora em apartamento tem que ter esse tipo de cuidado. Queremos nossa casa bonita e com a nossa cara, mas não às custas do sossego do vizinho, certo?


Quer um conselho? Se for fazer igual, coloque a pior roupa que você tem! Isso faz uma sujeira inimaginável! Como eu ainda tinha o objetivo de tirar a tinta azul, tive que lixar cem vezes mais, já viu, né? Fiquei coberta de pó azul! E o chão? Dê só uma olhadinha básica na imundície:

 
 
Depois que eu consegui tirar quase toda a tinta - ficou no no metal que une as partes do carretel e uns risquinhos, mas acabei achando que eles deram até um charme a mais - pesquisei qual era a altura média de mesas de jantar e de varanda. Descobri que fica entre 70 e 78cm. E esse carretel tinha 46 cm. A solução foi apelar para quatro pezinhos de 20 cm cada. Ficou um pouquinho menor que o tamanho mínimo, mas nada gritante.
 Um amigo me perguntou: mas dá para colocar pezinho na parte de baixo da mesa? Dá. E sem parafuso, ainda por cima. Usei a cola fix bond. É só colar e esperar uns quinze minutos.
 

A mesinha estava pronta. Mas o reaproveitamento não parou por aqui. Sabe aquelas latinhas de patê, atum e afins? Restos de contact nelas e temos três porta-velas!




Moradores do Rio de Janeiro, atenção:
Sabemos todos que é difícil encontrar um carretel dando sopa por aí. Depois que eu consegui os meus, descobri que o Palácio das Ferramentas, que vende fio a metro, costuma vender esses carretéis depois que os fios acabam. Não sei quanto eles cobram, mas não creio que seja caro. Acho que vale a pena dar uma sondada por lá. Fora que o estado de conservação deve ser infinitamente melhor.
No meu, eu penei muito, levei quase uma semana lixando. Se valeu a pena? Valeu! Mas isso não quer dizer que eu não preferia que ele estivesse em melhores condições.


Agora eu gostaria de uma sugestão:

Quando eu mandei diminuir o rack da sala, as gavetas ficaram de fora. E foram parar aqui, na parede da varanda.


Só que essas gavetas não podem ficar na cor original. Como elas eram de mobiliário planejado, estavam cheias de furo, que tive que preencher com massa corrida para madeira.


As gavetas estão inacabadas, porque ainda não decidi o que eu quero. Cheguei a pensar em pintar de marrom, para deixar as cores com as cadeiras e os vasinhos. O que vocês acham? Alguém me sugere algo diferente?

Revista Minha Casa:
Coincidência ou não, esse post estava planejado para sair ontem, mas houve um contratempo, e acabou sendo adiado para hoje, o dia que comprei a revista Minha Casa de maio. E... adivinhem? O bloguinho saiu na parte de bombando nos blogs, na página 18! Gente, conseguem imaginar como me senti?!


E não é que a postagem que a revista escolheu combina com o post de hoje? Lembra de quando ensinei a pintar as garrafas de vidro que usei para decorar a varanda do quarto? Se você é novo no blog e não viu, clique aqui.

9 de abril de 2013

Criado-mudo personalizado da Willa





Quando eu era adolescente, eu ganhei uma sobrinha. Uma menina que deixou a minha vida mais colorida, ainda que morássemos em cidades diferentes e não nos víssemos com tanta frequência. Até algum tempo atrás, quando estávamos juntas, eu a levava a parquinhos, montava uma casa para a Barbie (com direito a sofá, guarda-roupa, cama, mesa de jantar) com material de reciclagem e papel. Mas a Willa cresceu, já não é mais aquela menininha de antes. Alguns traços permanecem, claro, mas outros mudaram tanto. Ela agora nutre uma enorme paixão por desenho e pintura.
E agora, ela está de quarto novo. E quarto novo a essa altura do campeonato, significa? Que titia tinha que ajudar a decorar! Conversei com a Willa e descobri o que ela queria, escutei os desejos dela, lancei minhas propostas, e chegamos a um acordo que me agradou muito - e acho que a ela também. Mas como moramos em cidades diferentes, eu tinha que esperar entrar de férias para colocar a mão na massa. Foi isso que eu fiz na semana passada: viajei com as mãozinhas ávidas para trabalhar.
Eu só não contava com um vento contra: os móveis novos ainda não tinham chegado. Resumindo: peguei um quarto vazio, apenas com um criado-mudo, então, não pude fazer muito do que tinha planejado, mas me senti feliz de já ter adiantado algumas coisas.

A Willa tinha uma cômoda, que ela queria pintar de rosa. Lá fui eu, preparada para encarar lixas, tinta e pincéis. Mas chegando lá, descobri que ela tinha ganhado um guarda-roupa novo, e que a cômoda antiga não entraria no quarto. Contudo, a menina ainda queria que alguma coisa fosse rosa. Olhei para o criado-mudo, branco e simples, o único móvel ali presente e pensei: hum.... isso pode render!
- Willa, que tal transformarmos esse criado aí?
- Sim! (pausa para umas palminhas) Rosa!


Como eu dispunha de pouquíssimo tempo, e ainda teria que comprar o material, e também, pelo fato do criado ser novo, decidi não apelar para a tinta. E como faz para transformar isso aí sem tinta? Com a mesma técnica que reformei meu banheiro: o bendito Contact!

Eu queria que as gavetas fossem diferentes de todo o resto, para dar um toque a mais. Tentei achar uma estampa de contact, que de bolinhas marrons com fundo rosa, que eu já tinha visto aqui no Rio, mas em Minas eu não achei. E quando você não encontra o que você quer, você improvisa. Comprei um pouco de contact preto para o tal" toque a mais".

Forrei tudo de rosa, e em alguns momentos, a Willa me ajudou. Pensamos juntas no que faríamos com o preto, até que percebemos que tínhamos molde de estrela. Pronto, Willa cortou umas estrelinhas, e o resultado é esse que você vê aí embaixo:

 
 

Eu gostei do resultado, mas a melhor parte foi ver a minha sobrinha tão feliz! E o que eu ganhei com isso? Um beijo gostoso!



Esse quarto ainda vai render. O criado é só o começo...

27 de janeiro de 2013

Banheiro personalizado

Pelo que eu observei ao longo da vida, e também, em revistas, geralmente o banheiro não recebe tanta atenção na hora de decorar. Geralmente as pessoas se contentam com um armário planejado (branco ou na cor de madeira, dependendo da época), o azulejo da moda, e só.
Aqui em casa o banheiro não tinha cor nenhuma. Bem, para não dizer nenhuma, o que dava a cor eram as toalhas - quando estas eram coloridas.
Mas os finais de semana servem para mudar cenários. E o banheiro foi a peça da vez.


Esse é o resultado final. Impossível ir ao banheiro, lavar a mão, fazer pipi, tomar banho e não ficar admirando o projeto. Ficou com a minha carinha!


O antes:


Ele era assim. Arrumadinho, bonitinho, conservadinho. Mas era branco e tradicional. Muito nada a ver para quem sonha em ter uma penteadeira de bancada.
Queria mudar, mas fiquei esses meses todos me perguntando como. Já tinha feito os azulejos na cozinha, não queria repeti-los no banheiro. Até que me lembrei que há algum tempo, a Rafaela Fajardo, do Casa Montada, postou o banheiro reformado por ela, o "Banheiro para Damas".
Apesar de termos tido ideias bem diferentes, a postagem da Rafa me deu ânimo e inspiração.






Esses eram os puxadores originais. Me incomodavam, acho-os frios.


Como o móvel é da Todeschini, ele tinha 2 adesivos desse - um na porta e outro nas gavetas. Arranquei-os.




Agora que vocês já viram o antes, vamos ao durante?

Material:
- Contact liso lilás
- Contact lilás de poás brancos
- 2 puxadores coloniais para as portas
- 4 puxadores coloniais para as gavetas
- Esponja úmida com sabão
- Estilete
- Lixa
- Trena


O primeiro passo, obviamente é tirar os puxadores. Com o contact já medido e cortado com alguma sobra para todos os lados, passei a esponja com o sabão no móvel. É uma técnica que aprendi com a Ana Medeiros, da Casa que a Minha Vó Queria e que funciona muito. Evita que as bolhas se formem e você ainda consegue dar uma ajeitadinha sem fazer estragos. Se você estiver se perguntando se não escorrega, se fica saindo, não se preocupe, que a resposta é não! E depois que seca, cola mesmo.
Mas se você é daqueles que só acreditam vendo, aí vai uma foto para tranquilizar seu coração.


O próximo passo é colar o contact. Apesar da técnica do sabão funcionar horrores, eu recomendo usar a espátula também. Ela garante um trabalho mais bem acabado, sobretudo nas áreas maiores, como a porta e a lateral do móvel. Nas gavetas, não há tanta necessidade, mas eu usei.

Na hora de cortar, eu não usei estilete, porque a chance de eu fazer uma lambança e cortar tudo torto era grande. Preferi dobrar onde deveria ser cortado e lixar a dobra com lixa fina n°180. Daí é só puxar o resto, sem medo de ficar torto. Pena que não tenho foto dessa etapa para mostrar melhor como funciona essa técnica da lixa. Mas se não tiver ficado claro para você, pode me perguntar à vontade.

Contact colado, lixado, ops, cortado. É hora de partir para os puxadores. Coloniais!










O armário estava pronto! Mas a pessoa aqui não quis parar por aqui. Queria que o banheiro também tivesse a arte presente. Postais publicitários + porta retratos de loja de 1,99 = quadrinhos. Banheiros também merecem enfeites na parede, concorda? Coloquei-os em cima da toalha de rosto.





O primeiro à esquerda, ainda não foi para parede, porque acabou a minha fita banana. É uma foto de Flávio Damm, um fotógrafo que tem livros publicados. Ele me deu uma aula na pós graduação, por isso, quando eu vi esse postal, achei que tinha que pegá-lo. É propaganda de uma exposição dele que teve na Caixa Cultural, se não me engano. O primeiro à direita, Aluísio Carvão, o mestre das cores da arte contemporânea brasileira. O de baixo à esquerda, é um monte de nomes de cineastas. Mas o que me chama a atenção sempre que bato o olho ali é o de Jan Renoir. E o de baixo à direita, temos os nomes de Fiódor Dostoiévski e Oswaldo Goeldi.
Resumindo: na parede tem referência à fotografia, ao cinema, à literatura e às artes plásticas.

Fixa forte:

Aquela fita verde neon não funcionou muito no banheiro, acredito que seja por causa do vapor do chuveiro. O quadrinho fica uns 2 meses e cai. Mas como eu tenho 2 azulejos decorados que trouxe do Chile, e pendurei com aqueles ganchos adesivos, e eles estão aqui desde que me mudei e  nunca caíram, achei que devia fazer outra tentativa.
Observei que o Bom Ar Click Spray fixava muito bem  no azulejo com uma fita que parecia o fixa forte de espuma. Foi esse que usei desta vez e ainda não posso dar um retorno se funcionou. Por enquanto os quadrinhos estão na parede.
Por ora, foi só isso que eu fiz. Mas nada me impede de daqui a algum tempo entrar na onda da Vivi, do Decorviva e colocar cobogós no blindex.
Agora posso dizer que todos os cômodos da casa já receberam um dedo meu! Imaginem a minha carinha de menina feliz!


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