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16 de janeiro de 2013

Noivado dos Gabis

A Gabriela e o Gabriel resolveram trocar as alianças da mão direita.

No finalzinho do ano passado, Gabi me disse que os dois pretendiam fazer um churrasco para comemorar o noivado. E a pessoa aqui, sem ter muita noção do que viria pela frente, fez a seguinte pergunta: "Posso cuidar da decoração?" "Pode, mas a verba será curta!" Hum... que belo desafio!

Quanto custou?

Depois, a Gabi me mandou um e-mail dizendo que tínhamos cerca de 400 reais para tudo. E nesse tudo incluía os descartáveis - pratos, talheres, guardanapos e copos. Como era um churrasco, quisemos comprar descartáveis de melhor qualidade, para evitar quebra-quebra, e consequentemente, desperdício. Em função disso, no primeiro dia, compramos apenas os descartáveis e gastamos quase 120 reais.
Pouco antes do noivado, a noiva foi passar férias no Paraná, e como ela precisava de um pouco da verba para comprar flores na Cadeg na véspera da festa, passou para mim 180 reais. Mas ainda faltavam os pratos de sobremesa e os guardanapos, que saíram em torno de 50 paus. Sobrou 130. E seria com esse dinheiro que eu teria que me virar.

Pouca verba, pouco tempo. Me dei conta de que não daria conta disso tudo sozinha. Precisava de ajuda. Mas não uma ajuda só para colocar a mão na massa, mas para pensar também. Sorte minha, eu tinha a pessoa certa para dividir o projeto comigo, minha amiga Sanelly, ou Sany. Sinceramente, não sei o que teria sido de mim se não tivesse tido a Sany nessa empreitada.

Antes de mostrar as fotos do noivado, preciso apresentar a vocês a Sany, porque afinal o trabalho é dela também! Ela é a mãe da Penélope, a dona do quarto de criança estiloso, lembra? E é também a confeiteira que fez o bolo lindo que eu dei para os noivos de presente.



Sany devidamente apresentada, vamos às fotos do resultado do nosso trabalho:




Vista geral do ambiente. À esquerda fica a churrasqueira. Reparou nos passarinhos? Eles "voavam" cada vez que ventava. 


Mesas e cadeiras:





A princípio, nós não íamos cobrir as mesas, porque essas de madeira, originais do espaço, são lindas. E não há necessidade cobrir uma lindeza, certo? Mas na última hora, Gabi me mandou um e-mail dizendo que as mesas de madeira eram insuficientes e que ela tinha alugado 4 dessas brancas. Isso resultou numa corrida ao Saara e à operação: tecido baratinho + viés + cola para tecido = toalha nova!
Reparou nos arranjos? São garrafas de vinho e azeite.


 O tema:

Tanto a Gabriela como o Gabriel tem uma calopsita. Foi a partir daí que tivemos a ideia de usar os passarinhos como tema da festa. Esses foram feitos com feltro, acrilon e cola quente. 



 Com o mesmo feltro que fizemos os passarinhos, fizemos um coração para ficar no meio das aves.


A Bancada da churrasqueira:


Pratos, talheres, copos, guardanapos. Reparou que os porta guardanapos são latas de leite forradas com contact? Usei um rosa de poás que tinha dando sopa aqui em casa. As latinhas eram do leite da Penélope. 


Cestinha com talheres. Com viés e botão, fizemos esses rolinhos e juntamos uma faca, um garfo e uma colher de sobremesa. Deu um toque de elegância e evitou que os convidados jogassem os talheres fora desnecessariamente a cada vez que repetissem o prato. Ah, e sim... esses talheres eram de plástico. De inox, só a cara mesmo.


Arranjo feito pela noiva. Ficou uma gracinha, né?


A cestinha de piquenique da Sany, com essas florezinhas e os passarinhos tiveram a função de dar mais um toque de romantismo ao ambiente.


 Isso foi feito pela Gabi. Uma grande ideia para quem tem preocupação ecológica. Não só estimula a pessoa a procurar seu copo quando quiser repetir a bebida, bem como a passar uma água, se quiser beber outra coisa. Economia e lixo de menos é com a gente!


 Mural de fotos:



 Nós tínhamos um problema chatinho. O prédio onde aconteceu esse churrasco é novo. E o banheiro da churrasqueira não ficou pronto a tempo. Então, tínhamos um tapume horroroso e enorme, e não tínhamos como cobri-lo todo. Como eu já queria fazer um muralzinho de fotos, Sany deu a ideia de colocarmos papel de presente ali e fazermos um fundo para o mural. Foi um pedaço pequeno, mas o suficiente para tirar a atenção do tapume e focar no mural. Embora não fosse a maneira mais bem acabada, prendi com fita crepe, de forma que ficasse fácil de tirar depois, sem danificar nada. Não podíamos criar problema com o condomínio, né? As fotos foram presas com prendedor de roupa de madeira forrado com o mesmo contact rosa de bolinhas usado nas latinhas lá em cima , e dupla face.

A mesa do bolo:



A mesa do bolo foi pequena e simples. Como não tinha uma mesa para o dito cujo, peguei uma tábua que eu tenho aqui em casa, e a Sany, generosamente, cedeu os cavaletes dela. Não dá para ver na foto, mas essa toalha também tem o viés amarelo usado nas mesas brancas, e foi feita com a mesma equação: tecido baratinho + viés + cola para tecido.  As garrafinhas da frente, que seguram os passarinhos são de cerveja.


O bolo da Sany. Não estava lindo? Estava bem gostoso também! Era de chocolate com recheio de brigadeiro branco. Se você quiser conhecer mais sobre o trabalho da Sany, ver outras fotos, ou mesmo fazer uma encomenda (super recomendo!), veja o álbum dela no facebook, aqui.



Agradecimento:


Como esse noivado foi todo feito à mão, a noiva achou que tinha que fazer algo de próprio punho também e fez esse agradecimento. Não ficou um amor?



Gabriela e Gabriel. 



Acho que eles estavam tão felizes que me pegaram no colo!  Mentira, foi porque eu reclamei que a Gabi, que já é alta, estava de salto e eu estava de rasteirinha, rs.

Gabi, obrigada por ter confiado em mim e deixado a gente cuidar da decoração da festa! Significou muito para mim! Aproveito para deixar registrado aqui o quanto desejo que vocês sejam muito felizes! Vocês formam um casal tão lindo!

Sany, amei a nossa parceria! Obrigada por mergulhar comigo nessa loucura!


Confesso para vocês: morri. Fiquei exausta, com uma olheira que ia até a metade da minha cara. Mas aprendi muito. Nunca tinha feito uma festa, nunca tinha feito uma toalha. Aprendi a pensar rápido e a arrumar soluções para problemas num curto espaço de tempo. Reforcei a ideia de que o belo não depende de dinheiro, mas de criatividade, exercício e ausência de medo de colocar a mão na massa. 
Gostei de ter feito o que fiz e faria tudo de novo. Fazer tudo à mão é cansativo, mas é prazeroso. E ver os noivos felizes com o resultado final não teve preço. Voltei para casa tão feliz, com o coração sorrindo. E eternamente grata pela oportunidade!


Projeto: Juliana Amado e Sanelly Côrtes
Design e confecção do bolo: Sanelly Côrtes
Fotos e administração financeira: Juliana Amado

9 de janeiro de 2013

A casa dos vinte - ou não.

Eu tenho vinte e seis anos.

Idade dita, agora vem o "desabafo". Tenho recebido vários elogios pela minha casa, justiça seja feita. Mas tem um detalhe que não desce direito. "Sua casa está muito bonita, colorida, com reaproveitamento. Uma casa de quem tem vinte e poucos anos." Oi? Como assim? Quer dizer que quando eu chegar aos 40, 50, 60, terei que me tornar uma pessoa nude, desprovida de qualquer consciência ecológica e de criatividade? Que me desculpem os que acreditam nisso, mas não me convence! Posso até mudar o gosto, e com certeza mudarei, mas passar a ter o bege como referência, não! Deixar de exercitar a criatividade também não!
Sabe por que? Porque acredito muito mais na questão do estilo e das referências que da idade. Eu sou uma pessoa das artes. Amo livro, teatro, fotografia, pintura, cinema, artesanato... ou seja, ficar no lugar comum não combina comigo. Prefiro arriscar, me jogar nas cores, e se não der certo, tentar de novo.
Mas se eu ficar só no bla-bla-blá podem me chamar de teimosa e dizer que quando os anos passarem eu verei. Verei não. Veremos. Agora.

Sou leitora assídua da revista Minha Casa, todo mês defendo meu exemplar. Daí me lembrei de uma casa que me chamou muito a atenção, alguns meses atrás. Fui para o site da revista catar as fotos e não é que consegui? Não sei quantos anos tem a Valentina, a dona da casa, mas ela tem uma filha com 25 anos. Isso basta, não?

Na revista diz que Valentina se inspirou na artista mexicana Frida Kahlo para decorar o apartamento. Na minha sala, eu me inspirei no holandês Piet Mondrian e suas cores primárias. 
Olhe para a mesa lateral azul. Não é linda?


Um buffet que deve ter sido repaginado recebeu um amarelão e espelhos. Percebe aí o tal do desvio de função? O buffet faz o papel do rack e a cadeira, de revisteiro.
E esta parede cinza fazendo contraste com o amarelo, preciso comentar?


Parede recheada: tem prato, tem bandeja, tem quadrinho, tem apenas moldura. Tem quadrado, tem retângulo, tem círculo, tem oval. Tem grande, tem pequeno. Isso é ou não é sair do lugar comum?


Esta cama estilo chippendale que fica no quarto da filha, Catarina, Valentina achou no lixo e pintou a moldura e os pés. Vai me dizer agora que reaproveitamento é ideia de quem tem vinte e poucos anos? 


O que falar dessa parede? Muito original! E fez uma composição perfeita com os móveis antigos. Aquela velha história de que o modernoso junto com o clássico traz harmonia ao ambiente. E vamos combinar que fica mega estiloso! Quero essa parede para mim! Posso arrancar e trazer para a Casa de Amados?

Imagens: Minha Casa

A Valentina merece ir para o céu por ter feito uma coisa que quase ninguém teria coragem de fazer: não colocar mobiliário planejado no banheiro. Olha isso, gente! Desvio de função de novo: criado mudo, cofre, quadrinhos estilo século XIX, espelhos micros com moldura rococó.  Tudo bem que os quadrinhos continuam sendo quadrinhos, mas creio que dificilmente alguém os colocaria no banheiro, né?
Morro quando vejo um banheiro assim! Sala e quarto originais você até acha... mas banheiro? Me dá vontade de dar um abraço na pessoa e dizer o quanto ela é genial, quando vejo um troço desses! Ai ai! (Juro que um dia ainda tenho uma penteadeira de bancada!)


Agora me diz: ser colorido e "reaproveitador" é coisa de quem tem vinte e poucos?



Se você souber de alguma casa colorida e que valorize o reaproveitamento, onde more alguém que já passou dos 40, compartilha com a gente?

5 de janeiro de 2013

Carretel de fio - o que fazer?

Eu tenho duas varandas peladonas aqui em casa. Na do quarto, quero só preencher a parede com objetos decorativos e umas plantinhas,e talvez, uma mesa pequena num cantinho. Descobri que um dos meus maiores prazeres é ficar na rede lendo. Mas a varanda da sala é um espaço mais social. Quero uma mesinha com banquinhos. Mas quem disse que eu queria comprar uma mesa? Eu queria um carretel de fio. Mas e eu achava o dito cujo? Não. E quando achava, já tinha dono.

Até que um dia, ainda era cedo para acordar para trabalhar, minha mãe aparece na minha casa e me acorda:
- Você pode até voltar para dormir depois, mas vá lá na sala ver a surpresa que tem para você.
- Surpresa? Para mim?
- É! Faz ideia do que é?
- Não.

E quem estava na sala, esperando por mim?

Um carretel de fio!

Minha mãe estava voltando da caminhada e deu de cara com esse lindo em plena Av. Pasteur. Mas ela não conseguiu pegar um táxi. O que ela fez? Foi rolando até chegar aqui em casa!
Na boa, minha mãe não existe!

Isso foi em meados de dezembro. E na época, publiquei essa foto na página do Casa de Amados, no facebook. (A propósito, já curtiu? Me acompanhe por lá também!). E pela primeira vez, um leitor me escreve me dando uma sugestão e me apresentando algo até então desconhecido.
Ele me mandou um link de um álbum da página BrasilART, que tinha essas fotos. Preste atenção nos detalhes que vale a pena:



Resolvi fuçar o álbum todo. E achei um link para o vídeo que mostra o trabalho deles. Eu queria colocar o vídeo aqui, mas como está no vimeo e não no youtube, não consegui. Dessa forma, aqui vai o link, é só clicar que você será encaminhado para a página: http://vimeo.com/36355801. Super vale a pena conferir. É lindo o trabalho deles.
Eu não tenho esse talento todo para fazer o mesmo no meu carretel, tampouco conheço essa técnica. Mas ainda assim é tão bom ver essas inspirações e ver que para a criatividade humana, o limite é o infinito.
Obrigada, Andreas!

Como se não bastasse a dica do Andreas, essa semana, a Debora, uma colega do mundo museológico compartilhou uma imagem no meu perfil do facebook  e disse que tinha se lembrado de mim:

Fonte: página 1,000,000 Pictures, do facebook.

Carretel + livros: quer uma combinação com mais a minha cara? Tem não. Isso infelizmente não vai rolar aqui em casa, porque livros numa varanda que pega chuva não vai dar muito certo não. Mas quem tiver espaço para isso, aconselho  mandar brasa, porque esse móvel é um deus grego! Me derreti!

Depois dessas, fiquei me coçando por novas inspirações. Fui pesquisar no santo google. E achei coisas di-vi-nas!



Fonte: Mosaico Pinda





Fontes: Decoração de A a Z, Margaretss.




As possibilidades são infinitas! É só pensar um pouquinho. (Isso serve para mim também, porque o meu carretel ainda está lá, esperando um toque de amor.)


31 de dezembro de 2012

2012: Como esquecê-lo?



Eu nunca vou esquecer de 2012.

Sabe quando você sonha tanto tempo com uma coisa, e do nada, quando você menos espera, ela cai do céu? Foi isso que aconteceu esse ano com a minha casa nova. Ainda hoje, quase 4 meses depois, tem horas que acho difícil acreditar que seja verdade, que eu não estou dormindo.

Com o novo lar, o gosto pelo faça-você-mesmo ficou mais forte. A cada dia que passa e vejo minha casinha tomando forma do meu jeitinho, com a minha carinha, vou me realizando.

Descobri o que significa a história do filho que as blogueiras tanto falam. Agora sinto meus projetos como se fossem meus filhos. Alguns eu gosto tanto, que me dá prazer ficar olhando só para admirar. E dá um orgulho enorme saber que eu fui capaz de fazer aquilo! Isso mastercard não paga!

Entrei para o fantástico mundo da blogsfera. Conheci pessoas ótimas, e com elas,aprendi pra caramba! E fiz meu próprio blog. Que falar dele? Tem me dado um prazer enorme escrever cada post, tirar fotos para mostrar o passo a passo, ler e responder comentários, pensar no que escrever, pesquisar, visitar outros blogs.


Agradeço a aqueles que vibraram quando souberam que eu tinha conseguido realizar um sonho de anos.
E também, a aqueles que tiveram um papel fundamental neste início de blog - os que souberam antes e me deram força para ir adiante, os primeiros membros, os primeiros a comentar e fazer perguntas.

Feliz 2013 para todos vocês. E que venham mais inspirações para enchermos nossos lares de muito amor!

28 de dezembro de 2012

Mimos da casa - parte 1

Eu acredito que para uma casa ser um lar, ela tem que ser um porto seguro. Aquele lugar para onde você quer voltar e ficar quietinho quando lá fora tudo dá errado. Aquele lugar que você sente como sendo o seu espaço no mundo. Aquele lugar que te abraça em quaisquer circunstâncias. Aquele lugar onde você encontra suas referências.
Referências? Sim, referências. Adoro casas que realmente têm a cara dos moradores. Sabe aquele ambiente que você entra e pensa: "Essa casa só poderia ser de Fulano. Olha isso, olha aquilo... mostra bem os gostos de Fulano." É isso que eu chamo de casa com personalidade. De casa de verdade.
Mas como colocar suas referências no seu lar doce lar? Com os chamados mimos! Não precisa de muito. Um objeto estiloso aqui, um enfeitezinho ali, sua cor preferida acolá, quadrinhos.
Eu queria muito que a minha casa tivesse as minhas referências. Embora não esteja tudo do jeito que eu quero ainda, já posso dizer que me encontro aqui em casa.

É por isso que me deu vontade de mostrar para vocês os meus mimos. Para ficar mais fácil, e quiçá, mais saboroso, mostrarei um cômodo por post.

 
 
 
Essa flor porta chave foi presente de um amigo muito querido. Diz ele que comprou porque achou que tinha a cara da minha cozinha. Deve ter sido por causa dos azulejos estampados. Mas isso não faz diferença. O que importa é que eu amei a florzinha e o carinho dele!

 
Esse pôster conta a história do chocolate. Mamãe achou tão interessante, que tirou uma fotocópia e me deu. Achei genial e mega diferente. Uma ida ao Saara e uma folha de acetado resolveu o problema da moldura.

 
A boneca metre-cuca vovozinha na verdade é um puxa-saco. Achei tão fofo que não resisti. Comprei no camelódromo por 6 reais. Já o quadrinho com gancho foi uma aquisição de loja de 1,99.

 
Esse que segura o pano de prato veio da mesma loja de 1,99 do acima. Não sou fã de café, mas eles têm um ar retrô que eu amo tanto!

 
Na bancada ao lado do fogão, a tábua transformada em mestre cuca, que eu fiz para o desafio decor 2, saleiro de mesa e caixinha de chá que vive mais vazia que cheia (abafa).

 
Saleiro de perto: fusca. Foi um presente da mamãe, comprado na Tok Stok, alguns meses antes de eu me mudar para cá.

 
Na boa, esse me faria queimar a língua. Se eu visse isso 6 meses atrás, pensaria: "Mas que bobagem é essa? Hoje em dia todos os fogões são automáticos." Todos, não. O meu não é. E ter um lugar de fácil alcance para guardar fósforos tem sido uma mão na roda. E acho que junto dos azulejos e outros mimos, ele dá um toque frufru e antiguinho a uma cozinha com móveis modernos. Custou 4 reais num bazar.
 
 
Quer coisa mais retrô que disco de vinil? Essa fruteira veio da primeira edição do bazar decor. Foi amor à primeira vista!
 

 
Como eu moro sozinha, não preciso de muito lugar para guardar alimentos. Então, a prateleira acima da geladeira assumiu uma função puramente decorativa. Queria que tivesse alguns itens que remetessem a fazenda. O pato lá em cima é um porta papel toalha que eu roubei da casa da minha mãe. A escultura teoricamente é para ficar na janela, mas como eu praticamente não tenho uma, ela fica na prateleira, fazendo de conta que vê a banda passar. Já a latinha e a caneca vieram da Tok Stok quando ganhei de aniversário um cartão vale presente... e escolhi esse presentinho porque tinha os bichinhos da fazenda. As galinhas foram os primeiros mimos da cozinha. E elas vieram com ovinhos dentro, é mole? Adoro! E a latinha de biscoito, com motivo parisiense, por enquanto está só decorando. Mas pode também assumir um papel funcional, quando eu precisar.



Agora vem os queridinhos da geladeira:

 
À esquerda é a Frida Kahlo, lembrancinha de uma colega de trabalho que viajou para o México. No meio, uma lembrança que eu trouxe de Cusco. Esse tem um significado muito forte para mim, porque o Peru representa a viagem mais marcante que já fiz na minha vida. À direita, eu não sei o que é essa bonequinha. Ganhei quando participei num fórum nacional de museus, em Florianópolis. Mas ela me lembra um pouco as matrioskas, e resolvi ir com a cara dela.

 
Nas mesmas férias que eu fui para o Peru, em agosto desse ano, eu fui para o Chile. O primeiro ímã ali em cima, eu trouxe de Valparaíso. O que tem as bordas pretas, com uma frase, são da Casa de Pablo Neruda, em Ilha Negra. O corcovado me remete a pinturas naïfs e comprei há uns 2 anos, quando levei minha sobrinha para conhecer o cristo de braços abertos. Esse último, aí embaixo, é um dos porta-copos que eu transformei em ímã, lembra?

 
O de cima, é um porta copo trazido de uma viagem a Buenos Aires, em 2006. Está aí registrado o meu eterno amor pela Argentina! O de baixo, comprei num bazar por 3 reais (ô aquisição boa essa!) - mais retrô, impossível! Ambos podem reassumir a função de porta copos, é só tirar da geladeira e pôr numa mesa.

 
Esse foi presente da fotógrafa Vanessa Guerra, que estudou comigo. Não é lindo? Se quiser conhecer mais o trabalho da Vanessa, venha por aqui.
 
 

 
Fui criança no início dos anos 90. E os dominós foram um brinquedo marcante na minha geração: todo mundo tinha e em cada esquina tinha para vender. E na sessão extraordinária do bazar decor, encontrei esses. Tem como algo ter mais sabor de infância do que isso? Fico me lembrando das horas vagas em que meu pai jogava comigo no sítio de Itaboraí... ô delícia!
 
 
 

Aos poucos, vou mostrando outros mimos. Aguardem! 

23 de dezembro de 2012

O quarto da Penélope

O que passa pela sua cabeça quando se fala em quarto de menina de 2 anos? Rosinha, lilás e branquinho? Dispa-se dos preconceitos. Que tal azul turquesa e vermelho? "Ah, mas isso não é combinação de cores para criança pequena." Não? Eu se fosse você não teria tanta certeza assim, de antemão.

Quando eu conheci o quarto da Penélope, fiquei maravilhada. Não sabia que eu conhecia tão de perto uma mãe original, que fugia do lugar comum, mas sem perder a ternura e o toque de fofurice que toda menina precisa ter.

Vem ver?


Essa cama é da Meu Móvel de Madeira. Acho bem interessante, pois permite que Penélope suba e desça sozinha, sem perder a segurança à noite, quando basta colocar um rolinho no buraco.



Desde cedo é bom acostumar as crianças com as letras e os números, não é?

Num lado da parede, as letrinhas do alfabeto coladas na parede. De outro, os números.





Nem só de azul turquesa e vermelho vive esse quarto. Cômoda branquinha e nicho rosa:



Mesinha rosa com cadeiras "de adulto" em tamanho mini, da Tok Stok.  Reparou no tapete EVA? É sempre bom ter um lugar para fazer peraltices sem se machucar.
 
 
E a cortina? Olha só que coisa mais fofa!


De perto:


Poás vermelhos! Quem resiste? Eu é que não!




Até o teto foi caprichado. Luminária acessa...
 
 
... e apagada.
 
 
 
Nuvem de feltro e móbile de passarinhos. Muito lindo!
 
 

 Penélope só tem 2 anos, mas nada como um monte de livros alegres para já ir estimulando o gosto pela leitura. E não é que ela adora?



Bichinhos na parede.
 

 
O macaquinho pendurado na porta dá as boas vindas!
 
 

Como a Penélope uma vez prendeu o braço na cadeirinha, a mãe improvisou esta capinha de florzinhas para evitar novos problemas. E não é que ficou um charme?

 
 
O espelho do quarto do seu filho é feio? Não precisa comprar um novo. Tinta nele!
 


Se o teto recebeu cuidado, porque o chão também não receberia? A joaninha recebeu a tarefa de não deixar a porta bater.

 
 
E agora, a cereja do bolo: a porta do armário que foi pintada pela mãe. Não é um amor essa árvore com coruja?



Olha aí a feliz dona do quarto brincando com as letrinhas:

 
E com o joguinho de chá que dei para ela de natal:
 
 

E você? Conhece algum quarto de bebê que foge do padrão?
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