Reaproveitamento Projetinhos de 5 minutos Reforma 

de Móveis Xeretando casas alheias Image Map

Personare Ads

Mostrando postagens com marcador arte. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador arte. Mostrar todas as postagens

15 de dezembro de 2016

DIYs: 8 ideias de presente de natal




É super comum nessa época do ano presentearmos nossos entes queridos. Eu adoro! É uma forma de demonstrar que você se lembrou daquela pessoa, pode ser um ato de carinho. Mas ao invés de dar força ao consumismo desenfreado, e presentear por presentear, há caminhos alternativos para um natal mais consciente. 
E o que eu chamo de natal mais consciente? É dar para a pessoa presentes com significado. Se você é um criativo que acompanha as mensagens de bordo da Espaçonave, deve ter visto o e-mail da Rafa Cappai sobre presentear com significado. É bem interessante e eu super concordo. Presentear com significado é dar algo para a pessoa, que você saiba que ela vai gostar, ou colocar todo o seu carinho em algo feito por suas próprias mãos. Por isso que eu separei 8 projetos de DIY para te dar aquela luz no fim do túnel, caso você esteja pensando em presentear com DIY e amor. Dessa vez, eu trouxe para cá projetos feitos unicamente por blogueiras e youtubers brasileiras. 

Vamos às ideias e aos projetos? Basta clicar nos subtítulos, que você será redirecionado aos posts de origem e verá os respectivos tutoriais.


ENFEITES COM PALITOS DE CHURRASCO - POR SIMPLICHIQUE




VASINHOS DE CONCRETO - POR SENHORA BAGUNÇA DIY



NICHO DECORADO - POR CASINHA ARRUMADA



COLAR DE CORDA E TASSEL - POR NOSSO APÊ



PORTA VELA COM TEXTURA DE GRANITO - POR CASA DOCE CASA



PORTA COPOS VAN GOGH - POR TU ORGANIZAS




VASINHO DE SISAL - POR DECOR SOUL







Mas se você não está com tempo, nem disposto a colocar a mão na massa, fica a sugestão da Rafa Cappai, no e-mail que citei ali em cima: compre do pequeno, compre de quem faz. Do artesão que você acompanha pela internet e ama; das pequenas lojinhas de bairro, que estão na esquina da sua casa; das feirinhas da sua cidade. 

Segue algumas sugestões de lojas online de quem faz:

E eu não podia deixar de aproveitar e divulgar minhas duas frentes de trabalho, né? Então aí vai:




Ebook que escrevi com a Thamyrez, do Casa Design Studio e lançamos pela Lápiz Decor. Uma boa para o amigo que anda reclamando da própria casa e deseja um lar com mais identidade.





Tenho um studio no Colab 55, uma coleção com cactos e ginastas. Você encontra ecobags, cartões, pôsteres, cases de celular e almofadas. 







Prontinho! Agora não falta mais ideias para você presentear nesse natal, não é mesmo? Conta pra mim qual foi o seu DIY preferido e para quem você fez ou faria? Já conhecia e/ou comprou de alguma das lojas de quem faz que eu citei? 

15 de julho de 2016

Projetinho de 5 minutos: Como fazer bandeirola de foto e ter uma parede cheia


Quem me conhece sabe que parede pelada não é muito a minha praia. Não preciso ter necessariamente uma parede carregada (embora já tenha dito uma), mas tem que ter algumas coisinhas que façam um afago na memória e na minha identidade.



Por isso, assim que recebi as fotos estilo polaroid da Phosfato (é muita fofura essa moldurinha, gente!), fiquei pensando numa forma de usá-las na parede, que fugisse um pouquinho do tradicional. Como esses dias, me dei conta de que as bandeirolas estão na moda, e são quase sempre feitas com tecido. E também, queria muito usar os canudos de papel, que trouxe de Rosario. Então, porque não fazer uma espécie de bandeirola para foto?
O melhor é que este é um daqueles projetinhos de 5 minutos que tanto adoramos por aqui! =)

Precisa de pouquíssimos materiais, ó só:



- Fotos Phosfato
- Canudo de papel
- Fio/ barbante/ linha
- Washi tape/ fita isolante
- Tesoura
- Uma dose de amor!



O passo a passo é bem simples. Basta enviar o fio por dentro do canudo e dar um nozinho para depois você pendurar, daí você ajusta a alça do tamanho de sua preferência. Eu acho que quanto menor, mais fofo fica. 
E depois, com a ajuda da washi tape, você prende a foto no canudo, como mostra a imagem acima. E depois, é só usar a Washi Tape para prender a alça na parede! Assim, pá-pum! E nem precisa furar a parede! =)

Aproveitei para fazer um mix: fiz bandeirola para foto, para aquarela. Fiz moldurinha para outras fotos com washi tape; outras foram sem moldura mesmo, presas com a fita na parte de trás; e inseri 2 postais de viagem no meio. 

O melhor dessa técnica, é que como ela não estraga parede, você pode mudar as fotos sempre que desejar. E em 5 minutos, você sempre poderá ter uma parede nova!


Se fizer a bandeirola de fotos, me mostra? Se fizer moldura com washi tape também! Você pode mandar as fotos por e-mail, pela fanpage ou marcar no instagram com a #casadeamados . 


*Este post é um publieditorial. No entanto, o blog acredita e se identifica com a proposta da marca e/ou produto.

23 de maio de 2016

Casa de Amados entrevista Jackie Diedam: ilustrações, decor e organização


Não me lembro como cheguei à curitibana Jackie Diedam e suas aquarelas encantadoras. Só sei que foi através do instagram e já tem algum tempo - que também não sei definir.
Posso dizer que foi um trabalho que me pegou de jeito. Me fez ter vontade de pegar minhas aquarelas de volta e tentar de novo. Eu já tinha tentado antes, mas sem sucesso, parti para a tinta acrílica, com quem me adaptei melhor naquele momento. E foi a melhor coisa que poderia ter acontecido, porque dessa vez, eu consegui, e me senti feliz em, nas horas vagas, pintar com os quadradinhos que herdei do meu pai.
Depois de algum tempo apenas admirando e me inspirando vendo as fotos dela no meu feed enquanto tomo o café da manhã - que é o momento que eu tiro para me inspirar pro dia - perguntei se ela topava participar de uma entrevista para esse blog. E não é que ela aceitou? <3

Bora pra entrevista?


 


 Quando você começou a ilustrar? E como começou?

Eu desenho desde sempre. Sempre tive afinidade com papel e lápis, e sempre tinha vontade de desenhar. Por muitos anos eu tive aula de pintura a óleo, mas devido a uma alergia, não pude continuar.

 E quando começou a ilustrar profissionalmente? 

Depois de ter viajado muito, ter feito intercâmbio nos EUA durante o Ensino Médio, e ter me mudado para a Alemanha durante a faculdade de Design, eu percebi que eu sempre gostei mais da parte de visualizar em projetos. Comecei fazendo ilustrações pra mim mesma, e de repente surgiram pedidos, colaborações e eu me vi muito feliz fazendo isso. Foi muito orgânico e natural, e hoje não me imagino em qualquer outra área que não envolva ilustração.

Você trabalha vendendo as ilustrações na sua loja, ou trabalha por encomenda também? 

Eu abri a minha loja online devido a demanda por gravuras e encomendas de retratos pessoais e para casais. Na loja eu ofereço apenas edições limitadas, são coleções sazonais que são disponíveis apenas durante a estação. Desse jeito, eu sempre tenho algo para planejar e desenhar, e também acho que é algo mais especial, já que não vai ser algo que você encontra em outras lojas. Estou trabalhando na coleção de Verão agora, mas ao mesmo tempo trabalhando com uma parte que não é disponível na loja: os conjuntos de papelaria para casamento, e os trabalhos comerciais para lojas e empresas. 


Suas ilustrações são em geral leves, delicadas e tem uma paleta de cores que ao menos para mim, passa sensação de frescor. Seus desenhos te remetem a alguma coisa? E que sentimentos despertam em você?

 Muito querida você! Eu gosto de usar pinceladas leves, mas com muito contraste. As paletas de cores mudam muito dependendo da peça, mas eu sempre prefiro fazer ilustrações com muita alegria, que meus clientes olhem e sintam-se bem, que inspire sentimentos bons. Na coleção de primavera, teve muito floral, muitas cenas inspiradas pelo meu cotidiano aqui em Colônia, e acho que talvez na coleção de Inverno eu tente trabalhar com cenas mais calmas, mas nunca cenas tristes! O mundo já tem o bastante tristeza na minha opinião!

A sua arte e os sentimentos que ela desperta de alguma forma te inspiraram na decoração do seu studio?

 Demais! Eu sempre coloco os meus trabalhos na parede do meu studio, como parte do processo e para sempre ver o que está combinando, e onde eu posso melhorar. Eu tento também ser organizada, porque trabalhar no meio de bagunça pode ser muito perigoso ( leia-se: recomeçar trabalhos por que uma garrafa de água caiu em cima do papel ), então é uma constante batalha entre estar cheia de inspiração para trabalhar, mas ter que manter tudo arrumado também.



Como você decorou seu studio, pode contar um pouco para a gente? E qual o seu cantinho preferido? 

Eu divido meu studio com o namorado, que é fotógrafo e designer. Eu tenho um lado do ambiente e ele tem o outro. Do meu lado, minha parte preferida é minha estante de livros. Toda branca, que vai quase até o teto, e pertencia a antiga moradora do apartamento. Eu dei ênfase para cores quando decorei meu studio, por sempre mudar de paletas não fazia sentido ter uma cor predominante. A estante é toda organizada por cores, eu misturo livros, objetos e caixas organizadoras de um jeito bem 'bagunça arrumada'. É sem dúvida nenhuma o ponto de atenção do espaço. Todas as visitas e clientes ou fazem algum comentário sobre, ou se forem 'de casa' já vão olhar quais livros estão em cada sessão. Por eu ter uma memória visual muito boa, faz sentido organizar por cores, já que fica muito fácil saber onde aquele objeto ou livro pertence.

E para finalizar, tem alguma dica para dar para quem pretende ter um studio ou ateliê em casa? 

Acho que o mais importante é organização! Saber onde seus materiais estão, para evitar problemas e atrasos, e ter um sistema para organizar trabalhos finalizados e em andamento. Sobre decoração, acho muito legal quando você vê as tintas e materiais arrumados em grupos, acho que fica muito charmoso ter uma prateleira média só com tintas, outra com papéis, outra com pincéis e ferramentas em geral. E pro resto, deixe o teu trabalho fazer parte da decoração para ficar realmente único.


Acho que nem preciso dizer o quanto amei as respostas! Não só das dicas de ordem prática, de organização e decoração, mas a parte do "que inspire sentimentos bons" mexeu comigo. Porque quando eu venho aqui falar de casa, de arte, de decoração, é essa a minha proposta: levar, estimular os bons sentimentos. 

Para conhecer o trabalho da Jackie, se liga aí nos links:


As fotos deste post foram feitas por @raoul.d e enviadas pela Jackie.


E você, já conhecia o trabalho dela? Tem alguma ilustra preferida? Eu acho difícil pra caramba escolher uma, tanto que estou doida para comprar uma assim que voltar para o Brasil. Mas da coleção atual, creio que escolheria o "Tea Time", porque tô muito na vibe de chá. =)

 


13 de maio de 2016

Ilustrações de Yas Hassegawa



Durante a minha formação de museóloga, tive oito disciplinas de história da arte. Estudei os artistas do passado, e também, os mais atuais que estão presentes nos museus, nas galerias de arte conceituadas, ou que questionavam alguma coisa.  Seja o sistema, seja o próprio conceito de arte. Depois, comecei a atuar na museologia e fui estudar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, e me aproximei desse universo crítico da arte. Eu gostava, ainda gosto, e ainda entendo porque Romero Britto não é considerado arte por muitos. 
No entanto, depois que eu criei esse blog, acabei conhecendo outro universo. O universo criativo, que permite que a arte se manifeste de outras formas, menos críticas. Mudei o meu conceito de arte. A arte que eu estudei e convivia, é a que vai entrar, ou pretende entrar para a História. Ou seja, é mais acadêmica - ainda que alguns não admitam - e há conceito por trás. Mas essa não é a única forma de nos expressarmos. Veja bem: eu gosto de pintar. Mas nem sempre eu quero pintar elaborando um estudo, um conceito que seja passível de estudos por críticos e historiadores, às vezes eu quero simplesmente pintar o que estou afim, o que estou sentindo; e se eu quiser reproduzir em larga escala e comercializar minhas obras reproduzidas, não há nada de errado nisso.
Eu particularmente acredito que um universo não desmerece o outro, e ambos podem coexistir de forma pacífica. Que o fato de eu admirar um não me impede de admirar outro. E quando eu reconheci isso, a vida me apresentou a diversos artistas cujas obras tocam meu coração, que me fazem sorrir. 
Aos poucos, vou apresentando alguns para vocês. Afinal, aqui a gente exercita a criatividade para decorar nossas casas, e inspirar é algo que a estimula, não é? Sem contar que alguém pode se identificar tanto, a ponto de querer algo daquele artista em sua casa, porque não?


A ilustradora que apresento hoje é a paulista Yasmin Hassegawa, que atualmente vive em Brasília. Eu a conheci através do Instagram - que é onde descubro a maioria dos artistas - e me apaixonei de cara.
A maioria das suas pinturas são feitas em aquarela e a temática cinematográfica é bem recorrente: tem ilustras da Amélie Poulain, do Harry Potter, Malévola, Star Wars, Tortoro, Alice no País das Maravilhas. Mas tem também ilustrações florais, femininas, e fofas (tipo gatinho, coelhinho, unicórnio...muito amor!). Em alguns desenhos, eu percebo uma pegada japonesa, o que faz sentido, já que ela morou um tempo no Japão quando criança. 
Ou seja, apesar de certos traços serem característicos, e dar para reconhecer que são dela, você percebe que há uma temática eclética, com possibilidade de agradar a vários gostos.


Ela tem uma loja no Iluria, onde encontramos pinturas originais, reproduções, cartão, adesivo vinílico e case para celular. Para visitar, clique aqui.

Tem também um studio no Colab55, onde podemos encontrar almofadas, bolsas, caderninhos e canecas. Para conhecer, clique aqui.

Acompanhando no instagram, onde a gente consegue ver algumas produções dela no dia a dia, eu percebi que a Yasmin também faz ilustrações personalizadas:




E você, já a conhecia? De qual ilustração você mais gostou? Acho que eu nem preciso dizer quais são as minhas preferidas, né? haha


Fotos: Yas Hassegaya.Iluria

17 de outubro de 2014

A arte na minha vida e algumas dicas: acrílica, aquarela e pastel oleoso


Tanto quem me conhece, como quem acompanha o blog sabe: não sei viver sem arte. Nunca soube. Daí recentemente, uma leitora me mandou e-mail sugerindo que eu falasse um pouco sobre a arte na minha vida, e se fosse possível, dar umas dicas, já que ela estava começando a pintar. Sim, Thamyrez, esse post é para você! Mas se você não é a Thamyrez, mas é chegadinho num pincel, pode juntar-se a nós e trocar umas figurinhas! rs

A arte não entrou para a minha vida, ela nasceu comigo. Digo isso porque não fui muito incentivada pelos meus pais: não era dessas crianças que viviam em museu, que iam ao teatro, que tinham uma coleção de VHS dentro de casa. Para não dizer que não recebia estímulo artístico algum, eu sempre ganhei muitos livros. Mas eu sou uma Amado, e há muitos artistas nessa família, embora eu não tenha convivido com nenhum deles. Mas está nos meus genes. E manifestei cedo o meu amor pela arte. Comecei interpretando. Tem vídeo meu com 3 anos, com um pano na cabeça (pra fingir que tinha cabelão), interpretando, numa cena com algum personagem invisível. haha. Na adolescência, fui estudar vídeo e teatro. 
Aos 11 anos, comecei a escrever. A princípio poemas (todos bem toscos), e depois contos e crônicas. Aos 13, comecei a devorar tudo quanto era livro que via pela frente, hábito que tenho até hoje, embora tenha reduzido um pouco o ritmo, com o trabalho e o blog. Cheguei a ter um blog literário, antes desse, onde vez ou outra publico uns textos meus. 
 As artes visuais entraram na minha vida na época da faculdade. Sou museóloga e como tal, tive que fazer 8 disciplinas de história da arte. Impossível não me envolver. Depois de tanto tempo envolvida com a teoria, comprando livros, me apaixonando por certos artistas, num certo carnaval, resolvi comprar 2 tubos de tinta para brincar. E gostei da brincadeira. Comprei mais tintas e fui estudar na EAV (Escola de Artes Visuais do Parque Lage).
Também na faculdade, desenvolvi uma relação de amor com a fotografia, e me pós graduei nisso. Amo, mas não trabalho com isso, porque fotografia para mim é um meio de expressão artística. Não faria um casamento, por exemplo. No máximo participo de exposições (participei de 2) e vendo algumas fotos. 



Esse é um resumão da arte na minha vida. Não sou uma pessoa muito indicada para dar dicas de pintura, já que eu não sou uma grande artista, não sou professora, e ainda estou aprendendo. Mas posso tentar passar para vocês o que já aprendi. O meu objetivo aqui, é ajudar vocês a brincarem com as tintas, descobrirem o prazer de pintar, fazer seus próprios quadros, encher suas paredes de amor. Mas se quiser fazer ARTE mesmo, pro mercado e pra história, recomendo estudar a fundo, porque como diria um professor meu da EAV :"arte é coisa de adulto e de quem entende de arte".
Hoje vou falar um pouco dos três materiais que mais uso, depois falo das técnicas, para este post não ficar muito grande.


1) ACRÍLICA


Foi com ela que comecei a pintar no carnaval. É uma tinta barata, à base de água. Para quem está começando a pintar, recomendo usar tinta barata, porque você se sente mais à vontade para experimentar coisas novas, sem aquele sentimento de culpa, de cada pincelada custar os olhos da cara. 
Gosto muito das tintas à base de água, que são menos tóxicas, facilitam na hora de limpar, não precisam de solvente. Quando eu fazia curso de gravura, usávamos tinta a óleo. Sujei a minha mão e não conseguia tirar a tinta de jeito nenhum! Enviei meu dedo no aguarrás (não façam isso, jamais!), e a bendita só foi sair umas 2 semanas depois.
Ela é interessante, pois dependendo da quantidade de água, ela pode ter um efeito mais aquarelado ou "plastificado". Falarei mais sobre isso em outro post.
Funciona muito bem tanto em papel de maior gramatura (nada de usar aqueles da sua impressora, pelo amor!) quanto em canvas.


2) AQUARELA


De todos os matearias que estou mostrando aqui hoje, é o que tenho mais dificuldade. Talvez por isso mesmo, são essas tintas que tenho usado mais nos últimos tempos. Quem me segue no instagram (@casadeamados) deve ter visto minhas últimas pinturas.
Existem aquarelas caras, mas como eu estou aprendendo, é óbvio que uso as mais baratas. A da esquerda é de criança, tem o desenho da Pucca na tampa, rs! Mas quem liga? Depois, resolvi comprar aquarela líquida, a do tubinho, e ver se tinha diferença. Por enquanto, estou tendo mais facilidade de usar a tradicional, mas não vejo muita diferença no resultado final.
Por ser uma tinta à base de água, não faz muita sujeira e é fácil de limpar.
É mais indicada para papel de alta gramatura, mas eu já testei em canvas e deu certo! Então, se quiser experimentar em superfícies diferentes, vá fundo!


3) PASTEL OLEOSO


Como vocês podem ver, comprei uma caixa pequena para experimentar, ela está quase acabando e comprei uma nova, maior.
Olhando assim, o pastel oleoso lembra um pouco o giz de cera, e dependendo de como você usar, o efeito pode ficar bem parecido. Mas por ser oleoso, se forçar, dá para conseguir uma textura mais uniforme, que de longe, parece pintura. 
Assim como os dois materiais acima, o pastel oleoso não é caro. Então é super tranquilo comprar para testar, sem doer no bolso.
Ah, e como você pinta sem auxílio do pincel, a sua mão fica imunda. Mas sai bem fácil com água e um pouquinho de sabonete.
Geralmente indicado para papel. Quanto maior a gramatura, melhor será, mas nesse caso rola pegar o da impressora para brincar e ver no que dá. Nunca testei em canvas. 


Mais alguém aqui gosta de brincar de pintar? Que materiais vocês usam? Penduram suas pinturas na parede com orgulho?


Em breve volto com a parte 2!

3 de dezembro de 2013

Passo a passo - uma galeria de arte em casa

Eu moro num quarto e sala e tenho um corredor mínimo. Não dava para colocar nada ali. Mas vocês já devem ter percebido que eu acredito no poder dos cantinhos e que eles também merecem atenção e carinho. Mas e aí, como faz? É só recorrer ao velho segredo dos ambientes pequenos: investir nas paredes.

Como sou museóloga e pós graduada em fotografia, além de ter feito alguns cursos de arte, tenho muitos amigos fotógrafos e artistas, tive a ideia de fazer uma galeria de arte em casa. O corredor se revelou um lugar perfeito, pois além de ser um lugar "perdido", fica longe das varandas, ou seja, recebe menos iluminação natural, o que favorece a durabilidade das obras (falou a museóloga, rs).

Curioso? Dê um play no vídeo abaixo. Se preferir, pode assistir no youtube também.





Que mais?

- Certifique-se de que seu estilete esteja bem afiado, para obter melhor acabamento. Falo por experiência própria, porque o meu não estava lá essas coisas.

- Eu usei tecido adesivo para forrar as paredes. Talvez o correto fosse impermeabilizá-lo com cola, mas eu gostei tanto da textura, que preferi deixar assim. É gostoso passar a mão (sabe a beleza do tato? Pois é!).

- O tecido adesivo é da Flok. Eu encomendei os rolos na loja física da Amarelo Factum.

- O tecido adesivo pode ser substituído por tecido comum, contact ou papel de parede.

- Para montar a galeria, coloque os quadros no chão e vá arrumando até chegar a um jeito que te agrade.

- É preferível contar com ajuda. Minha mão amiga foi a Joyce, a mesma que fotografou e filmou parte do processo.


Os artistas

Duda Magalhães: trabalha mais com teatro, mas também fotografa e já expôs.

J. Borges: artista pernambucano nascido na cidade de Bezerros. Começou com a literatura de cordel, e para estampar seus textos, passou a fazer xilogravuras. Aqui fala um pouco sobre ele, mas se jogar o nome no google, você encontra bastante informação.
Quando eu fui a Pernambuco nas férias, peguei autógrafo e tirei foto com essa fofura. Não podia perder a oportunidade, né?


J. Borges e eu, no Memorial J. Borges. Agosto/ 2013.


Juliana Amado: a foto que vocês viram do chapéu é de minha autoria.

Julio Andrade: fotógrafo que estudou comigo na pós graduação. Não achei o site dele, mas o link do perfil dele no facebook é esse aqui. Se eu conseguir o site depois, atualizo o post.

Mauro Domingues: arquivista que também estudou comigo na pós graduação. Tem uns trabalhos fotográficos muito interessantes, sobretudo em p&b. Também trabalha com digitalização de acervo. Para conhecer mais o trabalho dele, clique aqui.

Ricardo Visentin: fotógrafo, cujo trabalho conheci através da Vivi, do Decorviva. Escolhi a foto que eu queria através de um catálogo, aqui.

Ryanddre Sampaio: museólogo que está estudando artes aplicadas. Tenho um carinho enorme pelo desenho dele, porque foi feito especificamente para mim, no meu primeiro período da faculdade. É um frango com a indumentária do século XVI e tem uma dedicatória linda.

Tomaz Silva: fotógrafo que foi da minha turma da pós. Da mesma forma que o Julio, não consegui o site dele, atualizo o post assim que conseguir.

Willa Wischansky: é minha sobrinha e quando percebi que ela estava tomando gosto por desenhar, dei a ela um livro com técnicas de desenho. E disse que queria um trabalho dela aqui em casa. Ela foi lá e fez. Ok, foi um pedido meu, mas ainda assim, como não amar?


Gostaram?

Qualquer dúvida é só deixar nos comentários que eu respondo com o maior prazer.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...