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5 de dezembro de 2013

Xeretando casas alheias: a cozinha de boneca da Sany

Vocês sabem que eu adoro mostrar um xereta para vocês. Mas fico empolgadíssima quando o ambiente é pouco - ou nada- convencional  e de uma maneira tão simples. Aquele tipo de ambiente que todo mundo poderia ter se não tivesse medo de ousar.
Assim é a cozinha da Sanelly: nada convencional, com um quê de casa de boneca. Cara de boneca de pano feita pela vovó, não de Barbie.

Bora? Sinta-se convidado!



Dica 1: Tinta nas paredes e no azulejo. Esse apê é alugado, então, casa alugada não é desculpa. Quando for se mudar é só voltar para a cor original. Se enjoar, é só mudar a cor.

Dica 2: Para ficar mais divertido, use duas cores. O segredo para não ficar escuro e cansativo é pintar meia parede e deixar o resto com o branco.

Dica 3: Contact faz milagres. Repare nos armários. Se preferir estampado, escolha um que converse com a decoração.



Dica 4: Para quem não tem móvel planejado, prateleiras podem fazer bonito. Deixe expostos objetos que fazem um visual interessante como canecas, panelas de barro, latas, temperos e livros de receita.



Dica 5: se jogue nos mimos. Eles levam amor e personalidade ao ambiente. Me diga, essa cozinha seria a mesma sem as galinhas d´Angola?



Ó a dona da cozinha:



E então, conseguimos te convencer a transformar a sua cozinha num ambiente mais amado?

26 de novembro de 2013

A casa do Bê e do Juarez

Alguém aqui lembra de quem foi o veterano que encheu a sua cara de tinta e te levou para pedir dinheiro na rua? Eu lembro. Lá se vão mais de oito anos, mas não tem como me esquecer daquele dia  em que fui pega no trote e fui pedir dinheiro na Praça Saens Peña com a supervisão do Bê. Porque foi ali que surgiu uma bonita amizade. De muita zoação, comida japonesa, joguinhos pela madrugada até eu "tombar, feito um patrimônio histórico", e até umas bronquinhas quando necessárias.
Mas ao mesmo tempo que a museologia me presenteou com amigos incríveis, ela mandou alguns deles para longe de mim. O Ry foi o primeiro (veja a casa dele aqui e aqui). O Bê foi para Brasília pouco tempo depois. E é essa casa brasiliense que está no xeretando casas alheias de hoje.
Quando eu recebi as fotos, fiz umas perguntas, vou manter o máximo possível as palavras do Bê na íntegra.



Manta do sofá: " Foi feita pela minha madrinha, Marcia Lorena, que junto com a minha mãe é dona do Atelier RoLo Arteiras. Minha mãe trabalha mais com bonecas e dá workshops e minha madrinha faz mais trabalhos com patchwork. " 
Quem quiser conhecer mais o trabalho delas, é só clicar aqui.

Mesinha lateral, feita com tronco: "É um banco, na verdade. Eu e Juarez que o fizemos de mesa de canto para por o abajur. Acho que deu um tom rústico. "

Quadro: "É da artista naif Lourdes de Deus. Ela é de Goiânia. A Lourdes, junto com o marido dela Waldomiro de Deus, são dos mais conhecidos artistas naif do Brasil, atualmente. Eles fizeram uma exposição aqui no Museu Nacional dos Correios com a venda dos quadros. E eu comprei esse pela delicadeza das flores. Esse quadro vai mudar de lugar. Ele na verdade tinha acabado de ser comprado quando Juarez tirou a foto. Estamos pensando se botamos acima da cama ou acima do sofá, rs."

Ai gente, me derreti. Para quem não sabe, adoro arte naïf e este foi o tema da minha monografia de graduação.

Puffs: "Os puffs são de uma artista chamada Ana Maria. Ela é daqui de Brasília. São peças únicas que eu ganhei da minha prima Sonia."



Matrioskas: "Um dos países que eu tenho mais adoração de cultura é a Rússia. As matrioskas são bonequinhas que na verdade, além de remeter à cultura russa que me chama atenção, elas são as matriarcas das famílias russas. Essa coisa me faz lembrar de três pessoas extremamente importantes na minha vida e que estão longe: mãe, vó e madrinha, que de certa forma são as matriarcas na minha família ne?!"

Livros e Catálogos: Uma marca sua: Frida Khalo. Tem alguma do Juarez aí?
"O Juarez na verdade não tem uma marca específica. Na verdade eu deixo ele livre para criar as organizações em casa. O que ele curte muiiiiito e que toda vez que tem ele traz algo é o Cirque du Soleil. Então na mesinha tem os catálogos do Varekai e do Corteo. Flores tb. Sempre tem porque ele gosta de ter em casa!"



Cafeteira e bebidas: "Eu ammmmmmoooooooooo café. Essa cafeteira ganhei de casamento da minha mãe. Juarez não gosta não. Então essa parte da cafeteira e das bebidas é território meu. E dentro do armário tem também narguilé. Então é uma coisa meio cult-boêmio."



Cozinha: Porque cozinha também merece amor, né? Nada como panelas divertidas e um divino espírito santo feito pela mãe do Bê com CD velho. Ó o reaproveitamento aqui, gente!



Fotos: Juarez Galdino.

Escritório: o Bê não disse no e-mail, mas eu sei que os pinguins são dele! hehe. Me lembro deles, no apê do Rio. Achei a mesa bem organizada e clean, do jeito que eu não consigo manter a minha (que é cheia de tintas, pincéis, lápis, tesoura, estilete e por aí vai...).



Os donos da casa:






Essa foto  abaixo é da nossa colação de grau, em 2009. Numa época que já sabíamos que a museologia costuma levar nossos amigos para longe, mas ainda ignorávamos quem iria para onde... e pouco tempo depois, estávamos todos com vida nova, casa nova.
Saudades do Bê. Saudades desse abraço!
Está vendo o menino de camisa listrada aí atrás? É o Ry, que também se formou com a gente. ;) 
Foto: Ana Morena Capute.  Edição: Juliana Amado.



Acho que quem gosta um ambiente mais clean curtiu o xereta de hoje que é bem diferente dos anteriores, né?
O mais importante está aqui e em todos os xeretas: sua casa tem que ter a sua cara, a sua marca. Contar a história dos moradores.

E você? Encontra seus gostos e suas histórias espalhados pela casa?



24 de setembro de 2013

A sala da Sany e do Ludo

Se tem uma coisa que eu adoro é mostrar casas alheias aqui no blog. Acho que as pessoas mistificam muito o conceito de casa bonita. Acreditam que para ter uma casa decorada, precisam investir em revestimentos caros como porcelanato, papel de parede e azulejos de última geração - isso sem falar nos mobiliários planejados com os quais não tenho relação de amor. O que é uma grande bobagem, e acaba excluindo aqueles que vivem de aluguel ou que estão comprando um imóvel sem folga alguma para fazer obra. Talvez seja por isso que vemos tanta casa por aí sem amor, sem identidade.
Porque eu estou falando isso? Porque hoje trago para vocês a sala de um casal que mora em apê alugado. Pode até não ser seu estilo, mas é inegável que é um ambiente que transpira inspiração e que foi arrumado com amor e carinho.

 
Reparou na gaiola? É ali que mora o Quito, a calopsita da casa. E antes que alguém crucifique o Ludo e a Sany, a gaiola fica aberta e às vezes o Quito dá uma volta, mas ele gosta mesmo é de "ficar em casa".
 Notou o tapete? É simples, mas foi o suficiente para trazer mais vida e aconchego ao ambiente.

 
A luminária, Ludo comprou esses dias. Ficou bem a cara deles, que adoram um vermelho!
A vista da janela dá para um monte de verde, mas quem disse que isso impede de ter mais verde em casa? Ó só o tamanhão do cacto... é bem difícil achar um que tenha crescido tanto em terras cariocas.
E essa cristaleira, preciso mesmo comentar?

 
Mesa de jantar em uso com toalha de xadrezinho e frigobar retrô. É muito amor!


Está vendo a cortina? Foi feita pela mãe da Sany para presentear o Ludo, quando eles começaram a namorar, lá na terra da garoa. Como a Sany não achou botões do jeito que ela queria, pediu que um tio artesão os fizesse.
Sempre bato nesse tecla: valorize peças que tenham história para contar.

 
Como a parede tinha essa "quebra" eles aproveitaram o espaço "perdido" para fazer uma espécie de nicho e transformá-lo numa mini-biblioteca. Para destacar, bastou tacar tinta. Fez uma diferença enorme, não fez?
Lugar de planta não é só perto da janela... a tevê e a estante também pedem a companhia de um verde!



Esse apê, ao contrário do meu, tem um pequeno hall de entrada. Ainda não tem móvel, mas ele já foi destacado com paredes amarelas.


Você é daqueles que acham que detalhes são apenas meros detalhes? Então discordamos, porque para mim, eles são a alma do negócio!
O espelho fica no hall, de frente para a porta; o relógio vermelho faz um contraste interessante com o amarelo, fica no hall também, mas numa posição que dá para ver as horas da sala. E o banquinho com as canequinhas na verdade é um carretel de papelão que eu dei pra eles e serve de mesinha para apoiar copos e os pés, e de assento para a filha de quase 3 anos. Sany pretende customizá-lo, mas enquanto isso, vai sendo usado assim mesmo, da forma que veio ao mundo.

E então? Consegui te convencer que casa alugada pode ser sinônimo de casa com estilo?

9 de junho de 2013

Cantinho da Maria Paula

 
Ultimamente eu tenho visto pessoas publicarem imagens de seus cantinhos no facebook. Não sei se decorar está virando moda, ou se por ter um blog, eu estou prestando mais atenção.
Dia desses, olhando o meu feed, vi que a Maria Paula tinha postado esse cantinho de beleza dela. Bati o olho e pensei: hum... isso tem cara de ter história! E não é que tem mesmo?
E a Maria Paula, fofa como ela só, aceitou o convite para mostrar o cantinho aqui no blog. E o melhor: contando as historinhas das peças! Como ela me autorizou, as palavras dela estão na íntegra, de forma que o post fique mais com a cara da moradora.

 
 


Juntei nesse espaço um pouquinho de tudo que gosto.
A parte de "beleza" foi pra facilitar minha vida (rs). Sou meio enrolada pra me arrumar e tendo as coisas a mão fica mais fácil de não me atrasar todos os dias... Coloquei o espelho e adaptei um suporte de área de serviço onde coloquei escova de cabelo, pente, desodorante, perfume e hidratante. Tudo que preciso usar no dia-a-dia.

Em cima do espelho tenho um "Mestre Gato" ou Cheshire que ganhei da Fabi quando me mudei do Rio para São Paulo. Ele é uma boa lembrança da faculdade e do meu caminho na museologia. Não sei se vc sabe, mas minha monografia foi baseada na história de Alice no País das Maravilhas.

Na minha prateleira tem minha caneca do "Use seu Museu" com minha coleção de lápis de museus (que está crescendo bastante nesses últimos tempos - rs). Tenho sempre uma água por perto e alguns livros de consulta e papéis que estou usando no momento.

No meu mural tenho um pequeno apanhado de histórias e pessoas: minha família e amigos estão nele, com ótimas lembranças que me acompanham desde que saí da casa dos meus pais em março de 2004.
São eles que vejo sempre do meu lado e são minha referência!!!

Pra fechar esse espaço tenho 3 quadrinhos em cola plástica que comprei numa feirinha aqui perto de casa em SP com reproduções dos quadros do Toulouse Lautrec, meu artista preferido!!!


Repararam que a Maria Paula usou a palavra referência no texto? Ela fala mais especificamente dos pais, mas isso serve para o cantinho inteiro. Quem a conhece bem, pode dizer que aquele canto é da Maria Paula, sem titubear. Porque tem um pouco da alma dela ali. É o que sempre digo: sua casa tem que ter suas referências. São elas que fazem com que sua casa não seja apenas uma casa, mas sobretudo, um LAR.

Prestaram atenção na caneca? Caneca é um clássico que sempre sofre desvios de função. A Maria usou a dela para exibir a coleção de lápis. Fica a dica: não tenha medo das suas coleções!

Maria: muito obrigada por ter aberto a porta para nós e ter contado quais são as suas referências. 

3 de junho de 2013

A casa da Julia e do Rafa - parte 2

 Dias atrás mostrei a sala do Rafa e da Julia. Mas não é só da sala deles que eu gosto. É da casa inteira! Vem ver comigo? Vou mostrar por cômodo.
 
Cozinha
 
 

 
 
 
1- Azulejos portugueses. Meu sonho de consumo! Adoro, adoro, adoro!
2- Toalhinha quadriculada. Me remete à cozinha italiana e acabo me sentindo abraçada.
3- Preciso comentar? Muito cara de casa de vovó. Own!
4- Um toquezinho de fazenda. De novo, me senti abraçada.


Escritório:







Quem disse que escritório precisa ser sério e sem graça? Lugar de livro também é lugar de enfeite e lembranças de viagens. Lembre-se: objetos que decoram dizem um pouco do que você é e remete a experiências que te marcaram. Não abra mão disso!


Banheiro




Durante a reforma, a Ju e o Rafa fizeram questão de manter os azulejos originais, porque acharam que tinha cara de vovó e eles gostaram desse clima. O ferro do espelho e do gancho são um perfeito arremate, não acham? Eu super aprovei!
Notaram que tem uma planta em cima da bancada? Pois é. Nunca duvide do poder de um verde!

Quarto

 


O quarto é simples, mas muito aconchegante. Não dá para ver direito na foto, mas a parede é pintada de verde clarinho.
Alguém achou mais algum porquinho aqui? hihihi




Ó só a dona da casa. Não é uma fofa? O Rafa não saiu na foto, porque ele estava atrás da câmera. E a única foto antiga de nós três está totalmente fora de foco. (Ju, Rafa, precisamos corrigir isso!).


Em tempo: o blog agora está no instagram. tem pouca foto ainda (duas, para ser mais exata), mas pretendo usá-lo para postar etapas de projetos, sobretudo os menores que acabam não sendo postados aqui. E também, para mostrar algo inspirador que porventura apareça por aí. Para quem quiser seguir: @casadeamados.

24 de maio de 2013

O cantinho da Julia e do Rafa - parte 1

Uma vez comentei aqui que a museologia colocou pessoas incríveis na minha vida. E não é à toa que desta vez que o xeretando casas alheias de hoje mostra a casa de um casal de museólogos. Eu os conheci já no ambiente de trabalho, mas isso não impediu que fizéssemos uma amizade para a vida toda.
Eles se mudaram para esse apartamento em meados do ano passado. E embora eu ainda nem adivinhasse que dois, três meses depois eu já teria uma casa para chamar de minha, a Julia sabia que eu gostava de casa. E me fez participar de vários detalhes. Não que eu tenha dado muitos palpites, mas de alguma forma, me sinto como se tivesse participado do processo. Todo dia ela vinha me contar as novidades e eu vibrava junto.
Por isso tudo e mais um pouco, não tive como não pedir para mostrar o cafofo deles aqui no blog. Farei o mesmo esquema da casa do Ryanddre: hoje mostrei apenas a sala - o estar, o jantar e o canto do piano. O resto fica para outro post. Bora saborear?

Vista geral do estar.



Móvel que foi presente da mãe do Rafa. Acho que esse estilo casa de fazenda traz aconchego ao ambiente. Adoro!
Notou a moldura da porta? Azul para contrastar com o amarelo das paredes.

Pratinhos trazidos de viagem. Lembranças espalhadas pela casa são sempre um amor.


Um dos cantinhos preferidos da Julia. Ela usou esse termo, mas eu ainda não a vi amar algum canto da casa com a mesma forma que esse daí. Está vendo o quadro? É do artista Rubens Gershman. Essa obra tem um valor enorme para a Ju, porque apesar de ser dos pais, ela ficava no antigo quarto dela, ainda na casa materna.
Desvio de função: esse móvel é originalmente uma jardineira, mas o casal transformou-no num aparadorzinho de frente para o jantar. Mandaram bem!


Três dos muitos porquinhos que tem espalhado pela casa. Só porque a Julia tem Leitão no sobrenome...


Cadeira de balanço: isso me faz me sentir na casa da vovó. Ok, a minha vovó nunca teve cadeira de balanço, mas ninguém precisa seguir a realidade à risca. Capte o clima, só o clima.


Essa árvore da felicidade é o xodó da Julia e a acompanha há alguns anos.

 O jantar é bem simples. Mas nem por isso, ou talvez por isso mesmo, deixa de ser acolhedor.


Piano. Ei, Julia, está na hora de eu ir aí com calma e tentar te ouvir ao piano. (Oferecida, eu? Imagina! rs).



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