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13 de julho de 2015

Canais do Youtube que me inspiram: Organize sem Frescuras





Sou virginiana. Mas quem foi que disse que eu consigo ser organizada? Já comentei por aqui que organização é uma guerra que ainda preciso vencer. Mas, se ainda estou muuuuuito longe de vencer a guerra, posso dizer que algumas batalhas eu já consegui. 
Das coisas que eu já consegui fazer em casa e incorporar no meu dia a dia, quase tudo aprendi com 2 blogs: o Tu Organizas (cujo canal já falei aqui) e o Organize sem Frescuras.
O Organize sem Frescuras é escrito pela fofíssima Rafa Oliveira, e tem também um canal no Youtube. O bacana é que apesar do nome, a Rafa não foca só na organização. Ela dá varias dicas de limpeza e outras coisas para casa, além daquilo que mais amamos por aqui: faça-você-mesmo! =)

Selecionei alguns vídeos, mas o canal do Organize sem Frescuras, ao contrário do meu, é atualizado com frequência, então vale a pena vocês sempre ficarem ligados por lá! ;)






E aí, vocês já conheciam o canal da Rafa? Têm algum vídeo preferido? Eu confesso que não consegui escolher um!

9 de julho de 2015

Inspiração de dentro da minha casa: 5 formas de decorar com contact


Tem gente que me chama de rainha do carimbo. Mas acho que me chamar de rainha do contact seria mais verdadeiro. Coloco o dito cujo em praticamente tudo, e não há um canto da minha casa em que ele não esteja presente.
É um material incrível, pois nos oferece trocentas possibilidades a custo acessível. E na grande maioria das vezes, é facilmente reversível, o que é bacana para quem enjoa rápido e adora mudanças constantes. Por isso, gravamos esse vídeo, com algumas modificações na minha casa que levaram contact, para te inspirar e te ajudar a perceber que você pode usar esse material de diversas formas.

Vem comigo, dê o play aí!




E você? Tem o hábito de usar contact na decoração? Se sim, onde? Conta pra gente, vamos trocar ideias!
Ah, e se quiser mostrar o seu cantinho decorado com contact é só colocar uma foto no insta com a #casadeamados . ;)

7 de julho de 2015

DIY Coletivo - decoração de papel: caixa de origami


Apesar da Erica, do Home Sweetener, me chamar de rainha dos carimbos, até bem pouco tempo eu tinha pouquíssimos. É uma coisa cara no Brasil, então sempre acabo desanimando de comprar. Mas em Barcelona, entrei numa loja, a Tiger, que vendia caixas com alguns carimbos + carimbeira. Aproveitei e comprei duas, por 3 euros cada. Voltei, e fiquei sem lugar para guardá-los.
Eis que o tema desse mês do DIY Coletivo caiu como uma luva: decoração de papel. Porque não uma caixa de papel para guardar meus carimbos?
Algum tempo atrás, eu tinha visto a Nina Braz, do Tu Organizas fazendo caixas de origami e foi a partir dali que tive a ideia. Pesquisei vários tutoriais no Youtube, porém em nenhum deles, a caixa tinha tampa. Dessa forma, escolhi um deles para seguir o passo a passo, e criei a minha própria tampa.
A execução é tão simples, que você leva menos de 10 minutos para fazer, garanto!

O primeiro passo é reunir os materiais, né? Afinal, sem eles, não tem projeto! =P

Você vai precisar de:



 Para fazer a base da caixa, eu segui esse tutorial:


Nesse vídeo, são feitas 2 caixas iguais e uma serve de tampa. Mas essa saída não me agradou muito, primeiro, porque a tampa acaba ficando comprida e tampando o papel de baixo, o que é ruim se você estiver usando um papel bonito. E segundo, porque fica apertado para fechar. Funciona numa caixa de presente, que você irá abrir apenas uma vez, mas para uma caixa que será usada no dia a dia, senti necessidade de algo mais prático, e criei minha própria tampa.



Passo 1/ 2: De posse da caixa pronta, use-a como molde para fazer a tampa. Como a boca tende a ficar um pouco mais larga que a base, marque as dimensões com a boca para baixo.

Passo 3: Reforce com lápis o contorno de leve que você fez no passo anterior. Aproveite para deixar as linhas retas.

Passo 4: Faça uma nova linha em cada lado, com cerca de 2cm para fora das primeiras.



Passo 5/ 6: Recorte em cima das linhas que você fez no passo 4.

Passo 7/ 8: Dobre em cima das linhas que você fez nos passos 1 a 3.


Passos 9/ 10/ 11: Dobre a "sobra" para dentro, até que a tampa se forme. Faça isso em todos os lados.

Passo 12: Para firmar as dobras que você fez para dentro, prenda com a fita dupla face. Se a sua não for de boa qualidade e ficar soltando, você pode apelar para um pouco (mas beeeeem pouco mesmo) de cola instantânea.


E tá pronto!! =)


Você pode parar por aqui ou decorar a caixinha com recortes de papel, adesivos...


Esses adesivos de corações, eu comprei da lojinha da ScrapBi. Não são uma fofura? Nunca resisto quando vejo corações!

Agora olha meus carimbos bem acondicionados! (Liga não, gente... isso é linguagem de museólogo! =P )


Se você quiser aprender a fazer outro tipo de caixa de origami, tem esse modelo de bolinhas que eu fiz, seguindo o passo a passo do Tu Organizas, que comentei lá em cima. Você pode conferi-lo aqui.


Qual das duas caixas é melhor? Depende. As duas foram feitas com folhas de papel do mesmo tamanho. Como a primeira é mais dobradinha, ela acaba ficando bem mais resistente, o que é bom quando será daquelas caixas que mexeremos com mais frequência. A segunda ajuda muito quando precisamos de algo que comporte coisas maiores e quebra um galhão em gavetas. Tenho usado uma dessa para guardar cremes no meu criado mudo. Gosto muito dessa dobrinha para fora, e fica super charmoso quando usamos papel com frente e verso.



É claro que a inspiração não acaba por aqui! Quer mais sugestão de projetos que você pode fazer com papel? Espia só o que as outras meninas fizeram:


Casa Design Studio
Pot pourri da Karen















The Blue Post






PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM!

 Este post faz parte do projeto DIY Coletivo da Equipe SOS Decor. Pra ficar por dentro de todas as blogagens, ou participar das próximas edições, basta ficar ligado na fanpage do Facebook  ou no nosso perfil no instagram.




3 de julho de 2015

Vitra Haus: uma loja de móveis com design assinado na Alemanha

Confesso que fui uma péssima turista na minha última viagem. Estou vivendo um momento muito doido e corrido com o trabalho, o blog e o curso de design de interiores. Praticamente não tenho tido tempo para mim mesma. Comprei a passagem em cima do laço, e acabei pesquisando muito pouco ou quase nada sobre os lugares que eu ia. 
A Carla, que me hospedou na primeira parte da viagem, foi quem fez o meu roteiro dos dias que fiquei entre a Alemanha, a França e a Suíça. Ela me passou uma lista de lugares que tinham nas proximidades de onde ela mora e perguntou o que eu tinha interesse em visitar. Mas um desses lugares, ela sequer me deu a opção de dizer não:

- Tem um lugar aqui que você vai amar, eu vou te levar lá com certeza! Prepare-se para ter uma overdose de Eames!

E o mais engraçado, é que eu tive que comunicar no curso que eu ia viajar, afinal, foram 3 semanas de aulas perdidas, e uma das professoras que coordenam o curso se empolgou: "Esse lugar é incrível, você vai voltar cheia de ideias! Será muito bom para você!" E não é que ela tinha razão?

 


Esse lugar, o primeiro que a Carla me levou, durante a minha estadia pela região da Floresta Negra, é o Vitra Haus. É uma fábrica/ loja de móveis de design assinado. A arquitetura do lugar é incrível e surreal, parece umas casas empilhadas em cima das outras, e tem uma pegada contemporânea, fazendo contraste com o fundo verde. Graças ao Vitra, a cidade meio que ganhou o título de cidade das cadeiras, e tem várias cadeiras gigantes espalhadas pelas ruas.  Isso sem contar que tem uma rua que leva o nome de um sujeito muito famoso nesse universo da decor: Werner Panton. Não, eu não estou doida e não sonhei isso. Tenho até foto para provar! =)





A Carla me explicou que cada um desses cilindros coloridos representam as cores das cadeiras de Panton. Achei isso incrível e bem bolado!


DETALHES

No Vitra, os ambientes estão montados como se fosse uma mostra de decoração, quase tipo os Casa Cor ou Morar mais por menos que temos por aqui. Fotografei alguns ambientes, que eu acho que tem várias dicas que podemos aproveitar. Mas para que o post não fique muito grande nem cansativo, resolvi dividi-lo em etapas. Hoje vou mostrar os detalhes, apenas os detalhes. E nos próximos posts mostro 1 ou 2 ambientes, combinado?

Vamos lá!


Eu já deixei claro o quanto sou A-P-A-I-X-O-N-A-D-A pelo casal Eames, né? Mas lá descobri que conheço muito pouco das obras deles. O que foi ótimo, porque percebi que realmente gosto do trabalho deles e não fui tão influenciada pelas referências que tanto vejo à minha frente. Quase tudo que eu apontava dizendo "adorei isso!", a Carla respondia:

- É Eames!

Quando eu vi esses elefantinhos, caí de amores. Em cima da porta, que não é um lugar que costumamos lembrar que existe, então... achei um amor! Eu adoro uma fofura. Me diz se eles não são uma fofura? Desejei!



Eu não coleciono miudezas, mas para quem é fã de toys, as prateleiras para exibi-los não são exatamente uma novidade. Mas eu achei bem interessante o design das prateleiras, com essa "barriguinha" para baixo. O fato delas serem pequenas e comportarem até 3 bonecos, além de serem brancas e colocadas numa parede branca, sem contraste, valoriza os objetos nela colocados. Isso é uma saída bem bacana para quem é colecionador.
Consegui imaginar aí mole mole coisas do Harry Potter e pequenas esculturas da arte popular brasileira.



Serei bem franca: apesar de eu já ter reaproveitado uma garrafa pet  e tê-la feito de vasinho, é muito, mas muuuuuuuuito difícil eu gostar de alguma coisa feita com ela. Porém a vida tem uma coisa de bom: ela sempre nos dá a oportunidade de olharmos para uma mesma coisa de outra forma.
Olhe para a imagem acima: você viu de primeira que as luminárias eram feitas com garrafa pet? Eu pelo menos não vi no primeiro momento. Agora repare na imagem abaixo: a garrafa pet é bem visível, mas o conjunto da obra se sobressai, e a garrafa em si acaba sendo mera coadjuvante.
Gostei muito do efeito aconchegante que essa luminária dá. Se não me falha a memória, ela é da Venezuela. Fiquei feliz de encontrar algo latino-americano por lá! =)


E para encerrar, quisera eu que todas as salas de espera da vida fossem assim:


Cadeiras coloridinhas + parede preta! Te contei que me peguei me apaixonando por paredes pretas? Não?! Fica para outro post! hehehe.

Fica a dica: quem for para Basel (ou Basiléia), ou qualquer outra cidade nas proximidades da Floresta Negra, super vale a pena colocar o Vitra no roteiro. Ele fica em Weil am Rhein, Alemanha.

Agora me conta: qual desses detalhes foi o seu favorito? Teria algum em casa?

1 de julho de 2015

Resumo do mês: junho


Junho foi um mês que eu praticamente não vi passar. Talvez por ter sido um mês de extremos: a alegria e a leveza do retorno das férias e da viagem no início do mês, e a correria de final de módulo na semana passada. E é óbvio que tudo isso refletiu nos conteúdos que eu trouxe para cá: afinal, mesmo que esse blog pertença a um nicho bem específico, não tem como ele não ser influenciado pelo que estou vivenciando. Afinal, muitas ideias e inspirações vêm das minhas experiências - sejam elas extraordinárias, ou do dia a dia mesmo. Acho que pela primeira vez fugi completamente do tema casa e DIY, e resolvi falar sobre a minha deficiência, porque achei que tinha informações úteis a compartilhar, e o assunto tinha muito a ver com o que eu tinha acabado de vivenciar.

Se você também não viu o mês passar, e com isso acabou perdendo os posts, eis o que rolou por aqui:




Qual foi o seu post preferido do mês? Conta pra mim, vai! ;)

29 de junho de 2015

Inspiração: rejunte colorido




Vocês devem ter notado que eu meio que sumi na semana passada. Foi necessário. Como muitos de vocês já sabem, voltei a estudar e estou cursando design de interiores. O ritmo de vida aqui, que já é uma loucura, ficou ainda mais louco na última semana. Abri mão de todos os dias em que eu tinha treino de ginástica olímpica. Nos dias que não tinha aula, saí do trabalho e fui para casa. Tudo isso porque no sábado eu tive que apresentar o projeto final do primeiro módulo.
Quem me acompanha no instagram viu que na última quinta feira postei essa foto:



Aliás, agradeço a todos vocês que escreveram palavras de carinho, fizeram pensamento positivo, cruzaram os dedinhos. Muito obrigada mesmo! Não dei muitos detalhes ao postar essa foto, mas eu entrei em desespero na quinta feira. Eu fiz todo o projeto à mão, mas tinha que digitalizar para apresentar a uma banca.  E ao scanear, todas as imagens ficaram azuis! Tentei digitalizar de outras formas, e nada. O azul continuava lá. Tentei usar o equilíbrio de cores do photoshop, e os meus traços iam embora junto com o azul. (Quisera eu que o blogger me deixasse inserir aqueles emoticons do whatsapp aqui!) Isso por si só já não é muito legal. Agora imaginem isso acontecendo com uma virginiana perfeccionista!

Não direi que deu tudo certo. Gostaria de ter conseguido tirar o azul das imagens digitalizadas e não ter sido obrigada a partir para o plano B, que não era exatamente como eu queria ter apresentado.  Mas também não posso dizer que deu tudo errado. Acho que a banca gostou do projeto. =) Bem, pelo menos não fizeram muitas considerações (queira Deus que isso seja uma coisa boa, hehe =P ). Mas uma das coisas que comentaram, que eu achei legal foi: 

Pessoa 1: Gostei da saída do rejunte amarelo.
Pessoa 2: (apontando para a pessoa 3) Ela já usou isso num projeto.
Pessoa 3: É, é verdade, já usei.
Pessoa 2: E era amarelo, inclusive.

Fiquei feliz. Mas ontem, ao olhar para o piso uó da minha varanda, meio que me revoltei comigo mesma. Moro numa rua bastante movimentada, e o que não falta na minha varanda é pó preto de poluição, sabe? 

"Que ótimo que tive a ideia do rejunte colorido para o projeto, mas porque raios não pensei nisso antes para minha varanda?"

É claro que fiquei com vontade de colori-la. E é claro que busquei mais inspirações e informações de como se faz isso, e cá estou dividindo com vocês. =)


BRANCO + COR

Creio que a saída mais óbvia quando falamos em colorir rejunte é usar azulejo branco e rejunte colorido. 
É uma ideia que não dá muito erro: branco é difícil de errar, e é sempre mais fácil trocar a cor do rejunte que do azulejo. Pode ser um bom caminho para quem quer colocar um toque de cor na casa, mas está com receio.
 
Imagem: HGVT

Imagem: The Design Sheppard


BRANCO + NEUTRO

Se você quiser sair do lugar comum, mas não estiver pensando em cores mais vibrantes, uma opção é escolher tons neutros: cinza, grafite, areia, preto. Dessas opções, fico com o preto e o grafite, acho super elegante!

Imagem: Chatelaine


COR + COR

Se você está aí, do outro lado da tela, pensando: "Mas porque que eu tenho que ter alguma coisa neutra na minha casa? Eu quero colorir tudo!" ... calma, que tem solução para você também! Azulejos coloridos também podem receber rejuntes coloridos, porque não? Espia só a imagem abaixo, de um dos restaurantes de Jamie Oliver. Aliás, eu se você vocês clicaria no link que leva à fonte original... tem muito mais foto legal lá! =)

Imagem: Blacksheep. Restaurante de Jamie Oliver


PISO TAMBÉM MERECE RECEBER CARINHO!

Na verdade, comecei a procurar as inspirações por causa do meu piso. Mas a gente costuma se esquecer dele, né? Faz todo sentido, as paredes estão mais ao alcance dos nossos olhos, as imperfeições incomodam mais. Veja bem, moro aqui há pouco mais de 2 anos e meio e nunca tinha notado o coitado do chão da minha varanda!

Imagem: Flickr - Nova

Imagem: Design Sponge
Eu me apaixonei por essa última imagem.... quero já ter um banheiro assim para chamar de meu, posso?


JÁ ESCOLHI O REJUNTE QUE QUERO. E AGORA?

Vou ser bem sincera: ainda não sei exatamente. Sei que cores neutras como areia, cinza, grafite, você encontra pronto para vender. Agora, esses coloridos mesmo, eu não achei. Pelas minhas pesquisas, você tem que misturar as cores em casa, e é o que pretendo fazer.
  • No E-How tem um passo a passo para você obter um rejunte colorido usando tinta acrílica, aqui.
  • No Wiki-How, tem um passo a passo para colorir rejunte sujo com tinta, aqui.
  • No Além da Rua Atelier, num post sobre mosaicos, a Verônica faz uma pequena observação sobre os rejuntes que usa, aqui.
"Mas Ju, como é que você quer colorir os seu rejunte, se você ainda não descobriu exatamente como se faz isso?"  Com a mesma tática que sempre uso nas lojas antes de me aventurar em algo novo: perguntando! Foi assim que fiz o caminho de mesa de azulejos, por exemplo. ;) Vou chegar numa loja de materiais de construção:

- Moço, você tem rejunte colorido para vender? Não?! Então o senhor poderia fazer a gentileza de me explicar como faço para colorir o rejunte?

E é claro que depois volto para contar para vocês! =D


22 de junho de 2015

5 Dicas para ter uma casa perfeita





Quando eu estava em Barcelona, na segunda etapa da viagem já na casa da Erica, eu tive um quartinho só para mim. E às vezes, depois que dava boa noite para as meninas, dava umas folheadas num livro que levei. Sou dessas que gosta de ler à noite. Mas em um dos nossos passeios pela Rambla, comprei uma revista espanhola de decor, e numa das noites, troquei o livro pela revista. Lá li alguma coisa sobre casa perfeita. Fiquei refletindo por um tempo: o que é uma casa perfeita? Como ter uma casa perfeita? E este post é o resultado dessas reflexões. E fique a vontade para debater nos comentários, vamos trocar figurinhas!

DICA 1: NÃO BUSQUE A PERFEIÇÃO. ELA NÃO EXISTE.

Desculpa te decepcionar, mas perfeição não é uma coisa inerente do ser humano. Não é coisa desse mundo. O que não é desculpa para fazer as coisas de qualquer jeito. Façamos o nosso melhor, e nos contentemos com isso.
Ademais, buscar a perfeição é bem complicado, até porque, o que é perfeição? O que é perfeito para mim, pode não sê-lo para você. Para alguns, a decoração perfeita pode ser a escandinava, e para outros, a étnica. E quem está certo, afinal?
Busque o que é melhor para você e te faz mais feliz.


DICA 2: TENHA APENAS O NECESSÁRIO E AQUILO QUE VOCÊ AMA

Sim, estou falando de reduzir o consumo. Mas não só. Não exagere nos móveis, nem na quantidade nem no tamanho.
"Ah, eu moro numa casa pequena, toda casa pequena precisa de armário para guardar tralha!" Precisa mesmo? Ou você apenas não consegue se desfazer das tralhas? Móveis demais costumam comprometer a circulação, o que pode atrapalhar muito o dia a dia de quem vive na casa.
E reduzir o consumo tem uma relação direta com isso: se compramos menos, temos menos necessidade de guardar as coisas. Veja bem, eu não estou falando para ninguém virar santo e comprar só o estritamente necessário para a sobrevivência. Compre aquilo que você ama e te fará feliz. O meu convite é para você não sair comprando por comprar, sabe?


DICA 3: FUNCIONALIDADE E ESTÉTICA TÊM QUE CAMINHAR JUNTAS
 
De nada adianta pensar na estética,  e a sua casa não conversar com o seu estilo de vida. De que adianta ter uma adega de vinhos se você não bebe? Eu particularmente acho lindas decorações com vinho: adega e vidros com rolhas dentro. Mas a minha casa é o meu lar, não é uma mostra expositiva, então, as coisas que entram na minha casa têm que fazer algum sentido para mim.
De que adianta você querer trocar a sua geladeira por um frigobar retrô lindo de morrer, se você é daquelas pessoas que cozinham todo dia? Sua vida no dia a dia será um inferno. Seria bem melhor você ter uma geladeira comum, que atenta às suas necessidades. Se a aparência estiver incomodando, sempre há a possibilidade da customização.



DICA 4: TENHA UM CANTO PARA O QUE VOCÊ AMA

Pode ser cantinho de plantas, do café, da música, dos cheiros. O importante é você saber que a sua casa te dará momentos de prazer, e que ela te acolherá com os braços abertos, sempre. Quando a gente olha para algo que amamos, o coração sorri. E isso faz da casa um lar.




DICA 5:  NÃO SE ESQUEÇA DA CIRCULAÇÃO

Parece uma dica óbvia, mas eu juro de pés juntos que tem muita gente que esquece de levar isso em consideração.  Entre a minha cama e a sapateira, eu tenho apenas 45 cm para circular. É possível passar por ali? É. Mas já perdi a conta de quantas vezes fiquei com a perna roxa. E já cansei de ver quartos com cabeceira tipo baú, e para circular nos pés da cama, você precisa passar de lado, porque andando normalmente não dá. Nesses casos, é melhor trocar a cabeceira baú por uma tradicional, ou até mesmo, abrir mão dela.



 Você segue algumas dessas dicas? Eu sigo praticamente todas, mas tenho um problema de circulação no meu quarto, que não tenho como resolver de forma simples, já que os móveis são embutidos  e já estavam aqui quando me mudei. Mas uma coisa que eu sempre acho que poderia melhorar é a dica 2: não sou de comprar muito, mas tenho um fraco: brincos. Fora as coisas que eu ganho e os papéis antigos, que tenho uma preguiiiiiça de separar para jogar fora.
Conta pra gente, vai!  E se tiver mais algum palpite que eu não citei, fique à vontade!


*A casinha de cimento que ilustra a capa desse post agora é minha, pois ganhei de presente, mas foi feita pela Carla, do The Blue Post, para a edição "Coisa de Artista" do DIY Coletivo, e você pode conferir o passo a passo aqui.


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