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8 de novembro de 2012

Dança das cadeiras

Confesso que tive sorte de precisar comprar muito pouco móvel. Já tinha os armários da cozinha, do banheiro e do quarto.
Novinho em folha, comprei só o sofá e a mesa de jantar. A cama, que já estava aqui, eu comprei da minha tia.
As cadeiras de jantar estavam sendo um problema quando fui procurá-las. A pessoa pequetitinha aqui quase não encontrava algo que a permitisse apoiar o pé no chão. Porque pé pendurado não rola, né? Quando eu encontrava a dita cuja, não gostava do modelo. Não queria pagar por algo convencional demais, do tipo que todo mundo tem.
Das que eu gostei, a mais barata custava 276 paus cada uma. Multiplica por 4. É de deixar o bolso meio dolorido, não?
Contudo, a sorte anda ao meu lado. Uma amiga chega pra mim e diz: "Meu noivo tem 8 cadeiras guardadas, a gente te vende 4 por 30 reais cada uma." Eu não as tinha visto, mas aceitei na hora! Quatro cadeiras por 120 reais, eu não podia me dar ao luxo de recusar!


Elas tinham esse negócio escuro brilhante, que me lembra laca. Se não me engano era muito comum nos móveis estilo Casas Bahia dos anos 90. Pelo menos, eu tenho lembrança de ter visto muitos desses quando eu era criança. Eu não curto muito não. Mesmo que eu gostasse, a cadeira estava machucada em vários pontos, como dá para ver pelo foto. Uma reforma seria de qualquer modo, necessária.
Quanto ao estofado, era igualmente escuro e com um plástico por cima. Nada de acordo com o clima daqui de casa - onde predomina o colorido - nem da sala, onde as cores primárias (amarelo, azul e vermelho) fazem a festa.

Como resolver o problema?

Passo 1: lembra do marceneiro que chamei para dar conta do rack? Passei a bola pra ele. Pedi que raspasse o troço que me lembra laca e colocasse as cadeiras na cor natural da madeira. Diz ele que deu tanto mas tanto trabalho, que pensou em desistir (ainda bem que ele não fez isso). Elas chegaram algumas semanas depois do rack.

Passo 2: o estofado. Cheguei a pensar em estofá-las eu mesma, depois que minha mãe disse que tinha grampeador de estofador. Só que eu mandei fazer uma capa para meu sofá, e quando a costureira veio aqui, ela disse que cobraria R$25,00 para cuidar de cada cadeira. Achei que por 100 paus valeria mais a pena deixar para um profissional que com certeza faria um acabamento melhor. Não me arrependi, ficou perfeito!

Passo 3: depois de acertar com a costureira, fui pro Saara escolher tecido. Essa parte foi difícil. Era bom que fosse um tecido um pouco mais grosso e eu não estava gostando de nenhum que via. Até porque eu tinha dito para mim mesma que teria que ser azul, amarelo ou vermelho. Depois de muito procurar, achei esse listradinho azul e cinza na Caçula.

Depois, depois, depois... a pobre cadeira já não era mais a mesma!


É bem verdade que gastei um dinheirinho pagando profissionais para reformarem para mim, que aí não tem nada do "faça você mesmo", mas ainda assim saiu muito mais barato do que se eu tivesse comprado tudo novo. E me enche de orgulho olhar para elas da mesma forma, porque reconheço que consegui enxergar o potencial delas! Sabia que poderiam fazer bonito e dançar no palco, ops, na minha sala de jantar!

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4 comentários :

  1. Adorei a história, Ju! Super me animou a tentar ver o potencial de algumas coisas aqui em casa, rs!!! Show!!!

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    1. Tudo tem potencial, Joyce! Reforme as coisas aí na sua casa e me mostre!

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  2. Tus Sillas han quedado como nuevas! que buen reciclado!
    Victoria

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  3. Ju comprei duas cadeiras de palhinha que são da cor antiga das suas e quero deixar da mesma cor que agora as suas estão. Vc acha que eu e Gil conseguimos lixar? Sabe qual o número da lixa? Sabe qual verniz o marceneiro utilizou? Bjos, Érika prima

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