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21 de agosto de 2014

Comprinhas de viagem - como encher a casa de amor

Depois de alguns dias fora do ar, estou de volta, com as baterias recarregadas! É tão gostoso sair um pouco da nossa realidade, vivenciar novas experiências, experimentar novos sabores e saberes.
Dessa vez, meu destino foi Portugal. Lugar incrível, onde me senti extremamente acolhida pelo povo. Não vou entrar nos detalhes da viagem em si - a menos que vocês peçam - o que quero dizer é que viagens costumam trazer boas lembranças pelas experiências únicas que proporcionam. E, se eu defendo que nossa casa deve ter a nossa cara e ter a capacidade de nos fazer sorrir ao olhar para certos objetos, porque não decorá-la também com artigos trazidos de viagens?
É sobre isso que vamos falar agora: o que comprar? Porque comprar? Como usar as compras na decoração?

É claro que fiz umas comprinhas em Portugal. Vou mostrando minhas aquisições, e a partir daí, vamos debatendo.

1) Boneco articulável da Ikea:


Esse boneco é bem famoso no universo da decor. Fazia tempo que queria um desses para transformá-lo num ginasta, mas só encontro a preços salgados aqui no Rio. Eis que ao chegar em terras portuguesas, descobri que em Lisboa tem uma Ikea  - uma loja de decoração tipo Tok Stok, Etna e afins - e claro, fui dar um rolé por lá. Encontrei o bendito boneco por menos de 7 euros.
Não é exatamente uma lembrança de Portugal, mas como diria a Zizi, do Dona das Coisinhas, era uma oportunidade única. E oportunidade única não se perde, se agarra. Quando é que eu ia encontrar esse boneco a esse preço outra vez?
Então fica a dica: esteja sempre preparado para oportunidades únicas.

2) Artigos aromáticos:


Eu adoro coisas cheirosas: incenso, velas aromáticas, difusor... e o cheirinho gostoso me atraiu para as prateleiras onde estavam esses produtinhos. Eram baratos (cerca de 1,50 cada) e pensei que poderiam me dar possibilidade de montar um arranjo fofo. As pétalas, eu até já tinha visto por aqui - embora não a esse preço tão acessível - mas o canudinho para mim foi novidade.

3) Quadrinhos de azulejos:


Vocês sabem que parede cheia é o forte da pessoa aqui né? E azulejos também. Daí a pessoa viaja para um lugar que tem azulejos famosos. Não tinha como voltar sem um quadrinho feito com o dito cujo, né? Comprei primeiro o da caravela, porque gostei da estampa e achei tão português, mesmo sem registrar as tão clichês obras arquitetônicas (que costumam estampar artigos turísticos). Mas, no último dia de viagem, em Lisboa, fui para a Torre de Belém e me encantei com lugar! Fiquei horas ali, só "carpediando", apreciando a vista sabe? E foi lá que, pela primeira vez, ouvi um peixe pular! Isso, para um deficiente auditivo, significa muita coisa.
Queria sair de lá com alguma lembrança. Porque aquelas horas que passei ali, sentindo o sol me fritar (voltei bicolor, hehehe), foram o ponto alto da viagem. Acabei saindo com mais um quadrinho de azulejos, porque de tudo que eu vi lá, foi o que mais gostei. Farei uma composição com os dois. Toda vez que eu olhá-los, vou me lembrar daquele momento que, se eu pudesse, pararia no tempo. E meu coração ficará agradecido pela chance que eu tive de vivenciá-lo.

4) Postal:



É barato, tem em qualquer lugar do mundo e é super fácil de ser usado na decor. Uma moldura das lojinhas de 1,99 o transforma num quadrinho em menos de 5 minutos. Tente imaginar uma composição com postais diferentes, de diversos lugares; não ficaria super bacana?
Eu particularmente, prefiro os desenhados, pintados às tradicionais panorâmicas. Mas isso vai do gosto de cada um.

5) Ímãs:


Ok, ok... ninguém precisa trazer 3 ímãs de um mesmo lugar, mas... não resisti! Eles faziam preço promocional para quem comprasse 3, tinha de azulejo, tinha esse efeito aquarelado e o tradicional galo não poderia faltar. E sabe o meu amor por paredes preenchidas? O mesmo se aplica à geladeira, já viu, né?
O bom é que ímãs também costumam ser itens baratos e fáceis de trazer já que são pequenos.


E vocês, costumam encher a casa de amor, com lembranças de viagens?

24 de maio de 2013

O cantinho da Julia e do Rafa - parte 1

Uma vez comentei aqui que a museologia colocou pessoas incríveis na minha vida. E não é à toa que desta vez que o xeretando casas alheias de hoje mostra a casa de um casal de museólogos. Eu os conheci já no ambiente de trabalho, mas isso não impediu que fizéssemos uma amizade para a vida toda.
Eles se mudaram para esse apartamento em meados do ano passado. E embora eu ainda nem adivinhasse que dois, três meses depois eu já teria uma casa para chamar de minha, a Julia sabia que eu gostava de casa. E me fez participar de vários detalhes. Não que eu tenha dado muitos palpites, mas de alguma forma, me sinto como se tivesse participado do processo. Todo dia ela vinha me contar as novidades e eu vibrava junto.
Por isso tudo e mais um pouco, não tive como não pedir para mostrar o cafofo deles aqui no blog. Farei o mesmo esquema da casa do Ryanddre: hoje mostrei apenas a sala - o estar, o jantar e o canto do piano. O resto fica para outro post. Bora saborear?

Vista geral do estar.



Móvel que foi presente da mãe do Rafa. Acho que esse estilo casa de fazenda traz aconchego ao ambiente. Adoro!
Notou a moldura da porta? Azul para contrastar com o amarelo das paredes.

Pratinhos trazidos de viagem. Lembranças espalhadas pela casa são sempre um amor.


Um dos cantinhos preferidos da Julia. Ela usou esse termo, mas eu ainda não a vi amar algum canto da casa com a mesma forma que esse daí. Está vendo o quadro? É do artista Rubens Gershman. Essa obra tem um valor enorme para a Ju, porque apesar de ser dos pais, ela ficava no antigo quarto dela, ainda na casa materna.
Desvio de função: esse móvel é originalmente uma jardineira, mas o casal transformou-no num aparadorzinho de frente para o jantar. Mandaram bem!


Três dos muitos porquinhos que tem espalhado pela casa. Só porque a Julia tem Leitão no sobrenome...


Cadeira de balanço: isso me faz me sentir na casa da vovó. Ok, a minha vovó nunca teve cadeira de balanço, mas ninguém precisa seguir a realidade à risca. Capte o clima, só o clima.


Essa árvore da felicidade é o xodó da Julia e a acompanha há alguns anos.

 O jantar é bem simples. Mas nem por isso, ou talvez por isso mesmo, deixa de ser acolhedor.


Piano. Ei, Julia, está na hora de eu ir aí com calma e tentar te ouvir ao piano. (Oferecida, eu? Imagina! rs).



10 de maio de 2013

Mimos da casa - parte 4

Hoje vocês vão conhecer um ambiente que às vezes me incomoda aqui em casa: meu quarto. Acho que já comentei aqui que peguei marcenaria planejada em todos os cômodos. Na sala, reduzi o móvel;  no banheiro investi no contact; na cozinha, apostei nos azulejos estampados. Mas no quarto era tanto, mas tanto móvel, que ficou difícil.  Não reformei nada aqui, e confesso que ainda tem um pouco cara de showroom.
Para me sentir acolhida neste ambiente, eu investi nos pequenos detalhes. Pintei a parede em cima da cama, incluí pontos de cor, e principalmente, coloquei mimos, muitos mimos.

Antes que alguém puxe a minha orelha dizendo que não mostrei o quarto, calma, que tem fotos!

Vista da porta

Vista da varanda



Esse móvel é uma sapateira. Muito boa, por sinal. Meus sapatos ficam organizadinhos, só que eu não a teria feito aqui. Ela tirou o espaço de circulação: já ouvi dizer que o ideal é ter 80 cm para circular com conforto, aí eu só tenho 50! Eu teria feito na varanda, cheguei a pensar em transferi-la para lá e reformar, de forma que ficasse com mais cara de ambiente externo, mas fui orientada por profissionais a não fazer isso, porque ela foi projetada para interior e não duraria nem 1 ano exposta a sol e chuva. Sabe aquela história de o que não tem remédio, remediado está? Mas até que não foi de todo ruim. Minha tia quando morava aqui, tinha uma tv nesta parede. E eu não quis uma no quarto. Imagina o que aconteceu? Fios, os temidos fios mostraram os dentes! Daí apoiei essa tela que eu pintei, quando fiz um curso na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, e problema resolvido, os fios ficaram escondidos! Eu amo essa tela, ela tem um significado forte para mim. Pintei logo depois que voltei do Peru, e ela representa as ruínas do povo inca e o colorido da cultura peruana que tanto me encantou.


Ainda na sapateira: bruxinha que ganhei da minha mãe quando era mais nova, e um arranjozinho que fiz para ter algum vegetalzinho no quarto, já que aqui não tem planta de verdade.

 
As três almofadinhas foram feitas por mim (com cola pano, claro), foi um dos primeiros projetos quando me mudei, estão cheias de defeitos, mas eu as amo mesmo assim.
A garrafinha no canto direito é obra de uma amiga da minha mãe e mãe de um menino que estudou comigo no colégio. Ela fez uma "roupinha" para a garrafa com crochê e colocou florezinhas. Achei um amor.
A tela é de minha autoria e são quatro movimentos comuns na ginástica artística. Percebeu que de cada lado da tela, tem duas bonecas? São esculturas de resina, que segundo a loja, representam movimentos da yoga, mas eu vejo ginastas. Não gosto nem um pouco de ginástica, né? rs
Quando eu ainda morava com a minha mãe, a Thalita, do Casa de Colorir, publicou o vídeo "Lar de Papelão", eu gostei e resolvi adaptar a ideia. Ela escreveu a palavra "lar" com papelão, decorou com botões e colocou na parede. Eu escrevi arte e envolvi com fita de xadrezinho amarelo. Só que na casa na minha mãe não funcionou. A fita não prendeu na parede de madeira nem com reza forte. Guardei essas letras e quando vim pra cá, elas se adaptaram direitinho e esse cantinho. Mas porque arte, Juliana? Porque eu não sei viver se não tiver a arte presente na minha vida de alguma forma!
 
 
Armário/ prateleira que fica em cima da escrivaninha: como aqui é o meu home office e eu não tenho estante aqui em casa, ele abriga uma pequena parte dos meus livros (a maioria eu deixei na casa da mamy... não tive como trazer tudo, infelizmente). Quem mora aí também, são as minhas telas.
Reparou no único quadrinho que tem moldura, ali na parte que parece um nicho, em cima da porta branca deitada? Não dá para ver direito, mas são vários tipos de aviões bordados em ponto cruz que meu pai ganhou da minha cunhada nos anos 90. Durante um bom tempo, minha mãe guardou, mas depois decidi que o quadrinho era meu! Ele me remete a lembranças tão doces.
E os quadrinhos logo abaixo do armário, vocês viram? Lá na casa da minha mãe, eu dormia dentro de um oratório (valeu Laura, adorei a expressão! rs). E o que é um oratório? É aquele móvel gigantesco muito comum nos anos 80 e 90, em que a cama entrava no meio, sabe? Pois é. Isso significa que logo acima da minha cabeça (ops, da cama), tinha um armário e que o pedaço de parede era pequeno. Então, eu nunca pude colocar um quadro ali sem correr risco de sofrer algum acidente, afinal, esbarrar era a coisa mais fácil do mundo. Mas aquela parede pelada me dava nos nervos. Resolvi o problema com papel pluma + contact + fotos plastificadas + clips. Já derrubei váááárias vezes esses quadrinhos, mas como é leve e não tem vidro, não tem problema. Na foto à esquerda, sou eu, saltando na ginástica; à esquerda, é a Diana, uma câmera analógica da Lomography que tenho. Gostei tanto deles, que quando me mudei, fiz questão de trazer.
Esse quadrinho é bem simples de fazer, alguém tem interesse no passo-a-passo?
 
 
Pequenos detalhes:
1: moringa da Mafalda. Amo quadrinhos, então... já viu, né?
2: Desvio de função - a caneca com o quarto do Van Gogh (adoro!) guarda coisas de mulherzinha que uso antes de dormir: creme para os pés, mãos... tem também uma lixa de unha ali dentro.
3: Luminária de poás que eu reformei e já mostrei aqui.
4: Relógio de pulso e de parede que eu trouxe de uma feira de artesanato em Pomaire, Chile. Ele fica apoiado na mesinha de cabeceira, mas levantei  a "fivela" só para vocês verem como ele tem cara de relógio de pulso e que tem como pendurá-lo na parede. Eu achei artesanato no Chile extremamente caro, se comparado aos preços de cá, e esse relógio foi uma das poucas coisas baratas que achei e me encantei. Paguei o equivalente a 12 reais.
5: Desvio de função de novo - ganhei essa caneca da minha sobrinha quando ela era bem pequena e eu ainda era uma adolescente. Ela sempre serviu de porta lápis e canetas.
6: A minha ideia não era ter tapete, para minha alergia não ganhar asas. Mas ganhei esse de uma amiga da minha mãe, e coloquei entre a cama e o guarda-roupa. Adorei, acho que ele trouxe um ar de casa de vovó e quebrou um pouco a cara de showroom. Até agora está dando certo e a alergia não tem me atacado.


 
E por fim, meu companheiro na hora que estou postando: porta-copo do Charlie Chaplin!
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