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1 de dezembro de 2012

A primeira árvore de natal a gente nunca esquece

Quando eu morava com a minha mãe, nunca liguei para árvore de natal e tinha preguiça de montá-la. Pronto, me entreguei!
É aquele pinheiro tradicional, de tamanho médio, que nos acompanha desde os anos 80/90. Mas ainda está lá firme e bambo (segundo mamy). Tem aqueles vários penduricalhos que todo mundo conhece tão bem. Alguns deles, meu pai catou do lixo de uma empresa. Todos os anos, era sempre minha mãe que montava a árvore, o presépio. Eu até gostava de ver tudo arrumadinho depois, mas antes, na hora de montar... é melhor nem comentar!
Eu percebi que estava começando a mudar quando decidi ter a minha própria árvore. Mas sabia que não queria comprar. Não queria aquele pinheirinho verde cheio de galhos. Queria fazer a minha! Deve ser mal de blogueira de decoração essa historinha de querer construir a própria árvore de natal.
Comecei a juntar rolos de papel higiênico e pedi a alguns familiares para juntarem também.
Recebi olhares tortos quando disse para que finalidade eram:
- Isso vai dar certo?
- Isso vai ficar bom?

Eu não sabia, oras! Tinha que tentar! Mas algo lá dentro de mim dizia que eu não estava viajando na maionese!



Eu adorei o resultado final!

Mas nem tudo foram flores nesse projeto. Inicialmente, pensei em colar os rolinhos com cola quente. Não deu certo. Parti para cola branca. Fracassei. Foi então que tentei o grampeador e funcionou!


Essa parte não tem muito mistério. É só ir grampeando um rolinho no outro. É nessa hora que você escolhe o tamanho da sua árvore, e para cada "andar" que você sobe, um rolinho a menos. No último, fiz um buraquinho para encaixar a estrela.


Peguei os coraçõezinhos - eu não sei o nome desse material, mas sempre vende em armarinhos e lojas tipo Caçula, acho que servem para colocar em roupas - e colei com super bonder. Nessa parte tem que tomar cuidado para a cola não escorrer e manchar o rolinho, já que a superfície para aplicá-la é mínima. Eu cometi esse erro. Deixei escorrer duas vezes, mas corrigi colocando coraçõezinhos menores e lacinhos nas laterais, o que disfarçou a imperfeição.
Colei uma pontinha da estrela também, para que ficasse firme.
Nas laterais, como já falei, decorei com lacinhos e corações menores. Esses eu consegui colar com cola branca.

Feito o principal da árvore, faltava o pé. Peguei 4 rolinhos restantes, juntei-os formando um cubo. Coloquei a árvore em cima da base. Deu certo, então parti para o arremate: envolvi o festão na base, de forma que tampasse todo o cubo de rolinhos.

Agora ela está na minha sala, sorrindo e desejando um feliz natal para mim e para quem vier aqui!

25 de novembro de 2012

Desafio decor #2: item de loja de 1,99 repaginado

Já ouviram falar do Desafio das Blogueiras ou Desafio Decor?

O Clube Decor, composto por algumas blogueiras, organiza desafios uma vez por mês, com o intuito de estimular os participantes a deixar a casa mais bonita com o tal do "faça- você- mesmo". O primeiro desafio foi "decorar uma parede com 10 dinheiros". Achei muito interessante, mas eu tinha acabado de fazer este blog, e ainda estava pensando em como fazê-lo, como desenvolvê-lo. Deixei para lá, mas sabia que da próxima vez eu estaria dentro!

E cá estou, para participar do segundo desafio. Dessa vez é repaginar algum item de loja de 1,99. As regras estão na página do Desafio das Blogueiras, no facebook.

Depois de lançada a proposta do segundo desafio, lá fui eu, toda alegrinha, fazer um pequeno passeio pelas lojas de 1,99 buscar inspiração - e um objeto, claro. Dei de cara com uma tábua de corte. Pronto. Ali estava meu item a ser repaginado!

Ela se transformou num mestre cuca:


 Passo a passo:

A primeira etapa é fazer um esboço a lápis. Depois, eu contornei com caneta uni posca, que eu uso muito para fazer as linhas nas telas que eu pinto.


Depois é hora de pintar. Como eu costumo pintar minhas telas com tinta acrílica, tenho vários tubos aqui. Então, foram essas tintas mesmo que eu usei, assim, não tive gasto com material.


Pinte com calma, respeitando o contorno. Não precisa ter pressa nessa hora! Mas se passar um pouquinho (veja bem: é só um pouquinho!) por cima do contorno, não tem problema, depois que a tinha secar, você pode fazer um reforço com a caneta uni posca, e apaga (ou disfarça) as imperfeições.


Depois da tábua pintada e seca, é hora de partir para o chapéu. Porque mestre cuca sem chapéu não é mestre cuca, né?

Usei 2 retalhos de tecido. O primeiro, para o chapéu em si, é um quadrado.



Entendeu essa parte? Coloque a tábua no meio do quadrado, puxe as duas pontinhas da frente e cole com cola quente. Repita o procedimento na parte de trás.

Feito isso, fica "sobrando" novas pontinhas nas laterais, como mostra a foto abaixo. Puxe-as e cole.

  
 Você ainda vai encontrar partes do tecido meio soltas. Cola quente nelas!


Depois que tudo já está presinho, bonitinho, é hora de partir para o acabamento.

Pegue o outro pedaço de tecido e recorte em forma retangular, com sobras de comprimento quanto de largura. Dobre a largura e cole, de forma que não apareça os fiapinhos. Eu até tenho cola de tecido, mas usei a cola quente mesmo. Seca bem mais rápido e deu certo.

Comece a colar na parte de trás. Afinal, a frente tem que ser o lado mais bonito, certo?

 
 
 
Quando terminar de colar, corte o excesso. 


 
Cole a ponta que ficou,  para dar mais segurança ao seu trabalho, e evitar que a "bordinha" se solte.



Depois do chapéu feito, foi só dar o toque final: cabelinhos feitos com a caneta uni posca. Pronto, aqui temos um mestre cuca feito com tábua de corte para decorar a cozinha!


Para dar um toque a mais, eu fiz o rolinho, a maçã, o morango e o cupcake. Mas essa parte é totalmente livre, solte a sua imaginação. Você pode fazer o corpo dele, outras comidas, ou o que lhe der na telha.


Os blogs do Clube Decor que fizeram o desafio são:

Além da Rua Atelier - Casa de Firulas - Casa Montada - Casa com Decoração - Dcoração.com - Decoracasas - Decorviva - O Móvel - Simples Decoração

Clicando em cada um dos nomes, você vê o que cada blogueira produziu. Deliciem-se!

21 de novembro de 2012

Azulejos estampados

Hoje eu tenho uma história para contar. A história dos meus azulejos.

Eu já tinha pensado lá com meus botões que precisava decorar os azulejos da minha cozinha. Mas estava meio acomodada, sabe? Fui priorizando outras coisas, e deixando os azulejos para trás, do jeito que eles eram mesmo: branquinhos que nem leite.
Só que no início desse mês, o Casa de Colorir e o Decorviva resolveram agarrar uma missão que muita gente diria impossível. Publicaram no facebook que precisariam de voluntários para ajudar a dar conta do projeto. Eu tinha acabado de tirar uns diazinhos de férias e me disponibilizei para ajudar. Quer saber mais sobre a tal missão (diz que sim!)? Entre aqui e aqui : Vivi e Thalita contam com detalhes o que elas fizeram na pousada no Cosme Velho.

Eu passei a maior parte do tempo trabalhando nesse banheiro:

Fonte: facebook do Decorviva

Com a supervisão das meninas, trabalhei recortando e colando contact preto e cinza fazendo esse mosaico. No primeiro dia, eu fiquei só nisso. No dia seguinte, quando eu estava terminando essa parede, entra a Vanessa Visentin, irmã da Vivi, e me pergunta: "você é que é a garota dos azulejos?" Neguei, eu achei que ela se referia à Thalita, porque um dos posts mais populares do Casa de Colorir são os azulejos coloridos do banheiro dela. Mas não, descobri que era eu mesma a tal "garota dos azulejos".
Putz, e agora? Me chamavam de garota dos azulejos e aqui na Casa de Amados não tinha nenhum decorado! Tinha que fazer jus ao apelido novo, não? Me dei conta de que a cozinha branca estava com os dias contados. Hora de colocar a mão na massa, já!

Antes:

 
 

 
 Para trazer uma carinha feliz para essa parede, precisei de:


1- Papel adesivo
2- Estilete
3- Lápis
4- Régua
5- Mesa de corte: eu uso para cortar sem medo de arranhar o chão ou a mesa



 
Essas são as estampas que usei. Eu queria florais para trazer um clima de cara de vó para minha cozinha. Por isso, usei o adesivo da Alkor, que tem essas variedades. Na foto elas já aparecem cortadas no tamanho dos azulejos, 42 x 31.
Maior parte desses adesivos, comprei na Papelaria Jardim Largo do Machado, onde custa 9,80 o metro. O resto, eu comprei na Papelaria Catete e paguei 9,20 o metro.


Depois:


Acabamento:

1- Eu colei os adesivos nos azulejos, deixando os rejuntes à vista. Dizem que o adesivo não cola onde tem o dito cujo, mas eu não testei para dar certeza. De qualquer modo, acho que o rejunte à vista dá ao conjunto mais cara de mosaico de azulejos. De outro modo, ficaria parecendo mais papel de parede.
2 - Nas extremidades, eu colei o adesivo e cortei com estilete as sobras.
3 - Em alguns momentos, formou bolhas. Mas sem estresse, é só furar com a pontinha do estilete que some!


Sentada do sofá, com a porta da cozinha aberta, eu tenho essa vista:


Esse projeto não foi dos mais baratos, confesso. Mas se você optar por fazer algo parecido com o banheiro lá de cima, barateia muito. Primeiro, porque gasta menos material, a partir do momento que você preenche apenas metade do azulejo. Segundo, porque você pode fazer com contact liso, que é beeeeem mais barato. Só que apesar de eu ter me apaixonado pelo banheiro, ele tem um estilo bem contemporâneo, e eu queria algo mais aconhegante para minha cozinha.

Para aqueles que estão com a conta bancária um pouco mais gorda, existe a opção de baixar imagens na internet e mandar imprimir em gráfica como as próprias Thalita e Vivi já fizeram. Mas no caso dos meus azulejos, que não são tamanho padrão 15 x 15, para imprimir a folha inteira e eu recortar em casa, sairia mais de 200 reais, e se eles já me entregassem recortadinho, sairia mais de 500.


Aproveito para agradecer a Vivi e Thalita a oportunidade de ter participado do projeto do Casa de Colorir e do Decorviva. Nos dois dias de trabalho, eu saí da pousada em êxtase! O trabalho era duro, mas o clima era tão leve! Pessoas felizes, fazendo tudo com amor, e eu aprendendo pra caramba!
Minha cozinha, que saiu no lucro, também agradece.

15 de novembro de 2012

Desvio de função: porta copos

Me dei conta de que até agora só publiquei posts relativos a móveis. Mas nem só de móveis vive a decoração. Precisamos de mimos também, certo?

Então vim contar para vocês que nem sempre precisa comprar algo para decorar a sua casa. Pegue aqueles presentinhos que você ganhou e dê outra função a eles!

Antes de vir morar aqui, comprei porta copos do Charlie Chaplin, que é a minha paixão. E quando vim para cá, minha mãe me deu um conjunto que ela comprou na Argentina para presentear uma amiga e nunca deu. Então, hoje darei dois exemplos de mimos que podem ser feitos com porta copos!

1 - Ímãs:



Vamos lá?

1- Lá no meu departamento, a galera adora viajar nas férias. E nós desenvolvemos o hábito de trazer lembrancinhas de viagem para os colegas. Em setembro/outubro, uma menina viajou para a Espanha e trouxe um porta copo para cada um de nós. Eu ganhei esse. Eu já tinha os do Chaplin para ficar zanzando pela casa. Mas achei esse tão lindinho, tinha que aproveitá-lo para algo. Daí acreditei que ele ficaria bonito na minha geladeira.

2- Os materiais usados: ímã de propaganda (desses que você pega em farmácia, chaveiro, pet shops, pizzarias e afins) e cola branca. Em alguns casos, você pode precisar do estilete ou da tesoura.

3- Retirei o papel da propaganda da placa imantada.

4- Hora de medir a placa imantada no porta copo. Eu queria cobrir o máximo que pudesse da superfície. Por isso usei 2 ímãs de propaganda grandes, e como ficaria maior que o porta copo, cortei a diferença com estilete.

5 - Passe a cola branca por toda a superfície do porta copo.

6- Cole e espere secar. Eu fiz à noite e só fui colocar na geladeira na manhã seguinte.


Gostei tanto do resultado que peguei um do conjunto da Argentina e fiz mais um ímã!



2- Apoio para abajour:

Ganhei de uma amiga da minha tia um presentinho de casa nova: um conjunto de porta copos. Estes não eram de cortiça, eram de tecido, assim:



Era bem bonitinho e as cores tem a ver com a minha sala: predomínio do vermelho e uma boa dose de azul. Fiquei pensando no que poderia fazer com ele. Foi então que olhei para a mesinha do meu canto de leitura e percebi algo que me incomodava:


Abajou escuro + mesa escura = pouca cor e olhando de longe, parecia tudo uma coisa só.

Como eu não tenho o dom da costura, pedi para minha mãe juntar 4 dos 6 porta copos com linha e agulha.

Coloquei na mesinha do lado avesso. Me diz se agora ele não parece um paninho feito propriamente para isso?



 
 
 
Sabe qual é a melhor parte da história? Não gastei um centavo em nenhum dos dois projetos.
 
E aí, se animou?

8 de novembro de 2012

Dança das cadeiras

Confesso que tive sorte de precisar comprar muito pouco móvel. Já tinha os armários da cozinha, do banheiro e do quarto.
Novinho em folha, comprei só o sofá e a mesa de jantar. A cama, que já estava aqui, eu comprei da minha tia.
As cadeiras de jantar estavam sendo um problema quando fui procurá-las. A pessoa pequetitinha aqui quase não encontrava algo que a permitisse apoiar o pé no chão. Porque pé pendurado não rola, né? Quando eu encontrava a dita cuja, não gostava do modelo. Não queria pagar por algo convencional demais, do tipo que todo mundo tem.
Das que eu gostei, a mais barata custava 276 paus cada uma. Multiplica por 4. É de deixar o bolso meio dolorido, não?
Contudo, a sorte anda ao meu lado. Uma amiga chega pra mim e diz: "Meu noivo tem 8 cadeiras guardadas, a gente te vende 4 por 30 reais cada uma." Eu não as tinha visto, mas aceitei na hora! Quatro cadeiras por 120 reais, eu não podia me dar ao luxo de recusar!


Elas tinham esse negócio escuro brilhante, que me lembra laca. Se não me engano era muito comum nos móveis estilo Casas Bahia dos anos 90. Pelo menos, eu tenho lembrança de ter visto muitos desses quando eu era criança. Eu não curto muito não. Mesmo que eu gostasse, a cadeira estava machucada em vários pontos, como dá para ver pelo foto. Uma reforma seria de qualquer modo, necessária.
Quanto ao estofado, era igualmente escuro e com um plástico por cima. Nada de acordo com o clima daqui de casa - onde predomina o colorido - nem da sala, onde as cores primárias (amarelo, azul e vermelho) fazem a festa.

Como resolver o problema?

Passo 1: lembra do marceneiro que chamei para dar conta do rack? Passei a bola pra ele. Pedi que raspasse o troço que me lembra laca e colocasse as cadeiras na cor natural da madeira. Diz ele que deu tanto mas tanto trabalho, que pensou em desistir (ainda bem que ele não fez isso). Elas chegaram algumas semanas depois do rack.

Passo 2: o estofado. Cheguei a pensar em estofá-las eu mesma, depois que minha mãe disse que tinha grampeador de estofador. Só que eu mandei fazer uma capa para meu sofá, e quando a costureira veio aqui, ela disse que cobraria R$25,00 para cuidar de cada cadeira. Achei que por 100 paus valeria mais a pena deixar para um profissional que com certeza faria um acabamento melhor. Não me arrependi, ficou perfeito!

Passo 3: depois de acertar com a costureira, fui pro Saara escolher tecido. Essa parte foi difícil. Era bom que fosse um tecido um pouco mais grosso e eu não estava gostando de nenhum que via. Até porque eu tinha dito para mim mesma que teria que ser azul, amarelo ou vermelho. Depois de muito procurar, achei esse listradinho azul e cinza na Caçula.

Depois, depois, depois... a pobre cadeira já não era mais a mesma!


É bem verdade que gastei um dinheirinho pagando profissionais para reformarem para mim, que aí não tem nada do "faça você mesmo", mas ainda assim saiu muito mais barato do que se eu tivesse comprado tudo novo. E me enche de orgulho olhar para elas da mesma forma, porque reconheço que consegui enxergar o potencial delas! Sabia que poderiam fazer bonito e dançar no palco, ops, na minha sala de jantar!

4 de novembro de 2012

A mesinha amarela

Era década de 70, quando meus tios resolveram casar e montar a casinha deles.  Compraram 3 mesinhas laterais. Não, não sei onde elas ficavam. Eu ainda nem estava sonhando em nascer, quanto mais em conhecer a casa deles de então.
Sei que os anos se passaram, eles foram mudando - e a casa deles também. E três mesinhas deixaram de fazer sentido. Ficaram com duas - uma em cada lado do sofá. E a terceira, foi para a área de serviço da minha mãe, onde ficou aposentada e com o vidro quebrado por um bom tempo.
Até que eu me mudei e decidi dar um novo destino para a pobre mesinha. Bom para mim, que ganhei uma mesinha gastando só o material da reforma. E bom para mamãe, que se livrou de um entulho.

Olha com que cara ela entrou na Casa de Amados:


Tinha uma borda de metal, está vendo? Em um dos lados, o metal já estava solto. Arranquei com a mão mesmo. Mas a cola de 35, 40 anos atrás não veio com o dito cujo. Ficou no móvel.


Aproveitei para arrancar os outros lados, com a ajuda da ponta do estilete. Foi até fácil essa parte. O difícil ainda estava por vir: retirar a cola. Essa parte me deu muito, mas muuuuuuuuuuito trabalho! A lixa grossa sozinha não estava dando conta do recado. Tive que apelar para outra técnica - raspar com estilete. Isso me tomou algumas horas - para não dizer dias, já que o tempo que eu tinha para me dedicar ao móvel era curto.
Depois, passei para uma lixada. Uma lixada de verdade, com vontade. Daquelas de deixar o braço doendo.
As partes machucadas pelo tempo, eu resolvi com massa para madeira. Passei com espátula e deixei secar. Depois, lixei de novo para uniformizar a superfície.

Em seguida, passei um pano úmido para tirar toda a poeira. Para pintar, usei tinta PVA para artesanato fosca.

Uma dica, antes de prosseguir: alguns dias antes de eu começar a pintar a mesinha, a Thalita, do Casa de Colorir, publicou um tutorial excelente, muito bem explicado, de Como pintar um móvel estilo Casas Bahia. Está certo que essa mesinha não era estilo Casas Bahia, mas porque não aproveitar as dicas de quem entende do assunto muito mais do que eu? Então, se você quer pintar um móvel, vale a pena conferir esse post da Thalita. Foi o que eu fiz!

A primeira demão fica feia mesmo, não se assustem!


Reparou nesse metalzinho que tem no pequeno vão? A tinta não pegou. Teve gente que me perguntou porque eu não tirei esses também, como tinha feito com os de cima. Aqueles estavam meio soltos. Esses aí, não. E com o pouco espaço que eu tinha para meter o estilete, a chance de fazer um estrago e não conseguir tirar era enorme. Seria uma operação arriscada.
Mas como nesta vida tudo tem solução, era só pensar um pouquinho que o problema se resolveria.

A solução se apresentou com um nome: papel adesivo. Não foi o contact, meu amado desde os tempos da casa da minha mãe. Foi o da marca Alkor. É um pouco mais caro que o contact, mas tem uma textura que parece papel de parede. Neste caso, eu comprei este porque gostei da estampa.




Acabou? Não! Tem mais!

Lembra que eu falei lá em cima, que a mesinha estava aposentada com o vidro quebrado? Era só uma pontinha, na verdade. O faz-tudo do prédio da minha mãe quebrou meu galho fazendo um remendo. Funcionou mais ou menos, porque depois ele se soltou. Se eu colasse de novo, era capaz de soltar mais uma vez. E convenhamos, embora fosse pequenininho, não era uma coisa lá muito bonita, e eu colocava a cuia de chimarrão (que eu uso como porta lápis) para tampar.

De novo, o adesivo alkor entrou em cena, para prender e tampar o remendo:









 Agora a mesinha está terminada e fazendo charme ao lado do meu sofá cinza.


A mesinha pergunta para vocês:

- E aí, gostaram do meu visual novo?

1 de novembro de 2012

A história do rack

Conhece o tal do meio caminho andado? Pois é. Encontrei o dito cujo aqui no apartamento quando me mudei para cá. Antes de mim, aqui morou a minha tia e ela fez móveis planejados na casa inteira. Sou grata a ela, porque isso me poupou dinheiro e reconheço que são móveis bons.

Acontece que cada pessoa tem um gosto e necessidades diferentes. Eu particularmente, não teria feito móvel planejado na sala. Mas quando vim para a Casa de Amados, tinha um rack enorme aqui. E eu não estava lá muito feliz com ele. Primeiro, por uma questão de estilo: eu gosto de racks simples e pequenos. Segundo, porque ele impedia a criação de um canto de leitura que eu fazia questão de ter.
Precisava mudar!

Era era assim, ó:



Olha como ele ocupava duas paredes. Eu queria um canto de leitura na parte que tem os nichos. Aproveitem para reparar na cortina no cantinho direito. Ali é a minha varanda.

Chamei um marceneiro para executar a primeira parte da minha ideia. O pedaço da segunda parede, onde tinha os nichos foi retirado, bem como as prateleiras e as gavetas à esquerda.


Depois de algumas semanas, ele ficou assim:





Reparou nos detalhes?
1- À direita, como o móvel não era reto, por causa da angulação da parede, ele ganhou essas pequenas prateleiras, para dar um melhor acabamento.
2- À esquerda, onde ficavam as gavetas, agora moram um puff e o relógio cuco, que não aparece direito na foto, só o "rabinho".
3- Alguém notou o Pense Bem ali embaixo? É, quis deixar registrado que aqui mora alguém que foi criança no início dos anos 90.
4 - As portas!

Mas o que o marceneiro fez ali?
O marceneiro não fez nada. Aí é que entra o tal do faça-você-mesmo!

Olhem mais de perto:


Eu não me indentificava com cor das portas nem com os puxadores. Resolvi o problema com contact de bolinhas + puxadores novos.

O passo-a-passo para colar o contact tem aqui, no post de A Casa que a Minha Vó Queria, da Ana Medeiros. Ela recomenda a fazer espuma com esponja na fórmica.  Esse móvel não é de fórmica, mas a técnica deu muito certo no mdf. Esse é o segredo para não formar bolha!
Só fiz uma coisa diferente: não cortei as sobras com estilete. As sobras eu dobrei para dentro, e lixei por cima da dobrinha com lixa fina 150. A sobra se solta e eu achei que com essa técnica eu teria menos chance de errar.

Agora eu tenho uma cadeira e uma mesinha para ler! Tenho um cantinho de leitura para chamar de meu!
Ah, lembra que eu falei onde era a varanda aí em cima? Ela é a fonte de luz que tenho. Reparei que desde que dimunuí o móvel, o apartamento ficou bem mais claro, já que não há mais barreira para a luz. Isso fez muita diferença no ambiente.

Dona Juliana, e as partes que "sobraram do móvel"? NADA foi para o lixo, te garanto. As gavetas estão guardadas, mas já tem destino certo. As ripas viraram um pequeno armário na área de serviço onde guardo a tábua de passar, a vassoura, os sacos de supermercado e produtos de limpeza.



Qualquer dúvida, é só perguntar nos comentários.
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