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3 de setembro de 2013

Saí de casa. E agora, como faz para decorar o cafofo novo?

Esse post era para ter sido feito ontem, mas estou viajando a trabalho e a internet do hotel não colaborou comigo. =/

Ontem fez 1 ano que saí de casa para morar sozinha. Há 1 ano, eu realizei um sonho e tudo eram flores, certo? Não. Claro que eu fiquei feliz, tanto que quando recebi a notícia de que poderia ter um cantinho para mim, eu saí pulando (não, não é força de expressão, eu saí pulando mesmo). Mas depois que cai a ficha, vem a parte chata. Transferir as contas do apartamento para o meu nome, e trocar o endereço das minhas contas pessoais. Vem também uma pitadinha de medo. O que comprar? O dinheiro vai dar? Dará para comprar tudo ou terei que priorizar e morar acampada durante um tempo? Como decorar?
Agora, quando olho para setembro de 2012, percebo que foram vários os fatores que fizeram com que a minha mudança não fosse tão difícil no quesito financeiro e que permitiram que eu colocasse o apê com a minha cara relativamente rápido.



Cadeirinha da infãncia fez as vezes de uma mesinha de cabeceira nos primeiros dias.


1) Aprenda a gastar menos do que ganha:

Não importa qual é o seu salário, adeque seus gastos e suas necessidades a esse dinheiro. Lembre-se de que na casa dos pais, você sempre tem menos conta a pagar. Morando sozinha, a gente se vê obrigado a assumir despesas de luz, gaz, condomínio/ aluguel, mercado... se você gastar todo o seu dinheiro morando com seus pais, como assumirá as despesas de uma casa?
Guarde esse dinheiro que você deixou de gastar. Estipule um valor para guardar por mês. Eu fiz isso, e quando entrava dinheiro extra (13° e férias), eu guardava também.

Porque? Foi graças a esse hábito que não precisei morar acampada. Consegui comprar geladeira, fogão, máquina de lavar, cama, tv, sofá e mesa de jantar. Os eletrodomésticos foram todos do modelo mais simples, porém suficientes para as minhas necessidades. Muitas vezes a gente consegue um desconto bem bacana comprando à vista.

2) Compre uma coisa de pequeno porte por mês:

Sabe aquelas coisinhas úteis de casa que são baratas e nem dói no bolso? Tipo, um jogo de talheres, um saleiro, uma toalha de banho, um jogo de copos, uma saboneteira, descanso de panela. Então, compre um item desses por mês e arrume um lugar no armário só para eles. Pode parecer bobagem, mas uma coisa barata por mês não dói. Agora tente comprar tudo isso de uma vez só: é uma facada digna de levar qualquer ser normal à falência, rs.
Uma vez, uma amiga minha se mudou e comentou ter deixado uns 500 reais para trás com esse monte de coisinhas baratas.
Pode comprar objeto decorativo nessa fase? Se você já souber qual é a sua vibe, pode. Meus porta-copos do Chaplin que hoje enfeitam a geladeira são dessa época. Mas eu aconselho a focar mais nas utilidades domésticas.
Ter feito isso me salvou! O que ficou faltando, ganhei em dois chás de casa nova que fizeram para mim.

Sofá-cama


3) Saiba/ descubra suas reais necessidades:

Não adianta dar uma de afoito e sair comprando tudo que vê pela frente. Sem analisar o que realmente precisamos , corremos o risco de comprar algo que não caberá no espaço ou que não atenderá às nossas necessidades. Isso é um desperdício de dinheiro.
Quando eu estava procurando um sofá, fui a quase todas as lojas que você pode imaginar: Tok  Stok, Viterbo, Fernando Jaeger... me apaixonei por um modelo do Fernando Jaeger, se eu pudesse escolher, teria ficado com esse. Mas refleti que moro num quarto e sala, tenho parentes e amigos fora do Rio, um sofá-cama seria muito útil para mim. E assim, acabei comprando um na Lubepi, uma loja de móveis no Catete. A estética perdeu um pouco, mas casa não é uma coisa para inglês ver... é um lugar onde você deve ter sus necessidades atendidas.

4) Busque referências:

Se você sonha em sair da casa dos pais, comece a pesquisar, buscar coisas que você gosta e que componham seu estilo. Não precisa definir  de uma maneira tão rígida o que você quer, mas se tiver uma ideia do que te agrada, facilitará na hora de buscar soluções econômicas para decorar o cantinho novo.
Eu por exemplo, sabia que queria algo que me remetesse a Mondrian na sala. Foi a partir daí que coloquei molduras em vermelho, amarelo e azul na parede do jantar e arrumei a sala toda seguindo a paleta das cores primárias  e escalas de luz (branco, preto, cinza).

Poltrona logo assim que a ganhei.


5) Garimpe! :

Sempre tem alguém querendo se desfazer de algo ou que tem móveis sobrando. Pode acontecer de você conseguir ganhar alguns móveis, caso contrário, terá grandes chances de encontrar coisas a preços bem mais acessíveis. Foi assim que consegui a mesinha lateral que virou amarela, a poltrona do cantinho de leitura, a mesinha redonda que fica ao lado da poltrona, as cadeiras do jantar, a antiga mesinha de cabeceira, o atual criado mudo, o banquinho de sapo.  Não conseguiu com a família e os amigos? Parta para os brechós, para o exército da salvação.
Se escolher garimpar numa feira de antiguidades, como a Feita do Lavradio e a da Praça XV, dê uma pesquisada nos preços antes. Essas feiras são pontos turísticos e tem vendedor que mete a mão.


6) Não tenha medo de colocar a mão na massa:

Essa é tão óbvia, que nem valeria a pena comentar, né? Sabemos todos que a maneira mais barata de decorar é arregaçar as mangas.


Esses são os pontos que observei ao longo de 1 ano. Se você tiver mais alguma dica e quiser falar, fique à vontade!
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14 comentários :

  1. É bem isso mesmo Ju, eu só a quase 4 anos sei o que é isso. As prioridades mudam, mas criatividade em todos os setores e decisões é fundamental! Já passamos muito aperto, mas hoje em dia aos poucos estamos deixando a casinha do jeito que a gente quer (embora ainda não termos casa própria, rs). Devagar e sempre! Acho que o afobamento pode atrapalhar um pouco.

    Adorei as suas dicas e o seu sofá cama (aqui nosso sofá da sala também é um sofá cama pelo mesmo motivo, rs.).

    Um beijo,
    Re.

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    1. Né? Melhor ter um sofá cama que ter que colocar as visitas para dormir no colchonete. =)

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  2. Hola Juliana creo fundamentalmente que uno debe gastar lo menos que puede, sobretodo en estos tiempos,, y tratar de reciclar al máximo

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  3. Adorei as dicas,isso vale não só p quem vai ou mora sozinho,mas tb p quem quer dar um tapa no visu da casa,sem gastar mto.Vale msm td q disse penchinchar e bater perna,a dica de comprar um objeto por mê,vou levar em conta,assim terei certeza q não vou estourar o orçamento.Bjs!

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    1. De fato, serve para várias circunstâncias. Mas foquei a saída da casa dos pais, porque foi o que vivi, e também, porque em geral é um momento mais crítico: é quando você não tem nada e tem que montar uma casa do zero.
      Beijos

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  4. Nossa,esse post me remeteu quando me separei do meu primeiro casamento há alguns anos...Aluguei um apto de cara e fui morar sozinha.Foi uma descoberta,e realmente garimpar coisas da familia e amigas é uma salvação.Hoje em dia vejo como evoluí e sempre coloco em primeiro lugar o que será útil e bonito aos olhos.
    ADOREI AS DICAS!! =]

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    1. A gente aprende muito com as experiências. Não adianta ter um móvel bonito se não for útil, mas também, ser útil e a estética não te agradar, também não é muito legal, né?

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  5. Ju adorei o post! Morar sozinha nos faz crescer e aprender todos os dias! Fora que dá para fazer o que quiser rs- liberdade com responsabilidade é tudo! Tudo de bom pra você e para a sua casinha linda! bjinhos Rafa

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    1. Com certeza. Acho que aprendi muita coisa nesse período que estou morando sozinha.

      Beijos

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  6. Olá,gostei muito de seu blog,no meu blog tem algumas ideias de como reciclar algumas coisas que normalmente encontramos no lixo,se quiser dar uma espiadinha,aqui está:
    http://rosaluizaartesanatos.blogspot.com.br/

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  7. "Casa não é uma coisa pra inglês ver!" - essa frase foi incrível! rs. Super concordo. Realmente acho que deve ser uma experiência e tanto montar sua própria casa e mantê-la! Estou aprendendo muito no meu processo e tenho certeza que ainda tenho muuuuito pra aprender... Bjs!

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    1. É que eu conheço uma pessoa que é do tipo "nada pode na minha casa". Não deixa o filho se esparramar no sofá da sala, não pode ver um fio de cabelo no chão. Não aguento! Casa tem que ter conforto... e conforto para mim é ter o direito de andar descalça e subir no sofá com os pés sujos (não é à toa que meu sofá tem capa), me esparramar para ver filme e comer ruffles com um porta copo no chão...
      Quanto ao aprendizado, acho que sempre temos muito a aprender. =)

      Beijos.

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